Há muitos, muitos anos existia um reino chamado Reino dos Olhos Planetários. Era um reino muito prestigiado, ou seja, um reino com «R» grande.
O Reino dos Olhos Planetários era conhecido pela alegria constante e contagiosa dos seus habitantes. Eram sonhadores natos.
Porém havia já algum tempo que não sonhavam, e por isso ficaram muito desanimados. Naquele
reino, não haver sonhos era o maior problema da «Historia dos Grandes Problemas de Sempre!»
Dizia-se então, que os cristais do sono estavam presos, só faltava saber onde porquê.
Certo dia no palácio as quatro princesas passeavam calmamente no jardim.
- Menina, aquele ali ao fundo não é o pai? Olhem se não é parece! – interrogou a Princesa Cristal – de – Fogo, geralmente conhecida por Chama.
- Sim, é o pai, mas quem é aquele a seu lado? – perguntou a princesa Cristal – de – Água, chamada habitualmente de Aqua.
- Não faço a mínima ideia de quem possa ser! Onde anda a Ária (princesa Cristal – de – Ar) – perguntou a princesa Cristal – de – Terra, conhecida por Terícia.
Quando deram por Ária, já ela se escondia atrás de um arbusto a ouvir a conversa do pai. Correu para as irmãs e disse-lhes para se dirigirem para o salão de baile. Então disse:
- Manas, aquele homem com um ar sinistro é o Guardião da Gruta dos Cristais de Sono. O pai não quer que eles sejam descobertos pois assim as pessoas vão voltar a ser muito alegres e a fazer o que lhes apetece. Temos de fazer alguma coisa. A gruta fica mesmo atrás do palácio. Precisamos de ajuda!
- Nós podemos ajudar! - responderam quatro vozes em coro
Quando olharam, viram quatro cavaleiros, que estavam apaixonadas secretamente.
- Podem contar connosco para a expedição à gruta. Ouvimos a vossa conversa, por mero acaso – disse um dos cavaleiros, este chamado Pedro.
- Aceitamos, mas tenham cuidado, com estas coisas nunca se sabe! – responderam as princesas novamente em coro.
Então lá foram, andaram muito, quando chegaram à entrada da gruta viram o tal Guardião da gruta de que as princesas falavam.
- Não podem entrar aqui, vão-se embora! - ordenou o guardião da gruta.
- Não iremos por todo o dinheiro e valores deste mundo disse Pedro.
Pegaram nele com toda a força e atiram-no contra uma rocha, perdendo assim os sentidos.
- Ele deve estar assim durante um bom tempo! – disse um deles, este chamado João.
E então lá andaram, andaram muito, ultrapassaram obstáculos e decifraram códigos.
Chegaram então a um lugar que tinha um cristal enorme, com sonhos dentro.
- Como é que vamos levar isto até à cidade? - perguntou o cavaleiro Luís
- Olhem, reparem, aqui diz: «Só poderá levar este cristal quem tiver um grande sonho»
- Pessoal, nós temos o sonho de casar com as princesas! Vamos tentar! – disse Rui
Então todos puseram a mão por cima do cristal e disseram:
- Temos o sonho de casar com as quatro belas princesas! - disseram em coro
Então o cristal começou a brilhar, um brilho intenso que os ofuscou durante algum tempo, mas acabou por tornar-se muito leve e mágico, trazendo uma bela claridade ao reino.
Ao chegarem à cidade o Imperador já os esperava, tentou detê-los, ameaçou-os… fez de tudo para tentar impedir que eles conseguissem abrir os cristais, acabando assim por contar o seu plano diabólico. E os habitantes com tanta raiva atiraram-no ao mar e nunca mais ninguém soube alguma coisa sobre o paradeiro do Imperador.
Todos acabaram por voltar a sonhar! Houve uma grande festa na cidade e os cavaleiros e as princesas foram os convidados de honra!
Quanto ao sonho dos nossos das princesas e dos cavaleiros, não se casaram, mas nem todas as histórias podem ter um final feliz!
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA, nº21
adoro com"A"grande o teu texto
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