Boas Férias

Novos visitantes!!!

Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.

Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.







28/10/10

Acerca de Equitação

Antes de andar de cavalo, tem que se ter o cuidado de não correr ao pé dos cavalos, não os maltratar ou irritá-los.
Tentem ser calmos com os cavalos, porque eles assustam-se facilmente.
Na equitação está em 1º lugar a segurança.
A única coisa que é obrigatória para andar a cavalo é o toque.
O toque é uma espécie de boné muito útil em caso de queda.
O chão do picadeiro está coberto com areia para o caso de queda.
Antes de começar a andar a cavalo tem que se fazer a limpeza. Para tal precisamos de algumas ferramentas de limpeza. Usamos o ferro dos cascos, o pincel, o ferro de limpeza, a cardoa, a brussa e a escova das crinas.
Quando andamos a cavalo, devemos de ter o cuidado de ter o calcanhar para baixo.
A nossa cabeça, ombros cintura e calcanhar devem testar numa linha vertical certa.
Quando andam a cavalo pela primeira vez, não usam rédeas, mas sim uma guia.
A guia são os professores que a seguram, enquanto nós agarramos uma espécie de rédea pequena que se situa junto ao arreio.
Se conseguirem andar bem a cavalo com rédeas, poderão ir a passeios.
No picadeiro, se caírem, não tenham medo, pois, os cavalos também se assustam.
Mas se vocês fizerem algum erro (distribuir mal o peso, ter o calcanhar mal calçado, etc.) Aí, já serão capazes de cair e de se aleijar.
Depois de andar a cavalo, devemos sempre dar-lhe um banho para que se sintam felizes, mas depois do banho, temos que o levar para a sua box.
Saibam também, que existem vários jogos a cavalo equestres como o horse-ball ou o pólo, e muitos mais!
Existem 4 raças portuguesas, das quais o Lusitano!
O Lusitano é a raça portuguesa mais antiga de Portugal!
Também existe o Alter Real, o pónei Sorraia e o Garrano.
Mas andar a cavalo, é muito, mas mesmo muito divertido!
Mas se quiserem experimentar, experimentem, vai ser uma experiência única.

Daniela Branco, 5º D 

26/10/10

Crítica sobre o filme “Alice no País das Maravilhas”

O filme Alice no País das Maravilhas do realizador Tim Burton, que tem filmes melhores que outros (Eduardo Mãos-de-Tesoura, O Planeta dos Macacos ou Sweeney Todd.Este filme é de uma beleza e magia inquestionáveis. A história propriamente dita não tem uma união com a narrativa coma na maioria dos seus filmes. Mas, em contrapartida, quando se sai da sala de cinema, depois de se ver este filme, achamos uma palavra mágica.

A verdade é que Alice no País das Maravilhas é uma fábula. Personagens simples, espíritos inocentes, imaginário fértil, um filme com espírito encantador com personagens caricatas e únicas.

Visualmente o é espectacular, os cenários são fenomenais e Burton faz a sua interpretação de um mundo magnífico, repleto de pormenores de magia. Tudo é vivo e colorido. O elenco também é bem escolhido.

Helena Carter é uma rainha histérica e exagera na perfeição o espírito do filme.

JohnnyDepp é um actor genial, muito versátil. A sua personagem é das mais importantes do filme e das mais humanas. É o único verdadeiro amigo da Alice. O actor cria uma personagem caricata de chapeleiro , fabuloso, cómico e excêntrico mas, também muito humana. Sentimos uma grande simpatia e empatia por ele.

Alice, representada por Mia Wasikowska, é a personagem real e inocente, calma, mas enérgica e nada ingénua. A imagem do gato sorridente também é cativante.

É um filme fabuloso e excêntrico, com sentido de humor e para todas as idades, com retoques de humor negro para os adultos.

Apesar de não ser propriamente uma obra-prima é-o a nível visual, encantador, que nos leva numa viagem mágica.



Contributo de Joana Freitas de Almeida nº14 8ºA

EU...UMA ILHA DESERTA

Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo, água, bússola e uma arma.

Eu iria precisar da água, porque eu ficaria com muito calor e se não bebesse, desmaiaria.

A água seria essencial,porque ficaria com calor, ou então se ficasse cansado, beberia a água.

A bússola não podia faltar, se não ficaríamos perdidos e não saberíamos por onde ir.

A bússola indicaria o caminho certo para poder voltar para casa.

A arma seria essencial para me poder defender.

Se eu tivesse que escolher uma arma em especial levaria uma faca. Para poder cortar lianas e comida ao meio para eu poder comer.

Com a faca eu tambem caçaria. Utilizaria-a para construir uma casa para eu poder ficar por algum tempo.

É por isso que e levaria a água, bússola e uma arma.


Contributo de Miguel Romão 8ºB nº15

Atrasos… Pontualidade…Atrasos…Somos portugueses.

O Orçamento Geral do Estado é um documento onde o governo português indica ao país qual será o montante a ser atribuído às diversas áreas, ministérios, câmaras, etc. durante o ano de 2011.

Ora este orçamento deveria ser entregue sexta feira, dia 15 de Outubro de 2010, mas tal facto não sucedeu.

Todos se basearam que era o orçamento mais importante dos últimos 25 anos e que tinha que ser feito com cuidado e reflexão, mas o facto é que a falta de pontualidade (característica portuguesa) imperou uma vez mais.

A nível nacional parece demonstrar uma falta de consideração pelo parlamento e todos aqueles que o constituem, mas especialmente pelos portugueses.

A nível internacional parece ainda mais inoportuno este comportamento.

Como querem os governantes portugueses terem credibilidade no estrangeiro?

