Há muitos séculos, na Grécia, vivia um Deus chamado Atólis. Este era um homem forte, corajoso e lutava sempre por aquilo que queria alcançar.
Certo dia, veio a saber que tinha sido separado do seu irmão gémeo à nascença. Nunca poderia ter sabido disto porque o seu pai tinha falecido num combate, três meses antes de eles nascerem, e a sua mãe faleceu durante o parto.
Como este Deus lutava sempre por tudo o que queria, começou à procura do seu irmão.
Viajou por muitos lugares diferentes. No mar enfrentou tempestades, caminho por florestas onde enfrentou vários animais ferozes e onde procurou comida para sobreviver. Fez tudo isto pelo seu irmão. Passado algum tempo encontrou-o finalmente, chegou perto dele e disse-lhe:
- Sou Atólis, o teu irmão gémeo. Andei muito tempo à tua procura e finalmente encontrei-te.
Muito espantado, o seu irmão respondeu-lhe:
- Eu sou Zanit. Sabia que os meus pais tinham falecido, mas não imaginava que tinha um irmão gémeo. Mas estou muito feliz por ter alguém da família. Foste muito destemido em ter andado tanto tempo sozinho à minha procura e nunca ter desistido.
Daí em diante, estes dois irmãos nunca mais se separaram. Para onde uma ia, o outro ia também. Estes queriam aproveitar todo o tempo que lhes tinha sido tirado.
E Atólis, por nunca ter desistido de procurar o seu irmão, ficou conhecido como o Deus da Família.
Contributo de Filipe Loureiro, 6ºC
A DEUSA DA NATUREZA
Há muito, muito tempo, havia uma mulher chamada Natureza. Ela era conhecida na terra onde vivia, por tratar de animais abandonados, cuidar das plantas, ir às florestas para dar comida aos animais que lá viviam… mas os vizinhos e as pessoas que moravam lá perto não gostavam dela.
Elas pensavam que o que ela fazia pelas plantas e pelos animais não passava de um desperdício de tempo, e que não valia a pena. Por isso, não tinha ninguém que quisesse ser amigo dela.
Um dia, um dos deuses ouviu falar dela pelas suas boas acções e pensou que como não havia ninguém como ela, que deveria tornar-se uma deusa. Nem todos os deuses concordaram logo e disseram:
- Vamos primeiro enviar-lhe um animal, que tenha uma pata partida ou que esteja doente. E depois, se ela o tratar, mandamos o animal dizer-lhe para vir ter connosco
E assim foi. Mandaram-lhe, mesmo à porta de casa, um cãozinho com uma pata partida. Natureza mal o viu, pegou nele e pô-lo em casa. Os vizinhos começaram a gozar. Ela, muito atrapalhada com o cãozinho, logo o tratou. O cão estava a observá-la, e então disse-lhe:
- Obrigado por me tratares! Eu fui enviado pêlos deuses. Mandaram-me dizer-te para ires ter com eles.
Natureza fez o que o cão lhe mandou. Seguiu o cão até às portas do palácio e entrou. Um deus disse-lhe:
- Por te preocupares com os animais, plantas… nós oferecemos-te um dom. Tu vais ser uma deusa, chamada Natureza, o que vai significar animais, plantas, água, terra… e vais ser reconhecida por todos!
Natureza aceitou de imediato.
Contributo de Natacha Alvarenga, 6ºE
Era uma vez um deus chamado Knork que vivia com seu pai Zeus, eles eram os mais conhecidos naquela montanha mais alta que se chamava Olimpo.
Nos seus passados, Zeus e seu filho Knork tiveram de lutar durante onze anos, para conseguir derrotar o irmão de Zeus que estava sempre a pôr o nariz onde não era chamado, mas Zeus compreendia o seu irmão.
Nos dias das suas infâncias, Zeus e seu irmão estavam sempre a brincar um com o outro e, quando eles saíram de casa para irem brincar lá para fora, um mini deus deu conta que eles estavam so
zinhos, por isso pensou:
- Como eles estão sozinhos vou aproveitar para os assustar…-bu!!
-Ai, que susto! – exclamou o irmão de Zeus
-Zeus nunca mais me assustes, já não falo mais contigo!
