Boas Férias

Novos visitantes!!!

Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.

Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.







18/11/10

A LENDA DO HERÓI DO JOGO DO PAU

Há muito tempo vivia uma jovem lindíssima que trabalhava como aia da marquesa, dona e senhora da Quinta das Marquesas, uma propriedade que existia na zona de Sintra.

A propriedade era muito extensa e toda murada e nenhum habitante das redondezas se atrevia a entrar pois sabia que era vigiada por dois guardas armados.

A jovem tinha um apaixonado, um rapaz do povo, mas pouco se viam, só quando o jovem ia entregar algumas mercadorias à mansão e às escondidas conversavam e faziam planos para o futuro.

Chegou o dia em que, como todos os anos acontecia, a propriedade era aberta ao povo pois, nessa altura realizava-se uma festa que era, ao mesmo tempo religiosa e pagã. Religiosa pois fazia-se a procissão em honra da Nossa Senhora das Mercês que estava na capela da propriedade e pagã pois, ao mesmo tempo fazia-se uma feira onde se vendiam os produtos agrícolas, cereais e gado. Também havia jogos e um dos mais populares era o jogo do pau.

Nesse ano, para tornar o jogo mais renhido o caseiro e pai da jovem fez constar que daria a mão da sua filha em casamento ao homem que ganhasse o jogo do pau.

Todos os anos o jogo tinha muitos concorrentes pois era hábito fazerem competição entre as terriolas das redondezas para ver quais tinham os homens mais corajosos, mas parecia, ao jovem enamorado, que nesse ano ainda havia mais homens a competir.

A jovem, sabendo da promessa da sua mão em casamento, ficou destroçada a pensar que iria perder o seu amor para sempre, mas no dia do jogo a esperança explodiu no seu coração pois viu que o seu amado ia concorrer.

A competição começou e estava renhida, havia realmente muitos homens valentes, mas o jovem com a força redobrada por todo o amor que sentia, conseguiu vencer a competição.

Esgotado, roto e sujo apresentou-se ao caseiro dizendo que apesar de achar que era pouco digno de um pai oferecer assim a mão de uma filha em casamento ali se encontrava para reclamar o seu prémio pois estava perdidamente apaixonado pela jovem.

Assim os jovens casaram e viveram muito felizes na propriedade, continuando a jovem como aia da marquesa e o jovem como caseiro.


Contributo de Bernardo Teodósio nº5 6ºA

A LENDA DA PRINCESA NA QUINTA DAS MARQUESAS

Há muitos anos, vivia uma princesa numa grande propriedade chamada Quinta das Marquesas. Tinha este nome porque era de umas parentes suas que tinham esse título real.

O casarão era enorme, rodeado por terrenos a perder de vista, mas era todo murado e, por isso a princesa não tinha contacto com quase ninguém, a não ser com os criados.

A princesa gostava de passear pelos lindíssimos jardins e apanhar flores para fazer arranjos que espalhava pelo grande casa, pois achava que a tornava mais alegre.

Certo dia cruzou-se com um dos guardas, tal como tantas outras vezes tinha acontecido, mas reparou que era novo e que era um jovem muito garboso. Ao passarem um pelo o outro os seus olhos cruzaram-se e apaixonaram-se.

Os dias foram passando e os dois jovens tentavam a todo o custo encontrar-se, mas havia um grande entrave. Os guardas da propriedade, além de andarem armados, tinham em seu poder uma chave que, ao longo da sua ronda tinham que ir introduzindo nos relógios que se encontravam ao longo do muro para confirmar a passagem naqueles pontos àquelas horas. O jovem passava os dias a correr, de modo a poder estar com a sua amada e, ao mesmo tempo, cumprir as suas obrigações.

Um dia estando tão embrenhados no seu amor, o jovem falhou um dos relógios, foi apanhado e despedido.

A Princesa ficou num estado desesperado, deixou de passear pelos jardins e apanhar as flores que tanto gostava e só saía do seu quarto para ir à capela orar e pedir ajuda à Nossa Senhora das Mercês.