Quando uma pessoa vai fazer uma entrevista de emprego e começa por chegar tarde, dá logo a entender que não é cumpridora dos seus horários e deveres, logo não interessa.

O mesmo acontece com Portugal. Como quer o governo dar uma boa imagem deste país quando o próprio não cumpre o que lhe compete?

Não basta ter grandes centros comerciais, realizar grandes eventos (Expo 98, Euro 2004), ter boas intenções sem realizar as coisas a tempo e horas.

Está na hora de todos (governos e governados) terem a noção que tudo na vida tem um tempo certo (timing). Se passar já não interessa querer mostrar que temos capacidade, pois a “nódoa” já ficou no pano.

À que melhorar a mentalidade portuguesa e pedir a todos “ por favor cheguem a horas ”!

Contributo de Ana Sofia, 8ºA

24/10/10

LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR - duas versões

(Versão trabalhada em sala de aula)

Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.


(Outra versão da mesma lenda)

Há muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb ainda pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota.


Certo dia, entre os prisioneiros de uma grande batalha ,viu uma linda jovem de olhos azuis e porte altivo. Chamava-se Gilda e era conhecida como a Bela Princesa do Norte. Impressionado com tamanha beleza, o Rei Mouro deu-lhe a liberdade e conquistou-lhe a confiança. Certo dia, confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher.

Durante algum tempo foram muito felizes, mas a Princesa foi ficando cada dia mais doente e cada dia mais triste...

Um velho cativo das terras do norte, pediu então para ser recebido pelo Rei e revelou-lhe que a Princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. Então, os conselheiros, sugeriram ao rei que mandasse plantar amendoeiras por todo o reino. Muitas amendoeiras que, quando florissem dariam à Princesa a ilusão das neves da sua terra.

O Rei assim fez e, no Inverno seguinte levou Gilda ao terraço mais alto do castelo.

-Ah!... exclamou ela.

Lágrimas de alegria surgiram nos seus lindos olhos azuis.Ficou radiante, sentiu-se revigorar, sentiu que as suas forças regressavam ao presenciar aquela visão indiscritível do branco que se estendia a perder de vista...

O Rei Mouro e a Princesa viveram longos anos de um amor intenso esperando ansiosos a chegada do mês de Fevereiro...

O mês de Fevereiro trazia sempre, ano após ano, o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor!


" Chelb é uma cidade bela.Está situada numa colina.Tem um castelo e muralhas fortes. Possui belos palácios e mercados ricos.É habitada por Árabes...que sabem improvisar versos..." ( Al-Idrisi )

Esta simples descrição de Al-Idrisi, escrita no séc.X poderia ser a descrição da actual Silves não fosse D.Sancho I tê-la reconquistado aos Mouros no Séc.XII...

O BOI CARDIL

Um rei tinha um criado, em quem depositava a maior confiança, porque era o homem que nunca em sua vida tinha dito uma mentira. Recebeu o rei um presente de boi muito formoso, a que chamavam o boi Cardil; o rei tinha-o em tanta estimação que o mandou para uma das suas tapadas acompanhado do criado fiei para tratar dele. Teve uma ocasião uma conversa com um fidalgo, e falou da grande confiança que tinha na fidelidade do seu criado. O fidalgo riu-se:
– Porque te ris? – perguntou o rei.
– É porque ele é como os outros todos, que enganam os amos.

– Este não!

– Pois eu aposto a minha cabeça como ele é capaz de mentir até ao rei.

Ficou apostado. Foi o fidalgo para casa, mas não sabia como fazer cair o criado na esparrela e andava muito triste. Uma filha nova e muito formosa, quando soube a causa da aflição do pai, disse:

– Descanse, meu pai, que eu hei-de fazer com que ele há-de mentir por força ao rei.

O pai deu licença. Ela vestiu-se de veludo carmesim, mangas e saia curta, toda decotada, e cabelos pelos ombros e foi passear para a tapada; até que se encontrou com o rapaz que guardava o boi Cardil. Ela começou logo:

– Há muito tempo que trago uma paixão, e nunca te pude dizer nada.

O rapaz ficou atrapalhado e não queria acreditar naquilo, mas ela tais coisas disse e jeitinhos deu que ele ficou pelo beiço. Quando o rapaz já estava rendido, ela exigiu-lhe que, em paga do seu amor, matasse o boi Cardil. Ele assim fez e deu-se por bem pago todo o santíssimo dia.

A filha do fidalgo foi-se embora, e contou ao pai como o rapaz tinha matado o boi Cardil; o fidalgo foi contá-lo ao rei, fiado em que o rapaz havia de explicar a morte do boi com alguma mentira. O rei ficou furioso quando soube que o criado lhe tinha matado o boi Cardil, em que punha tanta estimação. Mandou chamar o criado.

Veio o criado, e o rei fingiu que nada sabia; perguntou-lhe:

– Então como vai o boi?

O criado julgou ver ali o fim da sua vida e disse:


Senhor! pernas alvas

E corpo gentil,

Matar me fizeram

Nosso boi Cardil.



O rei mandou que se explicasse melhor; o moço contou tudo. O rei ficou satisfeito por ganhar a aposta, e disse para o fidalgo:

– Não te mando cortar a cabeça como tinhas apostado, porque te basta a desonra de tua filha. E a ele não o castigo porque a sua fidelidade é maior do que o meu desgosto.


Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português.

Anaísa e Adriano

Era uma vez uma menina que foi adoptada por um mouro e que passou a chamar-se Anaísa.

Numa floresta encantada vivia um grupo de mouros, que um dia encontraram uma menina abandonada e muito solitária, resolveram adoptá-la. Certo dia, em combate, o Adriano estava quase a morrer e a Anaísa teve de tomar o seu lugar. Mais tarde, quando a Anaísa estava a passear pela floresta, encontrou uma gruta e lá dentro estava uma mulher chamada Áurea, ela era uma feiticeira, que podia curar a vida do Adriano e a Anaísa perguntou-lhe:

- Será que podes-me ajudar?