-Mas eu não fiz nada, foi um mini deus que estava atrás de nós.
Zeus contou a seu filho tudo que aconteceu, e logo Knork pensou em ir a casa do irmão de Zeus.
Zeus quando viu o Knork a sair de casa disse-lhe:
- Onde vais com tanta pressa?
- Vou ver do seu irmão!
- Lá isso é que não vais, ele é muito perigoso para ti.
E o Knork foi-se embora sem ouvir o que o pai lhe disse. Knork quando chegou a casa do irmão de Zeus, perguntou-lhe:
- Porque fez mal ao meu pai?
- Quem é o teu pai?
- O meu pai é Zeus!
- Ah, então tu és o tal filho do meu irmão totó.
- Ah!Ah! que engraçadinho, quando eu apanhar o teu pai vais ver o que lhe vai acontecer.
Knork lá foi com o seu tio. Quando chegaram a casa de Zeus, Knork foi logo chamar o pai, e quando chegou ,ficou com cara de espanto a olhar seriamente para o filho e para seu irmão, que fazia caretas.
Lá, Knork irritou-se e pai e filho começaram a lutar contra o irmão de Zeus.
Pai e filho foram os grandes vencedores desta batalha, toda a gente ficou a olhar, e estavam tão contentes que lhes fizeram uma vénia.
Uma vez que trabalharam em equipa foi-lhes dado a qualidade de Deuses da Esperança.
Contributo de João Pereira, 6ºA, nº15
UNIDAS PARA SEMPRE
Era uma vez duas lindas raparigas de cabelos castanhos e olhos verdes , chamadas Ami e Zade . Eram melhores amigas desde sempre , adoravam – se intensamente e faziam tudo juntas , passavam grande parte do tempo uma em casa da outra , ou a passear pelas ruas e jardins enquanto tinham grandes conversas e desabafavam.
Um dia a Zade teve um grande desgosto familiar, pois os seus pais separaram-se, Zade pensou que o mundo iria desabar .
Muito triste com a situação , Zade foi a correr ter com Ami para desabafar e terem mais uma das suas longas conversas , passaram – se horas , o assunto da conversa já tinha mudado por tentativa de Ami aparentemente conseguida .
Ami farta de ver a amiga chorar , decidiu falar com a sua mãe e perguntar se Zade poderia ir viver para sua casa , a mãe de Ami nunca iria negar abrigo à melhor amiga da sua filha , Zade apesar de triste com a separação dos seus pais , ficou feliz com a atitude que a melhor amiga tinha tido ao deixá-la viver em sua casa . Os pais de Zade compreendendo a tristeza da filha , deixaram-na ir mas só até ela se habituar à ideia da separação .
Zade passou assim a a enfrentar o problema com “outros olhos” e voltou a esboçar o seu tão lindo sorriso .
Certo dia , Ami e Zade foram dar um passeio e puseram a conversa em dia .
- Ami tenho uma coisa para te dizer. – Disse Zade num tom de voz preocupado.
- Diz Zade , já sabes que comigo podes falar de tudo . – Disse Ami ansiosa por saber o que a melhor amiga tinha para lhe dizer .
- Recebi hoje um telefonema da minha tia Catarina , a perguntar se quero ir viver com ela para o Alentejo . – Disse Zade num tom aliviado por finalmente ter coragem de falar nesse assunto à melhor amiga .
- Olha Zade eu não te irei pressionar a tomar nenhuma decisão , faz aquilo que achares ser o mais certo para ti.- Disse Ami intrigada com a decisão que Zade iria tomar.
Passaram-se dias com uma rotina normal de melhores amigas , até que chegou o tão esperado momento.
Zade chamou Ami ao seu quarto para terem a tão ansiada conversa .
- Ami tomei a minha decisão . – Disse Zade .
- Sim , diz . - Disse Ami ansiosa .
- Decidi ficar contigo , porque tu para mim és como se fosses família e depois de tudo o que vivemos juntas e o que tu fizeste por mim , jamais te deixaria . – Disse Zade feliz.
- Ainda bem que tomaste essa decisão , e obrigada por achares que a atitude correcta é ficares ao meu lado . – Disse Ami felicíssima.