Entretanto chegou a semana em que a propriedade era aberta ao povo, o que só acontecia uma vez por ano, para fazer-se a procissão em honra de Nossa Senhora das Mercês e a feira onde se faziam as vendas de gado, cereais e outros produtos agrícolas.

No dia da procissão, estando a Princesa presente, surge o jovem, montado num cavalo e pede-lhe para fugir com ele. A Princesa não teve dúvidas e fugiu com o jovem tendo vivido de uma maneira simples e mais humilde mas extremamente felizes.


Contributo de Beatriz Teodósio nº3 6ºA

O MILAGRE DA TAPADA

Era uma vez uma tapada que tinha uma pequena capela onde existia uma pequena floresta verde rodeada de altos muros. Nessa capela trabalhavam várias meninas escravas, dia e noite, noite e dia, até não conseguirem mais, o seu destino era ficarem doentes e acabarem por morrer.

Numa noite de lua cheia estavam todas a trabalhar e uma delas que se chamava Mercês estava a lavar o chão, ela olhava com muita atenção para a lua.

Subitamente apareceu uma estrela cadente e ela sem perder a oportunidade pediu rapidamente um desejo, o desejo que pediu foi um sonho que ela tinha há muito, encontrar uma maneira de sair daquele lugar, ter liberdade.

Cada dia que passava a Mercês não perdia a esperança, ficava atenta a tudo, pois o desejo podia-lhe passar mesmo debaixo do seu nariz sem ela se aperceber.

Um dia quando ela já estava a ficar sem esperança e a pensar que o seu sonho nunca se iria realizar, um rapaz muito bonito e bem vestido, passou pela janela e meteu conversa com ela, ela que não sabia o que dizer tentou causar boa impressão, pois podia ser o bilhete da saída de ter liberdade, não a podia desperdiçar.

Todos os dias o rapaz passava pela janela e fazia-lhe companhia, iam ficando cada vez mais próximos, era como se ele fosse o seu príncipe.

Um dia ela disse-lhe que nunca tinha saído de aquela sítio, que nunca tinha tido liberdade, o rapaz pensou durante uns instantes, e sem hesitar perguntou-lhe se ela queria sair de ali e ajudar todas as outras escravas, ela respondeu-lhe que sim sem pensar duas vezes, e passado algum tempo tinham um plano para acabar com aquela injustiça.

Uma noite Mercês espalhou o boato que a capela estava a arder para que no meio da confusão pudessem fugir.

Nessa mesmo noite a capela incendiou-se mesmo, tinha caído uma vela que pegara fogo às velhas madeiras. Havia fumo por todo o lado, gritos, algazarra e medo, entretanto Mercês e o rapaz tinham ficado presos lá dentro até perderem a consciência com o fumo.

No dia seguinte encontraram os dois corpos juntos, foram os únicos que não se salvaram.

Uma semana depois a capela estava reconstruída, ninguém soube como, mas conta a lenda que foram os espíritos dos dois que o fizeram.