- Ajudar no quê? – Perguntou ela desconfiada.

- O meu amigo está quase a morrer. - Declarou muito aflita.

- Sim, eu vou ajudar-te. – Disse-lhe em tom amável.

Elas chegaram ao acampamento e a feiticeira perguntou onde estava o doente, eles foram-lhe mostrar a tenda onde ele estava. E ela perguntou-lhes:

- Será que me podem deixar sozinha com o doente? – Perguntou ela.

- Sim, claro. – Disse o chefe da tribo.

- Anaísa, posso falar contigo? – Questionou-a muito preocupado.

- Sim, com certeza! - Exclamou de imediato.

- Vem aí um combate muito importante. - Disse o chefe, não muito contente.

- E eu vou ter de entrar? - Perguntou ela.

- Sim, porque o Adriano está muito doente. – Afirmou ele muito triste.

- Sim, chefe! Tudo o que você quiser. – Respondeu a jovem também muito triste pelo Adriano.

Quando chegou o dia do combate, todos os cavaleiros estavam prontos. O Adriano ainda não estava bom, antes de ir para o combate ela foi à tenda do Adriano. Anaísa sentou-se no chão e começou a chorar, uma lágrima caiu no peito dele.

Eles ganharam a batalha, quando ela chegou o Adriano já estava bom e ele confessou-lhe que gostava dela e ela também disse que gostava dele.

Eles casaram-se e foram felizes para sempre!


Contributo de Carla Matos, 6ºA

SOBREVIVER NA AMAZÓNIA

Era uma vez, um rapaz, que certo dia decidiu tentar sobreviver um mês na Amazónia.


A primeira coisa que ele pensou fazer foi procurar água e comida, então ele fez uma flecha utilizando um grande e grosso pau e depois com a sua faca bem afiada, afiou bem o seu pau para poder caçar um bom animal.

De repente ele encontrou um pequeno coelho, lançou a sua flecha e matou o animal.

Depois queria fazer uma fogueira para poder assar o seu coelho, procura paus e algumas folhas. Tinha uma coisa que estava sempre com ele, eram duas pedras que facilitava fazer fogo, então acendeu a sua fogueira e assou o seu coelho. Antes de comer o seu coelho, foi procurar água e a sua sorte é que tinha um pequeno ribeiro ao seu lado, encheu o seu cantil de água.

Passadas algumas horas tinha que fazer uma espécie de cama, então procurou grandes troncos e algumas folhas, alinhou os troncos, amarrou-os uns aos outros e colocou as folhas por cima, depois subiu a uma árvore e pôs os troncos e as folhas em cima.

No dia seguinte decidiu fazer uma caminhada para explorar a Amazónia, encontrando vários tipos de animais, plantas e insectos alguns deles comestíveis, passaram-se muitos dias e o rapaz mesmo assim conseguia sobreviver bebendo água de ribeiros, caçando animais e também comendo alguns insectos comestíveis.

Finalmente tinha chegado o último dia e ele ficou muito feliz não só para ir para sua casa mas também por ter conseguindo sobreviver, mas ainda faltava-lhe fazer uma fogueira para o helicóptero conseguir vê-lo. Procurou paus e folhas para fazer a fogueira, acendeu a fogueira com as suas pedras. Mais tarde, o helicóptero encontrou-o e o rapaz “jogou” pela segurança e apagou a fogueira para Protecção da Amazónia. O rapaz foi para sua casa com muito orgulho por ter conseguindo sobreviver na Amazónia.

Contributo de Carlos Pinto, 6ºA

AS MÁSCARAS DA VIDA

São talvez milhares as pessoas que todos os dias pisam o mesmo chão, a que, tão subtilmente denominam de ‘escola’. E como tantas outras coisas, não param para pensar e apenas... observar.


Talvez seja por isso que se diz que o percurso que se percorre na escola nos leva melhor preparados para o derradeiro mundo real. Pois tanto num como noutro mundo as pessoas vivem a vida a correr, como se, a cada segundo das suas vidas estivessem atrasadas para apanhar o comboio.

E assim, com toda a velocidade em que se vêm obrigados a andar, perdem a inocência da infância – na maioria das vezes, sem que o notem. E mesmo com toda a rapidez com que ‘sobrevivemos’ à vida, há quem ainda tenha a ousadia de afirmar que ‘é feliz’. E a felicidade é algo tão subjectivo! Tão fácil de se dizer que quase deveria ser proibido mencionar essa palavra.

No entanto, é isso que os humanos teimam em fazer, pegar em sentimentos complexos e elaborados – como todos os que existem – e juntá-los, resumindo-os a meras palavras que tanto ou pouco podem significar. Ou apenas quando dizemos que ‘somos felizes’ estejamos a tentar convencer-nos disso mesmo, numa tentativa de ser o que na realidade nós sabemos não ser.

E finalmente, quando nos deparamos com as despedidas, tiramos a máscara que durante tanto tempo usamos, para nos desnudar-nos, e aí sim, recordamo-nos do que éramos, antes de tentarmos ser outra coisa. E assim, aquilo a que nós chamamos de ‘felicidade’ não seja apenas sorrir, porque todas as pessoas nos confrontam, no nosso dia-a-dia, com um terno sorriso, mesmo que, no mais fundo do seu ser, a infelicidade teime em permanecer oculta por um insignificante sorriso. Depois, há as pessoas que nos arrancam as máscaras, fazendo-nos ver por dentro aquilo que receámos que alguém visse, seja em forma de uma lágrima ou de qualquer outra coisa.