Já no Verão , Ami e Zade foram passar férias ao Algarve .
Todos os dias , elas iam passar a manhã e a tarde numa pequena praia perto de um rio .
Enquanto Ami estava deitada na toalha , a ouvir música , Zade foi ao rio molhar-se um pouco pois estava muito calor .
Sem dar conta , Zade foi mais longe do que devia e atrapalhou-se já desesperada , gritou como nunca antes tinha gritado , com todas as suas forças :
- Socorro ! – Gritava ela .
Ami quando deu conta da situação em que Zade se encontrava foi logo a correr para o rio para ajudar a amiga , pois ela não sabia nadar .
- Zade ! Espera ! Aguenta !- Gritava Ami já a chorar de aflição pelo que se passava .
Ami e a sua mãe , não chegaram a tempo e Zade já tinha perdido a vida .
Ami nunca ficou tão triste em toda a sua vida , e nunca deixara cair tantas lágrimas pelo seu rosto .
Foi tão difícil para Ami pensar que poderia ter ajudado a sua melhor amiga e não o conseguiu por uma questão de segundos. Nunca se iria perdoar por isso !
Já no enterro, amigos e família de Zade estavam reunidos para um adeus triste até que reparam em Ami sentada a um canto lavada em lágrimas .
Os pais e a família de Zade foram ter com ela e disseram-lhe:
- Ami , não penses que tiveste culpa pela partida da nossa pequena Zade , foi uma coisa que aconteceu , e todos nós estamos tristes . Mas foste és e sempre serás a sua melhor amiga , e fizeste tanto por ela … nunca nos iremos esquecer , deste-lhe casa quando ela estava a passar por um momento difícil , ouviste-a quando ela precisava de um ombro amigo . Por isso “coroamos-te” Deusa da Amizade ( Ami – Zade ) será a palavra que vos unirá para todo o sempre .
- Obrigada .“Amizade” é a minha palavra preferida . – Disse Ami orgulhosa.
E assim , Ami ficou a Deusa da Amizade , as pessoas honraram-na e a partida de Zade não foi esquecida e os momentos bons com ela também não.
Contributo de Maria Inês e Rita Costa, 6.ºA
POBRE MAS AMIGO
Era uma vez um camponês chamado Zados. Ele era muito pobre e trabalhava bastante contudo ele era muito amigos das pessoas, mesmo daquelas que falavam mal dele.
Certo dia, apareceu em casa dele um vizinho.
- Por favor pode emprestar-me dinheiro para eu comprar comida?
- Eu tenho pouco dinheiro para mim, mas temos que ser uns para os outros.
Zados deu-lhe dinheiro e o vizinho foi-se embora. Quando já estava longe da casa de Zados, disse a outros vizinhos:
- Aquele homem é mesmo burro, tem pouco dinheiro e ainda me emprestou.
- Amanhã vou lá eu. – Disse um.
- E depois de amanhã vou lá eu. – Acrescentou o outro.
E assim o fizeram. No dia seguinte um deles foi lá a casa e no seguinte dia foi lá o outro.
Zados emprestou o dinheiro, mas depois ficou sem nada. Procurou todos os vizinhos a quem tinha emprestado o dinheiro e disse-lhes:
- Por favor, podem pagar a dívida que me devem?
- O que estás para aí a dizer? Não sabemos do que estas a falar. – Disseram todos em coro.
Zados ficou chocado, foi amigo de pessoas que não conhecia e depois viu como estas foram injustas.
- E agora o que é que eu faço sem dinheiro e sem comida? Como é que eu vou sobreviver?
Ele foi para casa procurar comida, mas não conseguiu encontrar nada. Foi ao mercado ver se lhe davam algo para comer. Mas não lhe deram nada. Então ele decidiu roubar. Mas depois pensou que isso era errado e arrependeu-se. Disse baixinho para si:
- Eu tenho esperança, vou conseguir sobreviver.
Mas infelizmente acabou por morrer.
Fez um longo caminho até ao céu e encontrou Zeus.
- Foste muito corajoso, humano. Vou nomear-te deus da amizade.