Contributo de Patrícia Rascão, 6ºA

16/11/10

UMA VIDA PERFEITA

Existirá vidas perfeitas? Conseguia-se ter um mundo perfeito? Há coisas na vida que nos fazem pensar, e não conseguimos encontrar respostas… será a vida uma lógica?
Podemos olhar para a vida de uma forma geral, uma pessoa qualquer deve querer ter tudo e mais alguma coisa, querem ser ricos, ter uma grande casa, ter consolas ou instrumentos musicais, outros querem livros e livros, ou simplesmente querem ter acesso a todos os concertos da sua banda preferida, entre outros. Isto pode-se observar, não é mesmo nada raro ver uma criança a chorar, por causa da mãe não lhe comprar um brinquedo que tanto queria, ou reparar nas grandes listas de pedidos para o Natal ou aniversário… começa, desde bebé, a vontade de querermos ser o topo do mundo, e dependendo do caso, é bom ou mau.
Imaginemos a vida tal como quisermos… sim… ter tudo, mas lembrem-se, estamos somente a pensar em nós, porque eu acredito que se o mundo fosse habitado por uma só pessoa, aí sim teríamos um planeta terra totalmente feliz. Quer dizer, corrigindo, não sei se seria totalmente feliz, já imaginaram… uma casa enorme, com consolas e jogos, plasmas, sofás, piscina, um bar. Enfim, tudo e do melhor, mas terem isso e estarem totalmente sozinhos?
Bem, na minha opinião não seria feliz, eu, para ser feliz, preciso de «viver».
Como é que eu posso explicar… amar? Sim, é uma palavra talvez forte, mas é a realidade. Todas, mas todas as pessoas amam. Qualquer pessoa tem família, amigos, melhores amigos e até namoram ou são casadas com a pessoa que tem uma importância especial na sua vida. Nós amamos essas pessoas, confiamos nelas, entretemo-nos com elas, damos a nossa vida e o nosso tempo por elas, porque elas fazem-nos feliz e partilham o seu tempo connosco.
Sendo assim para sermos felizes por completo o que precisamos mesmo é de pessoas amigas que nos queiram bem. Será uma pessoa capaz de trocar o seu melhor amigo por um cheque de 120 milhões de euros? Querermos tudo, talvez seja uma fantasia do nosso mundo, pois o vital somos nós que criamos e temos.
Mas será a vida assim tão simples? Nem todas as pessoas são iguais, e não estão satisfeitas com o que têm ou são e também têm diferentes maneiras de reagir… e isso provoca muitas coisas más. Há pessoas que não se preocupam com a sua felicidade, mas sim com a sua posse.Outras dão demasiada importância aos sentimentos e às pessoas que gostam, outras ainda, traçam objectivos e passam por cima de tudo e todos até conseguir o que querem… isto é muito relativo, até porque todos são diferentes e, felizmente, assim é.
Mas algo mau há no mundo, a ambição!! Mesmo que se tenha tudo para ser feliz, esteja bem sentimentalmente, as pessoas querem mais, são ambiciosas, o ser humano é assim desde sempre. Uma pessoa consideravelmente gira, quer ser ainda mais gira, como exemplo de muitas mulheres que querem melhorar o corpo com operações e dietas que, no fim até dão um resultado negativo, isto é um exemplo daquilo que é a ambição.
Uma pessoa para se satisfazer faz de tudo, até loucuras só para estar mais alto na vida… vê-se pelos países até, muitas divergências e guerras são por causa de disputas muitas vezes desnecessárias, servem somente para ter um bocado mais de poder. Por causa da ambição muitas pessoas não confiam nas outras, por ambição as pessoas fazem disparates, furtam, burlam, criam conflitos, constroem coisas que, no final de tudo, só satisfazem a tal vontade de querer mais.
Na minha opinião, todas as pessoas conseguem ser felizes, porque têm tudo para tal, porque afinal de contas, o amor e a amizade não se compram… o resto são coisas que nos entretêm, e não nos deixam sem nada por fazer, são coisas que nos dão uns sorrisos extra, e a ambição ajuda-nos ter esse extra, poderemos assim considerar que existe vidas perfeitas?
Eu não sei, só sei que a vida não consegue ser melhor do que é, nós não conseguimos ser totalmente autónomos, mas conseguimos mostrar o que é realmente a felicidade sem termos de ser ricos, ou
até mesmo o topo do mundo.

Contributo de RICARDO BRITO 8ºD

SE EU FOSSE PARA UMA ILHA DESERTA, LEVARIA COMIGO...

“Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo…”


Faca
Silex
Bússola


Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo uma faca, para cortar os obstáculos que se atravessasse à minha frente; silex, para fazer lume e uma bússola para me orientar.
Eu iria num helicóptero para me deixarem na tal ilha e no local previsto, sairia de pára-quedas, porque o piloto não podia aterrar.
Quando chegasse a terra, deparar-me-ia com uma floresta muito densa e que precisaria de uma faca para a atravessar.
Antes de eu me atirar, haviam-me dito que me esperariam no outro lado da ilha, portanto teria de chegar lá o mais depressa possível. O destino era para Norte.
Pegando na bússola, procuraria o ponto cardeal que deveria seguir e começaria a caminhar pela floresta.
Um pouco mais à frente, poderia encontrar-me com uma cobra venenosa. O seu veneno causa paralisia, portanto teria de ter muito cuidado!
Pegaria na minha faca e mataria este animal rastejante e já teria jantar!
A noite chegaria e eu necessitaria de procurar abrigo com uns paus e umas folhas. Também faria uma fogueira com o silex, e jantaria a cobra havia apanhado.
No dia seguinte teria de continuar para Norte.
Depois de uma longa caminhada, avistaria o helicóptero, e correria até ele.
Estaria decerto “super” feliz por voltar para casa e seria uma aventura inesquecível.