E por isso as crianças são tão directas, tão puras, porque ainda não aprenderam a usar as máscaras, e que infelizmente parecem estar a começar a aprender cedo demais, e é aí que, por vezes, o respeito e a educação que os adultos sempre exigiram desvanecem, porque aquelas adoráveis e inocentes crianças aprenderam quais os defeitos dos adultos e consequentemente a colocarem-se lado-a-lado com eles, apontando semelhanças que anteriormente jamais qualquer criança pensaria em apontar.

Assim, as máscaras que já nos acompanhavam tempo demais, aprendem a nascer connosco, e toda a ingenuidade que ainda existia, desaparece.

E aqueles sonhos, e ambições que secretamente todos temos, ficam presos ao nosso corpo, como teias de aranha, que vamos deixando para trás e que esperamos vir um dia a concretizar.


Contributo de Ana Catarina Barbosa, 8ºE

SE EU FOSSE PARA UMA ILHA DESERTA...

Se eu fosse para uma ilha deserta , levaria comigo binóculos, uma navalha, e uma lupa.


Já consigo imaginar, ia ser fascinante! Uma ilha deserta, logicamente, não estará explorada, e explorar, é das “coisas” que mais gosto de fazer. Passar a floresta de um lado ao outro, descobrir espécies e espécies diferentes e de diferentes animais, ir ver os rios da ilha e observar os peixes. Depois iria passear pela costa, apreciaria as areias das praias e mergulharia nas águas costeiras do Oceano Atlântico. Uma experiência única!

Outra actividade que eu gosto de fazer é escalada, saber que eu podia subir ao cume das montanhas deixa-me mesmo entusiasmado!! Quando estivesse lá no alto, pegaria nos meus binóculos e olharia para a paisagem deslumbrante da ilha, ficaria horas e horas a vislumbrar aquela vista.

Com o passar do tempo e depois de recolher alguns insectos, examinaria-os com a lupa e, com sorte poderia bem encontrar uma espécie rara e ficaria rico!!!

Quando acabasse a viagem, regressaria para casa e poderia estar de braços abertos para receber a navalha dourada do meu primo. Este seria o pagamento da aposta que fizera com ele, o facto de eu ser capaz de fazer uma viagem de tal dimensão.

Afinal, seria, decerto, capaz de fazer tal viagem!!

Contributo de Ricardo Brito nº21 8ºD

ILHA DESERTA

Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo água para o meu corpo não desidratar e para conseguir sobreviver, mesmo sem comida. A água ser-me-ia muito útil para beber, lavar os alimentos, tomar banho e para os meus objectos pessoais.


Levaria também uma tenda e um estojo de primeiros socorros. Na minha opinião, uma tenda é sempre importante pois protege-nos, contra insectos, tempestades, frio e calor. Serveria também para armazenar comida que apanhar na ilha e animais.

O estojo de primeiros socorros seria tão importante como os dois objectos anteriormente mencionados no texto. Este seria necessário, pois poderia magoar-me enquanto caçasse ou noutra situação. É sempre importante pois teria que desinfectar a ferida para não ficar com uma infecção, que poderia agravar-se.

Estes são três materiais que considero indispensáveis para sobrevivência numa ilha deserta.

Contributo de Neide Vilarinho nº24 8ºD

20/10/10

SE EU FOSSE PARA UMA ILHA DESERTA LEVARIA COMIGO...

Se eu fosse para uma ilha deserta levaria comigo água potável, muita água potável, porque é um bem indispensável, nós precisamos dela para sobreviver.


Num ambiente demasiado quente o nosso organismo poderia ficar rapidamente desidratado, como tal é conveniente ter sempre connosco este bem precioso, como diz o provérbio " mais vale prevenir do que remediar".

Levaria também comigo uma bússola e, me perdesse, teria como me orientar . Assim seria muito mais fácil encontrar o sítio a que pretenderia chegar. Efectivamente, a bússola indicar-nos-ia sempre o Norte e saberíamos sempre o caminho a tomar.

Levaria ainda uma tenda.Esta proteger-me-ia da chuva, do vento, do frio - e quem sabe?- das tempestades de areia. Uma tenda dá sempre muito jeito.

Concluindo, certamente levaria comigo água potável, uma bússola e uma tenda, pois considero-os essenciais para a sobrevivênsia.

E a fé? Essa levo-a sempre comigo!

 
Contributo de Joana Freitas de Almeida 8º A nº14

UM DIA NA ILHA

Aceitei o desafio “Um dia na Ilha”, este desafio tinha como objectivo ir para uma ilha deserta e levar apenas três objectos.


Como não aguentava ficar longe do meu cão, decidi que ele iria ser uma das “coisas” que iria levar. Agora já só faltavam duas coisas, o essencial, ou seja água! Que é mesmo indispensável!

Podia passar muito bem o dia sem comer, então para poder estar sempre em contacto, decidi levar comigo o meu computador portátil solar… Com as redes sócias, tinha que fazer o dia todo! Claro que tinha de haver tempo para encontrar o tesouro! Pois é, esqueci-me de falar do tesouro. Então, este misterioso tesouro estaria relacionado com o mar. Iriam participar no desafio cerca de 48 pessoas. Essas pessoas seriam distribuídas por várias partes da ilha, no entanto era quase impossível encontrarmo-nos.

Às 6 horas, começou o desafio! Achei que ainda era cedo demais e decidi actualizar as minhas contas nas redes sociais. Depois disso, lá fui eu com o meu cãozinho em busca da aventura! O desafio acabaria por volta das 23:00h.

E adivinhem quem foi que encontrou o tesouro?!