E assim ficou Zados, o deus da amizade.
Contributo de Miguel Martins, 6ºA
SÊNI
Sêni foi uma deusa grega, deusa essa que ficou conhecida pela “ Deusa da Amizade”. Era ela que fazia grandes amizades entre humanos (ou mortais). E não só, Sêni também ajudava nas reconciliações entre amigos.
Sêni era a mais bela das deusas, sendo também irmã do deus dos deuses, Zeus. Sêni era a mais nova dos seus irmãos.
As suas vestes eram feitas de seda pura, transparente e com flores de variadas cores e feitios. Nos seus pés tinha sandálias feitas de beijos de amizade que tinha colhido das pessoas que ajudara durante muitos e muitos anos. Tinha também na sua face sinais de paz e de amor. Na sua cabeça usava uma coroa feita com pétalas que iam caindo ao longo do tempo do seu vestido de seda.
No seu pulso usava uma pulseira que simbolizava paz, amor, esperança, solidariedade e compreensão que eram cinco das muitas qualidades de uma deusa.
Sêni não só ajudava mortais, como também resolvia muitos dos conflitos entre deuses, principalmente entre os seus irmãos e irmãs.
Os gregos adoravam principalmente Sêni porque ela era muito carinhosa com todos eles. Também era bondosa, sincera, atenciosa e respeitadora de todos aqueles que a respeitavam.
Infelizmente, Sêni tornou-se a deusa do inferno anos mais tarde por causa de ter desobedecido a várias regras dos deuses. Tornou-se arrogante, desobediente e por mais incrível que pareça mortal. Décadas mais tarde, Sêni morreu porque o deus do inferno, Bresco, a assasinou.
Foi sepultada no Olimpo, a mais alta montanha da Grécia, por Zeus seu irmão.
Diz-se que ainda hoje estão enterrados os seus restos mortais, para ser lembrada como exemplo para todos os gregos.
Contributo de Inês Matos, 6ºA
Histórias de amor são o que não faltam por aí, e esta é a nossa vez de vos contar a história de uma deusa chamada Melanie.
Reza a lenda que tudo começou há muitos, muitos anos. Tudo começou quando Melanie tinha quinze anos, a rapariga era morena, tinha sardas, uns longos cabelos ruivos, tinha uns lábios brilhantes carnudos e volumosos e os olhos mais bonitos do mundo, eram azuis claros, como o mar, ao olhar para a Melanie, só se via ternura e simpatia.
Era uma adolescente, que só por si não é uma fase muito fácil da vida ainda por cima numa rapariga como a Melanie.
Nunca tinha conhecido a mãe pois morrera quando Melanie tinha apenas cinco meses.
A jovem vivia numa das imensas ilhas da Grécia, numa pequena cidade.
Era daquelas em que toda a gente se conhecia e em que os dias eram sempre iguais.
Ora um dia o pai de Melanie decide mudar-se para Atenas. A pobre menina ficou muito triste por deixar a casa e a cidade mas por outro lado ficou feliz porque provavelmente Atenas podia ser uma boa cidade para fazer amigos, visto que naquela pequena cidade não havia muitas pessoas da sua idade.
Não demorou muito a habituar-se à vida da cidade e em duas semanas já tinha feito imensas amizades e toda a gente a adorava. Bem, nem toda a gente havia um grupo de três raparigas a Stefani, a líder do grupo, a Stacy e a Sarah que faziam tudo o que a Stefani mandava. Eram raparigas cuscas, egocêntricas e sem escrúpulos. O mais inacreditável é que eram muito populares e as amigas da Melanie trtavam-nas pelas «Miss egocêntrica e os cães de guarda».
Mas passando um pouco mais à frente… Um dia a Melanie viu pela primeira vez o namorado da Stefani e ele viu-a a ela, os olhos deles cruzaram-se, o seu olhar profundo paralizou-os por completo, parecia que o muno não existia, até que… Stefani chamou pelo namorado, que tinha entrado em estado de tranze po Melanie.
Dizem que foi amor à primeira vista. Mas ele estava com a Stefani e isso nada podia mudar.
- O namorado a Stefani é bem giro…- Comentou Melanie com as amigas.