Contributo de Maria Constança Batista da Cunha e Lorena, Nº13 / 8ºB

NA ILHA DESERTA

Se fosse para uma ilha deserta,queria levar comigo água, enlatados e uma lanterna,porque considero a água é imprescindível para a sobrevivência e sem ela não se aguenta muito tempo,a menos que haja água doce como um riacho.


Sem comer também não iria durar muito tempo,por isso os enlatados seriam uma grande ajuda para qualquer ser humano. Nesta nesta circunstância, uma lanterna daria muito jeito à noite, uma vez que sem ela a escuridão deve ser assustadora e os barulhos devem ser estranhos nessa ilha onde eu iria estar, principalmente sozinhos na imensidão do oceano com o rebentar das ondas na areia,onde apenas os sons metem medo.

Estes seriam os objectos que me seriam muito úteis para que estivesse sozinho numa ilha deserta, no meio de algures,onde estaríamos por nossa conta. Talvez me adapta-se a tais condições de vida tão difíceis quando se está habituado a ter "tudo" o que basicamente se necessita para viver.

um mero acaso pode provocar com que estejamos numa situação como esta,onde não há escapatória possível,até que alguém note que esta lá alguém.

Um avião ou um barco podem demorar meses ou até anos.

Os recursos não dariam para muitas semanas e quando estes acabassem, aí sim, seria bem mais difícil sobreviver. Mas como espécie humana e capaz de raciocinar, julgo que encontraria outros meios para conseguir viver até que alguém me encontrasse, um dia...

Contributo de Daniel Portel, 8º C

O que sentirias se estivesses no lugar dos alemães separados das suas famílias e amigos por um muro?

Se eu estivesse no lugar dos alemães, sentir-me-ia injustiçada, com medo do que poderia acontecer comigo e com a minha família, principalmente com os que estivessem do outro lado do muro. Todos os dias iria perguntar-me se tudo iria correr bem e se alguma vez iria voltar a ver a minha família. Viveria numa constante aflição, sem saber se alguma vez iria voltar tudo ao normal.




Patrícia Rascão – 6º A



“Acordo e vejo pela janela um muro a ser construído mesmo ao lado da minha casa. É mesmo assustador! Saio de casa a correr para ir visitar a minha tia que faz anos hoje, mas como ela vive do outro lado da cidade, não me deixam passar o muro. Fico preocupada porque a minha avó precisa da minha ajuda todos os dias e, neste dia 9 de Novembro de 1989, não posso ir ajudá-la. Quase toda a minha família e amigos vivem do outro lado e nunca mais os poderei ver. Começo a chorar, mas as pessoas que construíram o muro manda-me parar de chorar, pois não vale de nada. Tento mentalizar-me da situação e para de chorar, mas nos meus pensamentos permanece toda a minha angústia.”



Inês Matos – 6º A



Sentir-me-ia muito triste. A família e os amigos são as pessoas que eu mais gosto e separá-los de mim, ou de qualquer outra pessoa, seria um crime. E quem comete um crime como este, não tem qualquer espécie de respeito e consideração pelas pessoas.

Separar pessoas já é horrível e quando existem laços muito fortes entre elas, é ainda mais horrível. Quem faz uma coisa destas, merece ser castigado eternamente.



Marisa Ferreira – 6º A



Eu sentiria angústia, medo, tristeza, ódio…

É muito triste sermos separados dos nossos amigos e familiares, principalmente por um “simples” muro.