O meu cão!!! Bem, no fim, eu é que fiquei com os louros “todos” ,mas o que interessa é que foi bem divertido e ganhei um bilhete de avião (para mim e para o meu cão) para as Caraíbas!!!

Foi sensacional! Adorei esta aventura!


Contributo de Ana Sofia, 8ºA

ILHA DESERTA

O que eu levaria comigo caso fosse para uma ilha deserta seria água. Água seria a primeira coisa que me lembraria de levar, porque considero a água o mais importante para sobreviver.


Também penso ser importante levar água porque, para além de ser indispensável para sobreviver, encontraria água se não a que encontraria no mar.

Depois levaria também uma arma, para o caso de ter algum encontro inesperado com algum animal selvagem que pudesse habitar a ilha e assim poder- me-ia defender.Esta seria, sem dúvida, uma faca, um punhal, ou qualquer outra arma que cortasse, porque apesar de ser mais difícil matar os animais com ela do que com uma arma branca, ser-me-ia mais útil para cortar frutos e, se necessário, para cortar plantas mais altas de modo a abrir caminho.

Levaria também um mapa da ilha e do que haveria à sua volta para explorar, tanto o mar com a jangada que construiria, como a ilha, pelo meu próprio pé, em busca de lugares onde ainda ninguém tinha ido, à procura de novas espécies e, com sorte, talvez um tesouro, que transportaria até à jangada.

Depois, caso isso acontecesse, levaria o tesouro na jangada até outros lugares, para mostrar a minha descoberta e poderia partilhá-la com outras pessoas.



Contributo de Hélder Tavares 8º ano turma A

10/10/10

REGRESSEI À ESCOLA E...

Quando estava a caminho da escola, senti-me um pouco nervosa por voltar a reencontrar todas as pessoas com quem convivi todo o ano e lugares onde estive.

Voltar, passado três meses de brincadeira, de descanso e, por vezes, um pouco de trabalho, faz-nos sentir mais saudades das pessoas de quem mais gostamos, do que qualquer outra coisa no mundo.

E por vezes, também daquilo de que menos gostamos.

É por isso que a alegria nos invade o coração quando voltamos a reencontrá-las.



Contributo de Rita Costa 6ºA nº 27

OS QUATRO CAVALEIROS DOS OLHOS PLANETÁRIOS

No reinado dos olhos planetários, viviam quatro cavaleiros. O reino era muito feliz, o povo era respeitado e todas as coisas que semeavam cresciam sempre saudáveis. E também havia quatro princesas: as princesas cristal de fogo, cristal de água, cristal de ar e cristal de terra, filhas do imperador do fogo da água do ar e da terra.

Certo dia a aflição chegou: as plantas cresciam sem vida e todo o reino adormeceu, excepto os cavaleiros, as princesas, os pais das princesas e o guardião da gruta do sono.

Os pais das princesas raptaram as suas filhas porque queriam vingar-se dos quatro cavaleiros por terem revelado informações secretas. Foram para a gruta do sono. Os cavaleiros eram muito amigos das princesas e elas deixaram-lhes um bilhete de socorro. Então eles partiram em busca das princesas. A viagem foi muito longa por isso eles puseram-se logo em viagem. Eles tinham de passar por quatro temíveis monstros. Mas nem isso os fez abrandar. Ate chegar ao primeiro monstro, tiveram de passar por rios selvas e montanhas mas continuaram. Começaram a ouvir uma voz:

- Socorro, socorro!

Ao ouvirem isto, os quatro ficaram alarmados, ate que firam a princesa cristal de fogo amarrada a uma pedra gigante. Iam salva-la, mas aproximou-se um enorme dragão cuspidor de fogo e eles travaram uma enorme batalha. O dragão disse:

- Nunca irão salvar a princesa, Ah, Ah, Ah, Ah! – Riu-se agressivamente.

Mas os cavaleiros não ligaram a provocação, ate que um deles apanhou o dragão de surpresa e cortou-lhe a cabeça. Conseguiram salvar a princesa e ela disse:

- Obrigado por me terem salvo

- É sempre um prazer - disserem eles em coro

Voltaram a sua jornada, mas desta vez não foi tão fácil. Encontraram as restantes princesas juntas, mas apareceu mais um desafio para os cavaleiros. Tinha de derrotar um ciclope de areia, uma águia dos ventos e uma serpente de água. Longas horas tiveram naquela batalha, mas saíram vitoriosos. Chegaram a gruta do sono e os cavaleiros disseram aos imperadores:

- Rendam-se!

- Está bem, nós rendemo-nos. – Responderam os quatro imperadores

- Nunca! – Disse o guardião e matou os imperadores com um feitiço.

Os cavaleiros lutaram brutalmente e o guardião morreu. Ao matarem-no, quebraram o feitiço e o reino voltou ao que era. As princesas foram coroadas rainhas e o reino ficou mais feliz do que nunca.


Contributo de Miguel, 6ºA

OS QUATRO CAVALEIROS

Muito antes de os dinossauros existirem havia um reino muito longínquo, chamado o reino dos olhos planetários.

Nesse reino, havia quatro terras diferentes: a terra do fogo, governada pela princesa cristal de fogo; a terra da água, comandada pela princesa cristal de água; a terra do ar, comandada pela princesa crista e ar e, por fim, a princesa crista de terra que tinha o império da terra.

Um dia, bem à noitinha, os habitantes dos quatro reinos não conseguiram adormecer. As princesas, confrontadas com este problema, convocaram uma reunião. Juntas decidiram que iriam enviar os seus melhores cavaleiros. A princesa de fogo, Fogarélia, disse:

- Irei enviar o meu cavaleiro de fogo, Hércules!

- Eu irei enviar o meu cavaleiro de água, Minios - disse a princesa de água, Aqua.