- E simpático. Olhem não sei como é que ele consegue namorar com uma rapariga daquelas! - exclamou uma das amigas.
- Ela ao pé dele é muito certinha, mas ele sabe perfeitamente o que ela é com as outras pessoas! – disse outra amiga
Melanie tentava não pensar naquele rapaz, mas era impossível. Tinha a sensação que ele era o tal.
Mas mal ela sabia que dias melhores aí viriam…
O que a Melanie não sabia era que a Stacy tinha visto o olhar entre a Melanie e o namorado da melhor amiga. Claro que foi logo contar tudo à Stefani e à Sarah.
A Stefani ficou com vontade de matar a Melanie e logo arranjou um plano…
A ideia era na visita de estudo do liceu, empurrá-la nas escadarias. E assim foi, enquanto estavam todos a prepar-se para descer as escadas, Stefani preparava-se para empurar Melanie, mas por azar dela, o seu namorado pos-se á frente pois tinha percebido o que se estava a passar, derrepente, só se ouve um estrondo, o rapaz, para salvar Melanie, pos-se no lugar dela, e por azar, foi ele que morreu.
Melanie, não queria acreditar que a pessoa que ela tentava esquecer, tinha morrido, e nunca mais iria voltar. A menina, aproximou-se do rapaz a chorar amargamente como nunca na vida, nunca tinha sentido aquilo na vida. O rapaz estava a sangrar, a pobre rapariga, que tinha quase morrido de desgosto pela segunda vez, pois era a segunda pessoa que tinha morrido. Começava a pensar que deveria ser obra do destino perder as pessoas que ama. Antes que os paramédicos chegassem, despediu-se do rapaz com um beijo, e como por magia, o rapaz abriu os olhos com um ar de serenidade, Melanie, chorou mais do que antes, mas agora, era de felicidade.
Diz a lenda, que foi Melanie a razão de o rapaz não ter partido para o céu. Estava agora agradecida a Zeus. Mas no seu íntimo sabia que era a mãe que estava a olhar por ela.
Ainda hoje se diz que Melanie tem a capacidade de fazer com que pessoas que gostem uma da outra fiquem juntas, e que tem a capacidade de fazer realizados os amores que se consideram «proibidos».
Zeus, o pai dos Deuses deve ter muito orgulho em Malenie porque é uma deusa com um excelente coração e cheia de amor para dar…
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA
MELIRIA E OS SEUS IRMÃOS
Numa pequena aldeia, as pessoas tinham quintas, animais, cultivavam, e as crianças brincavam no mato até o céu ficar pintado de preto com estrelas brilhantes prateadas. Numa das quintas da aldeia, vivia uma família que era constituída pelo os pais e 13 irmãos, Zeus, Hera, Hefestos, Atenas, Apólo, Artémis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter, Posídon e Meliria. Era a odiada por todos eles, nunca se soube porquê, pois ela era a mais solidária da aldeia, não conseguia ver ninguém triste que precisasse de ajuda, largava tudo o que tinha de fazer e ia ajudar essa pessoa. Passado algum tempo, uma das colegas de trabalho dos 13 filhos, como tinha muita inveja da mãe dos irmãos por ser tão boa em tudo o que fazia, decidiu tirar-lhe o que mais gostava, os filhos.
Certo dia, os irmãos estavam todos em casa, menos Meliria, e a colega da mãe deles bateu à porta. Um dos irmãos foi abrir a porta enquanto os outros foram atrás dele, como sombras de seu irmão, ao abrir a porta todos sentiram um arrepio na espinha, começaram todos a tremer e o seu coração batia mais do que um cavalo a cavalgar. Já aberta a porta, a colega da mãe dos irmãos estava com um ar arrepiante, estava vestida de castanho e tinha um velho livro na mão.
- Bom dia, podem-me fazer um favor ? Podem-me dar um copo de água ?- perguntou com um risinho entre os dentes.
