Boas Férias

Novos visitantes!!!

Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.

Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.







CONTOS DE NATAL

ESPÍRITO NATALÍCIO


Escrevi esta história de modo a tentar chamar-vos a atenção sobre como devemos dar mais importância ao que temos.

Era uma vez, um rapazinho, não muito simpático, que vivia numa cidade do Norte.

Tratavam-no por Tó, apesar de não ser o seu nome. Ele era um pouco para o baixo, com cabelo e olhos castanhos. Para além disso destacava-se por ser muito, mas muito mimado, daquelas crianças que têm tudo o que querem, basta “estalar os dedos”.

Ele era extremamente viciado em aparelhos de jogos modernos. Adorava a playstation e não podia estar sem ela, um único minuto do dia.

Um dia, Tó estava a jogar, e por não ter conseguido passar de nível, ao fim de muitas tentativas, zangou-se tanto que atirou com a playstation para o chão.

- Maldita playstation! – gritou irritado – não serves para nada! – continuou a gritar, como se a pior coisa do mundo lhe tivesse acontecido.

Os seus pais foram a correr para junto dele, perguntado o que tinha acontecido.

Tó chateado disse aos pais que queria ter uma playstation nova. Estes, não querendo que o “menino” ficasse triste, sem o seu aparelho novo, disseram-lhe:

- O Natal está a chegar, oferecemos-ta nessa altura.

- Não a quero no Natal! Eu detesto o Natal! Quero-a agora! – Gritou.

Os pais nunca tinham percebido porque é que ele não gostara do Natal. Afinal de contas, nunca o tinha celebrado.

- Desculpa, mas desta vez não pode ser. Vamos passar as férias do Natal, numa casa emprestada. Com-pramos-ta, mas devo avisar-te de que vamos para uma pequena aldeia, em que não há electricidade e não consegues jogar.

Contrariado, foi com os pais para a casa de férias, e passado alguns dias, até fez um amigo novo.

Eles passaram a estar sempre juntos. Certo dia, pararam para falar sobre si, para se conhecerem melhor.

Após a conversa, Tó percebeu que o seu novo amigo era muito diferente dele. Não tinha as mesmas coi-sas, as mesmas possibilidades… enfim… Não tinha a aquela vida de “luxo”.

No Natal, este seu novo amigo, ofereceu-lhe uma pulseira toda feita por ele, com uma pequena gravura em que estavam esculpidos dois meninos.

Tó ficou tão sensibilizado com aquele gesto que percebeu o verdadeiro espírito natalício. Este ano, celebrou o Natal pela primeira vez, mas para desilusão de todos continuou a não gostar. No entanto, prometeu que passaria a celebrá-lo!

E quem sabe, se um dia, não virá a gostar?

Rita Costa 6ºA Nº27



A AMIZADE NO NATAL

Vou-vos contar uma história, mas vamos variar, vou identificar as personagens pelas suas alcunhas. Então temos a Linda Princesa, a Coquete, a Ritinha e a Maria, que é o único elemento do grupo que ainda não arranjou uma alcunha que gostasse realmente.


Estamos na época Natalícia, o que é bom para maioria das pessoas. Mas para a nossa Ritinha era uma época como as outras, sem qualquer interesse.

As amigas não percebiam porquê e Ritinha não gostava de falar sobre o assunto.

Um dia ao ver uma estrela cadente passar a Linda Princesa pediu um desejo «Desejo que este Natal seja diferente. E quero que a Ritinha perceba o quão o Natal é importante.»

No dia seguinte as quatro amigas foram ás compras. Já sabem como é: quatro adolescentes, com dinheiro na carteia, e na altura dos saldos…

Ao chegarem ao Centro Comercial, as jovens repararam que tudo estava diferente dos outros anos, e que o Centro Comercial estava com efeitos de Natal bem diferentes: o Pai Natal era gótico, os duendes vestiam fato de gravata, as renas andavam de bengala e as crianças não queriam presentes.

Bem, verdade seja dita que hoje em dia há com cada doido!

A Linda Princesa lembrou-se do desejo que tinha pedido e contou tudo ás amigas. Estas ficaram pasmadas ao ouvir tal coisa, daquela que era a que menos acreditava em desejos esse tipo de coisas.

-Desculpem, meninas. Não era isto que eu queria! - exclamou Linda Princesa, mostrando-

-se arrependida.

- Está feito está feito, não há tempo para arrependimentos! Temos é de arranjar uma forma de desfazer o desejo. – Disse a Coquete, que de todas era a mais certinha e sempre um plano B.

Como por magia apareceu uma fada. Sim, uma fada. Era loira, tinha olhos azuis muito abertos, e trazia no corpo um vestido cor-de-rosa com bordados de flores campestres.