- Eu irei enviar o meu cavalei de ar, Sector - acrescentou a princesa de ar, Arejosa.

- E eu, enviarei o meu cavaleiro de terra, Thor - erminou a princesa de terra, Terrália.

Então começou a viagem para resgatar os cristais de sono para que os habitantes dos vários reinos pudessem voltar a dormir e a sonhar.

Antes da partida, as princesas gritaram juntas:

- Tenham muito cuidado cavaleiros porque, na gruta, há um monstro horrível que guarda os cristais de sono.

Quando os cavaleiros chegaram à gruta, viram uma pequena sombra e logo souberam que não era o mostro. Aproximaram-se e viram que era o Imperador Fogo-água-ar-terra, o pai das princesas. Tiveram de lutar contra ele porque assim que chegam perto, o Imperador atacou-os. Mesmo sendo quatro, os cavaleiros não conseguiram vencê-lo. Foi então que o cavaleiro Minios percebeu, dizendo:

- O Imperador está a ser controlado por alguém!

- Ou por alguma coisa - acrescentou o cavaleiro Sector.

Foi nesse preciso momento que o monstro saiu da sua toca. Para surpresa de todos, o monstro era uma Hidra com sete cabeças.

O cavaleiro Thor exclamou:

- Temos de cortar a cabeça certa sob pena de crescerem mais cabeças do que as que já tem.

Os cavaleiros de terra e fogo foram em direcção à Hidra enquanto os cavaleiros Minios e Sector empatavam o imperador.

Na luta contra a Hidra, os cavaleiros foram cortando cabeças e cada vez a Hidra se fortalecia já que lhe iam nascendo cada vez mais cabeças. O cavaleiro de fogo, Hércules notou que todos os olhos eram azuis menos os olhos de uma das cabeças, que eram vermelhos, cor de fogo. Foi então que, num golpe decisivo, Hércules cortou a cabeça da Hidra que, logo, caiu.

O Imperador, assim que a Hidra morreu, deixou de estar controlado.

Os cavaleiros levaram de novo os cristais de sono para o seu lugar.

Assim, os habitantes de todos os reinos puderam voltar a dormir e a sonhar e as princesas puderam continuar a viver com o seu pai.



Contributo de Filipe Miguel, 6ºA, Nº 9

05/10/10

OS QUATRO CAVALEIROS DOS OLHOS PLANETÁRIOS

Há muitos, muitos anos, existia o reino dos Olhos Planetário. Era sombrio e rodeado por montanhas muito altas, onde nem o sol conseguia chegar ao topo delas.


O reino era escuro e sem vida, as pessoas andavam tristes e aborrecidas, não falavam umas com as outras, andavam deprimidas, as crianças não brincavam, não cantavam, as pessoas fechavam-se em casa. Nem os pássaros cantavam !

Quem governava este reino era o Imperador do Fogo, Ar, Água e Terra. Ele era temido por todos. Tinha umas grandes barbas, uns olhos que transmitiam malícia. A sua voz nem era muito grossa, mas era como falava que assustava.

Há muitos anos atrás, o imperador teve quatro filhas: a princesa Cristal do Fogo que tinha uns longos cabelos ruivos e volumosos, uns grandes olhos castanhos avermelhados, pareciam não ter fim; a princesa da Água que tinha uma pele muito clara e grandes olhos azuis, era muito tímida; a princesa Cristal do Ar era alegre e com muita energia e, por último, a princesa Cristal da Terra que tinha uns cabelos ondulados e castanhos, uns olhos rasgados e uma pele muito macia.

As quatro princesas viviam presas na gruta dos cristais, por ordem do imperador, seu pai. Cada uma delas tinha um cristal de sono. Juntos, os cristais tinham o poder de voltar a dar aos habitantes os seus sonhos.

No reino, havia quatro cavaleiros que queriam voltar a dormir e a sonhar. Juntos decidiram libertar as princesas, para recuperarem a felicidade no reino. Estavam fartos de viver num sítio sem luz, sem cor, alegria, sem vida e sem sonhos. Dirigiram-se galopando os quatro em busca das princesas. Chegaram à gruta dos cristais do sono e à entrada estava um guardião monstruoso e horripilante. O guardião tinha ordens para não deixar ninguém aproximar-se das princesas.

As princesas ao ouvirem as vozes dos cavaleiros pediram socorro. Os cavaleiros decidiram fazer uma fogueira enorme que iria ofuscar os olhos do guardião, assim aconteceu. O guardião ficou ofuscado pela luz. E os cavaleiros conseguiram salvar as princesas e o reino.

Agradecidas, as princesas, como recompensa, pediram ajuda aos cavaleiros para reinarem.

Depois da expedição à gruta dos cristais do sono pelos cavaleiros, nunca mais se ouviu falar no Imperador.

Que lhe terá acontecido?

 
Contributo de Patrícia Rascão, 6ºA

EXPEDIÇÃO À GRUTA DOS CRISTAIS DO SONO

Há muito tempo atrás existia um reino chamado Olhos Planetários, a cujo povo foram roubados os cristais do sono, e assim as pessoas não podiam dormir nem sonhar. Quatro cavaleiros dos Olhos Planetários chamados: Invencivilus, Perfectus, Oshi e Nuxx, e quatro princesas: Princesa Cristal-de-fogo, Princesa Cristal-de-água, Princesa Cristal-de-ar e Princesa Cristal-de-terra participaram numa expedição para reaver os cristais do sono para salvar o reino. O pai das princesas (o Imperador do fogo-água-ar-terra) fazia de tudo para parar aquela expedição, pois o reino todo ouviu dizer que havia um guardião invencível que habitava a gruta.


Quando os cavaleiros e as princesas chegaram a meio da gruta,viram quatro caminhos diferentes, e cada princesa foi por um caminho acompanhada por um cavaleiro.

A Princesa Cristal-de-água e Invencivilus tinham chegado à sala dos cristais do sono, mas estava lá o guardião. O guardião era um lendário dragão esquelético. O dragão começou a atacar o cavaleiro e a princesa libertando fogo pela boca, mas a Princesa Cristal-de-água bloqueou o ataque com o seu cristal-de-água. Antes que o dragão atacasse outra vez, apareceram os cavaleiros e as princesas por trás e mataram o dragão. Mas depois apareceu o Imperador e matou os cavaleiros e aprisionou as princesas.

Ainda hoje as princesas continuam à espera de quatro corajosos cavaleiros para que o reino seja salvo.

 
Contributo de Afonso Cabrita, 6ºA

O MISTÉRIO DOS CRISTAIS DO SONO

Num reino distante a que deram o nome de Reino dos Olhos Planetários, viviam quatros príncipes denominados os quatro Cavaleiros dos - Olhos - Planetários.


Chamavam-se Rafael, Donatelo, Miguel Ângelo e Leonardo. Desejavam vir a casar-se com as filhas do Imperador do Fogo-Água-Ar-Terra, as princesas Cristal-de-Fogo, Cristal-de-Água, Crista-de-Ar e Cristal-de-Terra.

Mas antes de concretizarem o seu sonho tinham uma missão entre mãos: desvendar o mistério da gruta dos Cristais do Sono, protegida pelo Guardião da Gruta. Várias vezes tentaram entrar na gruta mas não conseguiram porque o Guardião estava sempre alerta e tinha a sua defesa bem montada.

Mas os cavaleiros pensaram num plano para afastar o Guardião do seu posto de observação. Pediram ajuda às princesas para participarem no seu plano.

Então, um belo dia, as princesas foram passear para os lados da gruta e começaram a gritar, parecendo estarem em perigo.

Ora o Guardião da gruta, como súbdito do Imperador, achou que tinha o dever de salvar as princesas e abandonou a gruta. Nessa altura, Leonardo, Donatelo, Miguel Ângelo e Rafael, entraram na gruta e perceberam a razão pela qual o povo do Reino dos Olhos Planetários não dormia.

Era porque os Cristais do Sono se encontravam guardados dentro de um baú, fechado a cadeado. Assim os cavaleiros arrombaram o cofre libertando os Cristais do Sono.

O céu brilhou como nunca e os habitantes do Reino dos Olhos Planetários dormiram e sonharam como há muito não faziam.

Os cavaleiros pediram a mão de suas princesas em casamento ao Imperador do Fogo-Água-Ar-Terra que vendo a coragem e esperteza dos príncipes, aceitou que suas filhas casassem com os valentes rapazes.

Foi uma linda festa de casamento e como em todos os contos, viveram felizes para sempre.

 
Contributo de Tiago, 6ºA

SONHOS PROIBIDOS

Há muitos, muitos anos existia um reino chamado Reino dos Olhos Planetários. Era um reino muito prestigiado, ou seja, um reino com «R» grande.

O Reino dos Olhos Planetários era conhecido pela alegria constante e contagiosa dos seus habitantes. Eram sonhadores natos.

Porém havia já algum tempo que não sonhavam, e por isso ficaram muito desanimados. Naquele

reino, não haver sonhos era o maior problema da «Historia dos Grandes Problemas de Sempre!»

Dizia-se então, que os cristais do sono estavam presos, só faltava saber onde porquê.

Certo dia no palácio as quatro princesas passeavam calmamente no jardim.

- Menina, aquele ali ao fundo não é o pai? Olhem se não é parece! – interrogou a Princesa Cristal – de – Fogo, geralmente conhecida por Chama.

- Sim, é o pai, mas quem é aquele a seu lado? – perguntou a princesa Cristal – de – Água, chamada habitualmente de Aqua.

- Não faço a mínima ideia de quem possa ser! Onde anda a Ária (princesa Cristal – de – Ar) – perguntou a princesa Cristal – de – Terra, conhecida por Terícia.

Quando deram por Ária, já ela se escondia atrás de um arbusto a ouvir a conversa do pai. Correu para as irmãs e disse-lhes para se dirigirem para o salão de baile. Então disse:

- Manas, aquele homem com um ar sinistro é o Guardião da Gruta dos Cristais de Sono. O pai não quer que eles sejam descobertos pois assim as pessoas vão voltar a ser muito alegres e a fazer o que lhes apetece. Temos de fazer alguma coisa. A gruta fica mesmo atrás do palácio. Precisamos de ajuda!

- Nós podemos ajudar! - responderam quatro vozes em coro

Quando olharam, viram quatro cavaleiros, que estavam apaixonadas secretamente.

- Podem contar connosco para a expedição à gruta. Ouvimos a vossa conversa, por mero acaso – disse um dos cavaleiros, este chamado Pedro.

- Aceitamos, mas tenham cuidado, com estas coisas nunca se sabe! – responderam as princesas novamente em coro.

Então lá foram, andaram muito, quando chegaram à entrada da gruta viram o tal Guardião da gruta de que as princesas falavam.

- Não podem entrar aqui, vão-se embora! - ordenou o guardião da gruta.

- Não iremos por todo o dinheiro e valores deste mundo disse Pedro.

Pegaram nele com toda a força e atiram-no contra uma rocha, perdendo assim os sentidos.

- Ele deve estar assim durante um bom tempo! – disse um deles, este chamado João.

E então lá andaram, andaram muito, ultrapassaram obstáculos e decifraram códigos.

Chegaram então a um lugar que tinha um cristal enorme, com sonhos dentro.