Os 12 irmãos, deixaram a senhora entrar e quando se voltaram, Plof !, a senhora tinha transformado os 12 irmãos em 12 gatos, os gatos miavam sem parar, estavam assustados e revoltados por terem cometido o erro de deixar entrar a senhora, enquanto eles estavam aflitos, a colega da mãe correu em direcção à porta, mas para azar dela deixou cair o livro que tinha nas mãos. Pouco tempo, Meliria chegou a casa, ao entrar, reparou que a porta estava aberta, tropeçou no velho livro, que dizia, “Cura para humanos transformados em animais”, quando, de repente, a menina viu 12 gatos, que pareciam todos pedir socorro, ela logo conseguiu perceber que eram os seus irmão, assim já fazia sentido o livro. A Meliria, não sabia se devia voltar a transformá-los em humanos, pois eles tinham tratado dela tão mal a vida inteira, mas Meliria, apesar de eles não gostaram muito dela, adorava-os como tudo na vida, por isso, depois de ter pensado, agarrou de imediato no livro e repetiu três vezes as palavras escritas:
-Humanos eles vão ser!
Sem nunca perceber repetiu a menina 3 três vezes, de repente, os irmãos voltaram ao seu estado original, mas antes de eles a poderem abraçar, Meliria flutuou no ar e ouviu-se uma voz de fundo, «agora que salvaste os teus irmãos, pode-se provar que tu és e sempre serás a pessoa mais solidária do mundo, em honra disso serás Meliria, a deusa da solidariedade.»
Quando a voz terminou, Meliria nunca se tinha sentido tão bem na vida e quanto aos irmãos, passaram a gostar da irmã para toda a vida, apesar de alguns desentendimentos, nunca mais se separaram uns dos outros.
Contributo de Patrícia Rascão, 6ºA
UMA JÓIA DE PESSOA
Bem, os Deuses são extremamente importantes na vida de alguns povos.
Por isso, vou contar-vos a história da vida de uma Deusa chamada Melinda, que é a Deusa da Amizade.
Reza a lenda, que tudo começou quando Melinda tinha apenas onze anos.
Na escola, tinha imensos amigos. Era muito extrovertida e sincera, por isso toda a gente gostava dela.
Ela era amiga das mais coquetes, das mais humildes, das mais introvertidas, dos rapazes mais populares, dos menos populares e dos assim-assim.
Melinda sempre tivera orgulho em si mesma, por se dar com toda a gente e por ter espírito de companheirismo.
Mas nem tudo era cor-de-rosa, apesar de ter vários amigos, eles não se davam muito bem, porque ao contrário de Melinda achavam que por serem diferentes não podiam ser amigos. Melinda, era quem mais sofria com tudo isto, pois estava farta de andar sempre em grupinhos. Se ela se dava tão bem com toda a gente, porque é que eles não podiam dar-se bem também?
Um dia, Melinda chegou ao seu extremo, já não aguentava mais.
Não se sabe bem como conseguiu, mas o que é certo é que conseguiu prendar todos os seus amigos numa ilha deserta. As mais coquetes, as mais humildes, as mais introvertidas, os mais populares, os menos populares e os assim-assim. Todos presos naquela ilha.
O seu objectivo era que trabalhassem em equipa, para conseguirem sobreviver.
- Cá nós vamos a nado, preferimos correr o risco de nos afogarmos a ter de conviver com gente deste nível! – disseram os rapazes mais populares.
- Podem ir todos à vontade, ninguém precisa de vocês! – gritaram as mais coquetes.
- Ninguém vai sair daqui! A única forma de sairmos daqui é primeiro trabalharmos em conjunto e ganharmos espírito de equipa. Depois logo se verá. – Exclamou Melinda, que tinha muito «poder» sobre os amigos.
E assim foi, passados alguns dias já todos se davam lindamente. Melinda disse-lhes que para poderem finalmente sair daquela ilha teriam de fazer uma roda e dar todos as mãos. E assim aconteceu; como por magia apareceu uma ponte por cima do mar.
E história da Deusa acaba aqui, não tem mortes, nem coisas do mundo sobrenatural, mas é uma grande história. Ainda hoje se diz que Melinda tem o poder se fazer com que até as pessoas mais diferentes se dêem bem, respeitando-se e sendo honestos.
Teríamos realmente um mundo perfeito se só existissem pessoas tão bondosas como a nossa querida Melinda…
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA.