São talvez milhares as pessoas que todos os dias pisam o mesmo chão, a que, tão subtilmente denominam de ‘escola’. E como tantas outras coisas, não param para pensar e apenas... observar.
Talvez seja por isso que se diz que o percurso que se percorre na escola nos leva melhor preparados para o derradeiro mundo real. Pois tanto num como noutro mundo as pessoas vivem a vida a correr, como se, a cada segundo das suas vidas estivessem atrasadas para apanhar o comboio.
E assim, com toda a velocidade em que se vêm obrigados a andar, perdem a inocência da infância – na maioria das vezes, sem que o notem. E mesmo com toda a rapidez com que ‘sobrevivemos’ à vida, há quem ainda tenha a ousadia de afirmar que ‘é feliz’. E a felicidade é algo tão subjectivo! Tão fácil de se dizer que quase deveria ser proibido mencionar essa palavra.
No entanto, é isso que os humanos teimam em fazer, pegar em sentimentos complexos e elaborados – como todos os que existem – e juntá-los, resumindo-os a meras palavras que tanto ou pouco podem significar. Ou apenas quando dizemos que ‘somos felizes’ estejamos a tentar convencer-nos disso mesmo, numa tentativa de ser o que na realidade nós sabemos não ser.
E finalmente, quando nos deparamos com as despedidas, tiramos a máscara que durante tanto tempo usamos, para nos desnudar-nos, e aí sim, recordamo-nos do que éramos, antes de tentarmos ser outra coisa. E assim, aquilo a que nós chamamos de ‘felicidade’ não seja apenas sorrir, porque todas as pessoas nos confrontam, no nosso dia-a-dia, com um terno sorriso, mesmo que, no mais fundo do seu ser, a infelicidade teime em permanecer oculta por um insignificante sorriso. Depois, há as pessoas que nos arrancam as máscaras, fazendo-nos ver por dentro aquilo que receámos que alguém visse, seja em forma de uma lágrima ou de qualquer outra coisa.
E por isso as crianças são tão directas, tão puras, porque ainda não aprenderam a usar as máscaras, e que infelizmente parecem estar a começar a aprender cedo demais, e é aí que, por vezes, o respeito e a educação que os adultos sempre exigiram desvanecem, porque aquelas adoráveis e inocentes crianças aprenderam quais os defeitos dos adultos e consequentemente a colocarem-se lado-a-lado com eles, apontando semelhanças que anteriormente jamais qualquer criança pensaria em apontar.
Assim, as máscaras que já nos acompanhavam tempo demais, aprendem a nascer connosco, e toda a ingenuidade que ainda existia, desaparece.
E aqueles sonhos, e ambições que secretamente todos temos, ficam presos ao nosso corpo, como teias de aranha, que vamos deixando para trás e que esperamos vir um dia a concretizar.
Contributo de Ana Catarina Barbosa, 8ºE
Blogue do Departamento de Línguas da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos Maria Alberta Menéres. Espaço destinado à divulgação das actividades desenvolvidas pelo Departamento
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Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.
Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.
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Belo texto!
ResponderEliminarParabéns.
Abraço,
Prof. João Caravaca