- Como é que vamos levar isto até à cidade? - perguntou o cavaleiro Luís

- Olhem, reparem, aqui diz: «Só poderá levar este cristal quem tiver um grande sonho»

- Pessoal, nós temos o sonho de casar com as princesas! Vamos tentar! – disse Rui

Então todos puseram a mão por cima do cristal e disseram:

- Temos o sonho de casar com as quatro belas princesas! - disseram em coro

Então o cristal começou a brilhar, um brilho intenso que os ofuscou durante algum tempo, mas acabou por tornar-se muito leve e mágico, trazendo uma bela claridade ao reino.

Ao chegarem à cidade o Imperador já os esperava, tentou detê-los, ameaçou-os… fez de tudo para tentar impedir que eles conseguissem abrir os cristais, acabando assim por contar o seu plano diabólico. E os habitantes com tanta raiva atiraram-no ao mar e nunca mais ninguém soube alguma coisa sobre o paradeiro do Imperador.

Todos acabaram por voltar a sonhar! Houve uma grande festa na cidade e os cavaleiros e as princesas foram os convidados de honra!

Quanto ao sonho dos nossos das princesas e dos cavaleiros, não se casaram, mas nem todas as histórias podem ter um final feliz!

 
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA, nº21

DE NOVO NA ESCOLA

O meu regresso às aulas foi fantástico!


Estava com saudades da escola e dos professores. Apesar de gostar muito das férias já estava cansada de não fazer nada produtivo, porque gosto muito de aprender coisas novas.

Sinto-me feliz por voltar à escola!

Contributo de Beatriz Teodósio nº3 6ºA

 
 
Quando as aulas começaram fiquei contente pois já tinha saudades.


Gosto dos professores, das aulas e de aprender.

Agora que voltei à escola, o Pai e a Mãe disseram “acabou o tempo de brincar, agora é tempo de trabalhar”.

Eu sei que eles têm razão, mas vou tentar arranjar tempo para um pouco de brincadeira.

Contributo de Bernardo Teodósio nº5 6ºA




Já tinha saudades da escola. Voltar a aprender, utilizar os cadernos novos, os lápis, as canetas…


Saudade de alguma confusão e da euforia dos corredores.

Saudades do pátio, do refeitório, da biblioteca, das salas de aula, enfim…o regresso às aulas é maravilhoso!


Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA, nº21
 
 
 
 
Foi fascinante voltar às aulas. Rever todos com alegria.
Sentir o cheiro a livros e cadernos novos e conhecer novas pessoas.


Foi fantástico.

Contributo de Inês Matos nº12 6ºA

01/10/10

A ÁGUA FONTE DE INSPIRAÇÃO (IV)


MAR PORTUGUÊS


Fernando Pessoa






Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!



Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.



Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.


Contributo do 5ºB

A ÁGUA FONTE DE INSPIRAÇÃO (III)




DESCALÇA VAI PARA A FONTE


Luís de Camões

 
 
 
 
 
 
 
Descalça vai para a fonte


Leonor, pela verdura;

vai formosa e não segura.



Leva na cabeça o pote,

o testo nas mãos de prata,

cinta de fina escarlata,

sainho de chamalote;

traz a vasquinha de cote,

mais branca que a neve pura;

vai formosa e não segura.



Descobre a touca a garganta,

cabelos de ouro o trançado,

fita de cor de encarnado…

tão linda que o mundo espanta!

chove nela graça tanta

que dá graça à formosura;

vai formosa, e não segura.

 
Contributo do 5ºB

A ÁGUA FONTE DE INSPIRAÇÃO (II)




A NEVE
Augusto Gil






Batem leve, levemente,

como quem chama por mim...

Será chuva? Será gente?

Gente não é, certamente

e a chuva não bate assim...



É talvez a ventania;

mas há pouco, há poucochinho,

nem uma agulha bulia

na quieta melancolia

dos pinheiros do caminho...



Quem bate, assim, levemente,

com tão estranha leveza,

que mal se ouve, mal se sente?

Não é chuva, nem é gente,

nem é vento, com certeza.



Fui ver. A neve caía

do azul cinzento do céu,

branca e leve, branca e fria...

Há quanto tempo a não via!

E que saudade, Deus meu!



Olho-a através da vidraça.

Pôs tudo da cor do linho.

Passa gente e, quando passa,

os passos imprime e traça

na brancura do caminho...


Fico olhando esses sinais


da pobre gente que avança,

e noto, por entre os mais,

os traços miniaturais

de uns pezitos de criança...



Que quem já é pecador

sofra tormentos... enfim!

Mas as crianças, Senhor,

porque lhes dais tanta dor?!...



E descalcinhos, doridos...

a neve deixa inda vê-los,

primeiro, bem definidos,

- depois em sulcos compridos,

porque não podia erguê-los!...

Porque padecem assim?!



E uma infinita tristeza,

uma funda turbação

entra em mim, fica em mim presa.

Cai neve na natureza...

– e cai no meu coração.



Contributo do 5ºB

A ÁGUA FONTE DE INSPIRAÇÃO (I)





LÁGRIMA DE PRETA
António Gedeão









Encontrei uma preta

que estava a chorar,

pedi-lhe uma lágrima

para a analisar.





Recolhi a lágrima

com todo o cuidado

num tubo de ensaio

bem esterilizado.



Olhei-a de um lado,

do outro e de frente:

tinha um ar de gota

muito transparente.



Mandei vir os ácidos,

as bases e os sais,

as drogas usadas

em casos que tais.



Ensaiei a frio,

experimentei ao lume,

de todas as vezes

deu-me o que é costume:



Nem sinais de negro,

nem vestígios de ódio.

Água (quase tudo)

e cloreto de sódio.


Contributo do 5ºB