Inês Fernandes – 6º A



Acordar de madrugada, ouvir sons estranhos e perturbadores, ir à janela e ver um muro a ser construído, sabendo que ele iria separar a cidade, e saber que do outro lado estão os meus amigos e família… É tão triste e deprimente que não há palavras que possam descrever os nossos sentimentos. Mas, felizmente, um dia o muro caiu e este dia tornou-se inesquecível.



Laura Camará – 6º A

QUEDA DO MURO DE BERLIM

Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.

No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar as suas áreas na República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O sector soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado na República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.

Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em Agosto de 1961, com o desenrolar da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois sectores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o sector ocidental da cidade.

O muro, que começou a ser construído em 13 de Agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Polícias e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas eléctricas e valas para dificultar a passagem. O muro tinha 162 km de extensão (altura média de 4 metros e espessura aproximada de 1,2 metros), armadilhas para tanques, pista operacional, obstáculos para tanques, cerca de arame (com 148 km de extensão) e uma cerca de malha de aço com 2 metros de altura. A construção incluía uma parte do muro enterrada, com quase 2 metros para evitar fugas através de buracos cavados por baixo da muralha externa.
Em 9 de Novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O acto simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo na reintegração da Alemanha.

Contributo do 6º A, em Formação Cívica

12/11/10

6ºC EM ACÇÃO NA SERRA DE SINTRA - BRAVO!!!!!!!

MOURA ENCANTADA

A origem do nome Mercês vem do Latim e significa dar graças a qualquer coisa.


Pois andava um caçador pela Tapada, perto de Sintra e, às tantas, viu uma linda rapariga em cima de um penedo. Ia para lhe perguntar o que é que ela estava ali a fazer quando deixou de a ver. Ainda tentou aproximar-se mas era tanto mato que não conseguiu.

Já decidido a vir-se embora olhou outra vez e a rapariga lá estava em cima daquele penedo. Pretendeu lá ir, outra vez ela sumiu de novo, o caçador ficou triste por não conseguir ir ter com aquela rapariga. De novo se pôs a caminho mas, pelo cantinho do olho, viu-a de novo na pedra. Entendeu então que já dali não sairia sem pôr as coisas a limpo.

Voltando atrás, o caçador disse em voz alta:

- Se és coisa boa, diz-me o que é que queres. Mas se fores coisa ruim ou avantesma, desaparece.

A rapariga respondeu-lhe:

- Claro que sou coisa boa. O melhor é aproximares-te mais. Olha, vem por aquele carreiro.

E ele assim fez, aproveitando o tal carreiro que ela lhe mostrou.

-Quero que saibas que sou uma moura encantada e vivo aqui nesta cova desde que os mouros viviam na Terra.

Ora se ele a desencantasse a rapariga estava disposta a fazer dele um homem muito rico, ao que ele respondeu:

-Dou graças por me dar esta oportunidade.

E nesse mesmo instante a moura tornou-se tão presente e tão real que nunca mais ficou transparente. A moura tinha que cumprir a sua promessa de deixar o caçador rico e nesse mesmo instante o caçador tornou-se um homem bilionário tudo graças á riqueza da mulher que agora tinha passado de ser uma amiga para ser a sua paixão eterna.

A rapariga apesar de não ter sentido o amor á primeira vista pelo caçador, como ele por ela, tinha começado recentemente a gostar dele!

O caçador em honra do seu amor eterno pela rapariga chamou aquele local a “ Tapada das Mercês “. E assim se viveu uma bonita história de amor de homenagem e entrega.



Contributo de Maria Inês, 6ºA

LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS (III)