Por momentos as jovens pensaram que estavam a imaginar coisas, e a Maria até pensou que tinha de se internar num hospital por ver coisas a mais. Mas também, vindo da Maria tudo era normal, visto que era extremamente melodramática.

- Muito bem, sou uma fada não tão a ver coisas, bla, bla bla, fui eu concretizei o desejo da vossa amiga…- Disse a fada com ar de quem já estava farta de dizer aquilo vezes e vezes sem conta.

- Pronto, nós não fazemos perguntas, mas queremos que desfaças o desejo da Linda Princesa! – pediu a Ritinha, na esperança de ter uma resposta positiva.

- Não, não posso! A tua amiga pediu o desejo e está concretizado. Não se aceitam trocas, nem devoluções. – Afirmou a fada

- Oiça lá, nós somos quatro adolescentes, desesperadas, com compras para fazer, com rapazes para avaliar e ainda me vem cá com histórias! Olhe que não me quer ver histérica! – ameaçou a Maria, já à beira do delírio.

- Está bem, está bem, acho que posso abrir uma excepção. Mas para isso preciso de vos testar para saber se são pessoas puras, sinceras e realmente amigas umas das outras. Tudo o que têm de fazer é serem sinceras e dizerem uma por uma o que sentem o que sentem pelo Natal. – Informou a fada.

A Coquete foi a primeira, foi pura e sincera como a fada pedira. Seguiu-se a Linda Princesa, que até chorou quando falou do quanto precisava das amigas numa altura tão especial como o Natal. A terceira foi a Maria, e para grande espanto das amigas não dramatizou, pelo contrário até foi bastante sincera. A última foi a Ritinha que lá explicou porque é que não gostava do Natal:

- Não se trata de não gostar, mas eu prometo que a partir de hoje vou passar a adorar o Natal. Não quero falar mais sobre isto, nem o porquê de não simpatizar muito com o Natal, é uma coisa minha e que não gosto de recordar.

A fada acreditou e fez com que voltasse tudo ao normal.

As quatro amigas ficaram tão felizes que disseram em coro, sem sequer combinarem:

- Precisamos umas das outras, apesar de todas as nossas diferenças. E a partir deste Natal, ninguém nos vai separar!



Maria Ferreira, 6ºA, nº21




LENDA DE NATAL

Conta a lenda que, no dia 25 de Dezembro, um homem de longas barbas brancas ia a casa de todos os pobres para oferecer prendas a cada pessoa que vivesse nessa casa.

Certo dia os meninos mais ricos descobriram o que o tal senhor fazia e exigiram receber presentes todos os anos naquela altura. O pobre homem, com medo que o mandassem matar todos os anos, fazia os possíveis e os impossíveis para conseguir dar os presentes a todas aquelas pessoas.

As pessoas passaram a ter uma grande afeição por aquele homem e por isso passaram a chamar-lhe pai. Mas havia um problema. Não havia nenhum nome específico para aquele dia tão especial para muitas pessoas. Muitos meses se passaram até que se descobriu o nome certo” Natal”. As pessoas juntaram ambos os nomes e a partir desse dia as pessoas começaram a chamar-lhe “Pai Natal”

Ainda nos dias de hoje há essa tradição e o nome “Pai Natal” também ainda se usa para representar o tal homem de longas barbas brancas. Muitas das crianças, principalmente as mais novas ainda acreditam e gostam bastante do “Pai Natal”. Outras ainda, preferem não acreditar por saberem que hoje em dia são apenas os pais que durante a noite se vestem de “Pai Natal” e entregam as prendas às crianças.

Mas os costumes mudaram. Nos dias de hoje crianças de todo mundo escrevem cada uma a sua carta ao “Pai Natal “a pedir o que desejam naquele ano.

E será que algum de vocês ainda acredita no pai natal e escreve todos os anos a sua cartinha? Ou será que já não acreditam no Pai Natal e decidiram não lhe fazer uma carta?

Inês Matos, 6ºA




AS PRENDAS DO PAI NATAL

Uma vez estava o Pai Natal no seu iglo a dormir, na sua cama com dois cobertores bem grossos, quando o malvado Lampariados entram em casa do Pai Natal e rouiba as prendas, as renas e os seus dois cobertores.

Enquanto fugia, Lampariados gritava:

- Ahhhrr!!!

Quando o Pai Natal acordou, descobriu o que estava a acontecer e decidiu transformar-se numa verdadeiro espião. Vestiu o seu fato preto, óculos pretos e o seu cinto multifunções e foi enfiar-se em frente ao seu computador. Procurou um nome e encontrou Lampariados “Olhos Vermelhos”ou “Olho Avermelhado” e viu um foto dele no facebook. Realmente, ele tinha um olho vermelho, o outro era azul. Vivia no sector 44 do planeta.

- Opa, este via ser difícil de derrotar. – Pensou o Pai Natal enquanto preparava o jantar.

Entrou no jacto e activou o piloto telecomandado pelo pensamento. Logo que pensou em jantar, o jacto serviu-lhe uma lasanha com Ice Tea e mousse para a sobremesa.

Aterrou e foi recebido por dois mutalões que trabalhavam para o “Olho Avermelhado” e atordoaram o Pai Natal que adormeceu rapidamente. O Pai Natal acordou já preso entre uma parede de espinhos e uma outra com ácido mortal.

- Vou sair daqui com a ajuda do meu cinto multifunções. – Disse o Pai Natal com um ar convencido.

Sacou da serra e tentou cortar as grades, mas em vão. Teve a ideia de tirar o seu balde do cinto, recolheu o ácido e deitou-o para cima das grades para estas derreterem. O buraco era pequeno e, por isso, o Pai Natal teve dificuldades em passar mas lá conseguiu.

Encontrou Lampariados e atou-o, subiu para o trenó e levantou voo, bem alto!

O “Barbudo” distribuiu as prendas e foi o único Natal em que o Pai Natal deixou as prendas em fato preto.



Bruno Silva, 6ºE, nº6





CARTAS AO PAI NATAL


No ano de 2200, em que tudo era feito a computador, até o Pai Natal já tinha facebook, ninguém tinha tempo nem sequer pensava enviar cartas ao Pai Natal. Não tinham tempo, só pensavam estar junto ao computador.

Um dia, uma menina que estava ao computador teve uma sensação estranha, que lhe faltava fazer alguma coisa mas não sabia o quê. Pensou, pensou e voltou a pensar mas não conseguia descobrir o que estava em falta.

- Ó mãe, o que será que me falta? – perguntou a menina muito pensativa à mãe.

- Não sei – disse a mãe também tendo a< sensação que havia alguma coisa para fazer ainda.

A jovem entra no facebook e vê o Pai Natal on-line. Esta cumprimenta-o e o Pai Natal muito trsite diz-lhe:

- Qual é coisa, qual é ela que ainda nenhuma criança me enviou?

A rapariga descobriu logo o que lhe faltava.

- Ah! Então é a carta…tinha me esquecido disso! – respondeu a menina ao Pai Natal.

- O pior é que não és só tu, são todas as crianças. – Escreveu o Pai Natal muito triste por não saber o que fazer para voltar a ter cartas.

Pensaram os dois em conjunto, nenhum tinha ideias para solucionar de vez a falta de cartas de Natal. Ao fim de algum tempo, lembraram-se de mandar mensagens pelo faceboook a muitas das crianças.

- Vamos ao trabalho! – escreveu o Pai Natal muito contente por terem encontrado a solução ideal.

Assim, todas as crianças escreveram ao Pai Natal lindas cartas electrónicas. O Pai Natal acabou por entregar as prendas que as crianças tinham pedido.

Cátia Patrão, 6ºE, nº 9



A RENA DESASTRADA

Era a época de Natal e uma das renas, que era um pouco desastrada, tinha perdido as suas coisas, a carta de voo e a sua coleira que permitiam-lhe voar.

A rena andava desesperada à procura de tudo e rezava para que ninguém soubesse. Faltam dois dias para o Natal, a rena tinha acordado de madrugada para procurar as suas coisas quando entrou o Pai Natal.

- O que fazes a pé? Devias estar a descansar para o grande dia! – perguntou o Pai Natal com um ar curioso.

- Ah…pois…pronto, eu digo a verdade. Perdi as minhas coisas e ando à procura delas. Não te vais chatear, pois não? – interrogou a rena com uma certa expressão de vergonha.

- Devia, mas como admitiste o teu erro e contaste-me tudo, vou ajudar-te e também procuro o que perdeste. – Respondeu o Pai Natal, fazendo uma cara de zangado mas simpática.

Procuraram, procurara e nada. Era quase noite da véspera de Natal quando o Pai Natal se lembrou de uma coisa.

- Que ideia que tive! Há alguns anos tive uma rena que se reformou e fiquei com a coleira e a sua carta de voo. Acho que a podes usar. – Disse o Pai Natal cum uma expressão de génio.

A rena aceitou e conseguiu voltar a voar. Na véspera de Natal, o Pai Natal e as suas renas conseguiram entregar todas as prendas.



André Cunha, 6º E, nº 2