Era uma vez, num lugar desconhecido, sem nome, rodeado por dois reinos que andavam sempre em guerra. Um dos reinos chamava-se Tapada e lá vivia um príncipe, do outro lado havia um reino chamado Mercês e lá vivi uma bela princesa. Os dois reinos faziam daquele lugar desconhecido e sem nome o local de batalhas que travavam um contra o outro. Mas houve uma vez em que, por acaso, os dois príncipes encontraram-se e cruzaram o olhar. Quando voltaram para os respectivos reinos andavam os dois a pensar um no outro. Numa batalha, os príncipes encontraram-se de novo e desta vez não só cruzaram o olhar como também decidiram parar as guerras entre os dois, pois se não parassem eles nunca poderão estar juntos e serem felizes. Na batalha seguinte, antes de começar, os dois príncipes meteram-se no meio e com as forças que tinham gritaram para pararem com as guerras mas como ninguém tinha ouvido a batalha continuou. No final, os reis de ambos os reinos viram os seus filhos deitados no chão, com as mãos dadas, e imediatamente perceberam ambos os reis que havia um sincero amor entre os dois jovens. Nesse preciso momento os reis fizeram as pazes e passaram a chamar esse lugar Tapada das Mercês, que ainda hoje é, em nome da paz e do amor que uniu os dois príncipes.



Contributo de Larisa Codruta Lotca, 6ºE

LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS (II)

Há muitos, muitos anos, no tempo dos Descobrimentos Portugueses, chegou a Portugal uma bela jovem de origem indiana.

Tinha uns olhos cor de mel, uma pele macia, era muito bondosa e para ela todos tinham um lado bom.

Ao chegar foi recebida por um nobre Português, que ao vê-la ficou encantado.

- Seja muito bem-vinda a Portugal e que estes dias sejam maravilhosos! - Disse o nobre.

O nobre chamava Valentim e por conhecido por pôr as mais belas donzelas a suspirar e com o coração a mil. Mas quando falou com a Indiana teve logo a certeza, que não queria que ela fosse apenas mais uma conquista.

- Muito obrigado, chamo-me Mercês e não sei bem porque, ao vê-lo senti--me logo atraída por si. – exclamou a indiana

Depois de se conhecerem melhor, namoraram, juraram que se amariam para o resto da vida e que nada os separaria, na saúde e na doença.

Um dia Valentim decidiu que era altura de lhe mostrar o que para si era o lugar melhor do mundo:

- Quero que começas um sítio sagrado para mim, é lá que eu choro, grito, rio e faço as coisas melhores do mundo.

Ao chegarem, Mercês viu que era uma tapada, que tinha árvores de todas as formas e feitios com uma capacidade mágica de fazer qualquer um pensar que o mundo parou e que os problemas desapareceram como por magia.

Ficaram ali horas sem falar, só a olhar para tudo e a pensar na vida ate que decidiram ir embora.

Um dia, Mercês adoeceu. Tinha uma doença rara e que não tinha cura. Acabou por morrer. Valentim chorou amargamente pela sua querida Mercês, que ainda tinha tanto para viver.

Em honra dela na Tapada onde costumavam ir que era lá para os lados de Sintra, jurou a si próprio que iria fazer com que pelos menos nessa tapada Mercês pudesses permanecer viva.

Então em todos as árvores escreveu o seu nome e desenhou o seu retrato.

Então a bela tapada, que tantas memórias guardava, passou a chamar-se Tapada das Mercês.



Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA

LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS (I)

Era uma vez, há muitos anos, num reino chamado Boagente em que vivam cerca de cem pessoas que eram muito bondosas. Quem governava essa terra era uma rainha também muito bondosa chamada Mercês.

Todas as pessoas gostavam dela porque ela era boa com as pessoas, simpática e nunca deixava ninguém passar fome ou frio.

Ela nunca tinha tido filhos e por isso todos receavam que ela ficasse doente e nunca mais pudesse reinar.

A rainha tinha muitas tapadas mas a que ela mais gostava ficava perto de Sintra, porque de lá podia ver-se o seu belo palácio no alto da serra.

A rainha todos os dias visitava todas as suas tapadas mas perdia (para ela ganhava) muito tempo naquela tapada a olhar para o seu lindo palácio.

Certo dia a rainha pôs um anúncio no jornal que dizia: “Marido Precisa-se! Urgente!!!”.

Muitas propostas apareceram mas nenhuma lhe agradou até que certo dia apareceu o “homem da vida dela” e ela ficou de imediato apaixonada.

Ela informou todo o reino que já tinha encontrado o seu futuro marido e que já não valia a pena nenhum homem vir tentar a sua sorte.

Cinco dias depois era o dia do casamento, todo o reino estava lá. Estavam todos felizes, mas tinham uma dúvida: Como é que ele se chamava?

Na hora do casamento estavam mais do que curiosos para saber como ele era, como se chamava e se era boa pessoa.

As pessoas conheceram o “ marido” da rainha, fizeram-lhe todas as perguntas e mais algumas mas ele não respondeu a nenhuma das perguntas, dando assim a impressão que era uma pessoa muito arrogante.

Já estava mais do que na hora do casamento mas a rainha não aparecia. Foram à procura dela e encontraram-na morta no fundo das escadas do palácio dando a entender que tinha caído nelas, batido com a cabeça no chão e morresse.

Foi um grande desgosto para todo reino saber da morte da rainha. Por esse motivo deram o seu nome há sua tapada preferida, ficando aquela tapada com o nome de “ Tapada das Mercês” até aos dias de hoje. E não é por acaso que também fica situada a nossa escola exactamente onde se situava a tapada preferida da rainha!

Contributo do Inês Matos, 6ºA

02/11/10

HALLOWEEN...






SE EU FOSSE PARA UMA ILHA DESERTA, LEVARIA COMIGO...

Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo um mapa, uma bússola e um bilhete de regresso.


Levaria comigo um mapa, para saber onde estava e o que iria ver por lá. Aquele mapa iria ser… como aqueles de aventuras de piratas, que tinha umas partes rasgadas, onde faltariam bocados e estaria assinalado o local do tesouro, o sítio da batalha, onde se situava a aldeia do inimigo, aí sim , eu saberia que maravilhas iria encontrar: as cascatas, as árvores, as plantas, as rochas, as grutas, os frutos deliciosos que só naquela ilha existiam. Saberia também que animais iria observar animais em vias de extinção, venenosos, predadores, carnívoros, herbívoros…

Podia também, com tudo o que observaria, escrever nas traseiras do mapa que tinha, como exemplo, o que tinha ouvido, o que tinha cheirado. E até desenhos de algo que tivesse gostado ou que me tivesse chamado a atenção, algo diferente/fora do normal, ou seja original.

Esse mapa também teria salpicos de sangue, jorrado pelos combatentes e, claro, também teria o símbolo que os representava.

Levaria comigo uma bússola, pois tendo um mapa, esta seria muito útil. Este objecto teria que ser especial, como se vêem nos filmes, aquelas que têm um bocado do vidro rachado e com alguma ferrugem. Teria também marcas das facadas de combates, e ainda teria um fio de ouro para pendurar ao pescoço.

Levaria um bilhete de regresso, sem dúvida porque depois de explorar a ilha a vontade que teria, seria de regressar ao meu lar-doce-lar e este bilhete incluiria um helicóptero particular.



Contributo de Diana Pereira, 8ºB, nº7.

AS ESTRELAS

Sendo uma pessoa de ciência ou de fé, em tempo de dificuldade, os humanos sempre se guiaram pelas estrelas.

Embora esteja cientificamente provado que uma estrela cadente não concede desejos, cada vez que uma passa no céu, praticamente ninguém resiste à tentação de pedir um desejo.

Nos tempos antigos, já as estrelas se faziam “ouvir”, tendo uma grande função na navegação marítima através da orientação astronómica.

Porquê ? Porquê pergunto eu !
Porque são as estrelas tão importantes para nós ?

Nós não conseguimos viver sem elas. Elas embelezam a noite, dão-nos paz, harmonia. O próprio sol é uma estrela, e o que faríamos sem ele

As estrelas têm milhões de anos, e por estarem tão longe e serem tão pequeninas, dão-nos uma sensação de relaxamento e pureza, pois existe sempre mais qualquer coisa no mundo, que nos faz ter esperança, curiosidade e companhia, pois só com muita dificuldade é que não existe nenhuma estrela no céu. Por muito mais que o céu esteja escuro ou com nuvens que o atravessem, há sempre uma estrela, um ponto pequenino que afasta a tristeza e a solidão..

Sem elas não há brilho, nem a beleza da noite.

 
Contributo de Bruna Meireles, nº7, 8ºD