Boas Férias

Novos visitantes!!!

Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.

Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.







25/09/10

REGRESSO ÀS AULAS

O meu regresso às aulas foi agradável.


Pude rever alguns professores,

Também já tinha saudades da escola.



Carla Matos - 6º A - n.º 7

DE VOLTA À ESCOLA...

O meu regresso às aulas foi bestial!!


Já tinha saudades de tudo,

de ouvir a campainha tocar,

Do cheirinho dos livros novos!!!!

É óptimo estar de regresso!!








Contributo de Maria Inês, 6ºA, nº20

23/09/10

A MÚSICA E A ÁGUA (VI)

Tudo se passou numa floresta mágica no início do Verão. A Fada Luciana todas as semanas tinha de verificar se a água estava limpa e se os pássaros e cisnes encantados cantavam. Era um trabalho muito difícil porque os seres humanos poluiam a água e caçavam as pobres aves.
Luciana, pequenina, de cabelos longos e ruivos, de olhos azuis e pele clara, ficava furiosa com tudo o que se passava.
- Cada dia desaparecem mais animais e a água estava horrível. Tenho de acabar com isto!!! - disse Luciana muito zangada.
- Como vamos acabar com a poluição da água? somos fadas, pequenas e indefesas...só sabemos fazer feitiços e poções! - interrompeu Marta, a fada aprendiz.
- Já sabemos, podemos enfeitiçar um humano para nos ajudar - disseram as outras fadas
Todas concordaram apesar de saberem que o seu segredo poderia ser revelado. Estavam fartas de água suja e da floresta sem a música das aves.
Foram para a cidade onde encontraram uma menina chamada Diana. Tentaram enfeitiça-la mas não conseguiram. Diana, ainda muito assustada, ouviu com atenção as queixas das fadas e resolveu ajudar as pequenas criaturas da floresta.
- Vamos ao trabalho!!!! - disse Diana muito confiante.
Dirigiram-se para a floresta e aí começaram os gritos de protesto das fadas. Os humanos ouviram e foram para o mesmo local para espantarem as fadas. O barulho chegou aos ouvidos do presidente da câmara.
- Mas que barulho vem a se este??? - perguntou o presidente.
As fadas e Diana contaram tudo. Logo depois, o presidente declarou a toda a cidade que poluir as águas da floresta e caçar as aves estavam proíbidas para sempre.
As fadas sairam vitoriosas e a água fresca voltou tal como as belas melodias das aves.


Contributo de Tamara Pereira, 6ºE, nº28

A MÚSICA E A ÁGUA (V)

Era uma vez, no tempo dos reis, uma fada que vivia numa floresta. Era uma fada pequena mas muito bonita, tinha umas asas muito brilhantes e uma varinha amarela. O que ela mais gostava era da PAZ!!! A Fada da Paz!
Do lado direito da floresta havia o Reinho da Música e do esquerdo o Reino da Água. Andavam sempre em guerra.
Certo dia, a Fada estava a dormir quando ouviu barulhos vindos dos dois lados da floresta. eram os exércitos dos reinos em pleno conflito. Houve muitos feridos e a Fada da Paz não gostou nada. Estava chateada, pensou e de repente teve a ideia de lançar um feitiço sobre os dois reinos para ficarem em paz eterna. Só precisava de três coisas, água, música e uma folha de uma das árvores da floresta. A Fada conseguiu os três elementos, pôs água em cima da folha e tocou flauta, viu-se uma luz amarela, suspirou e o feitço estava concluído. Ainda nessa noite, a Fada da Paz saiu de sua casa e foi ao Reino da Música, lançou o feitiço e seguiu para o Reino da Água, fazendo o mesmo. Muito feliz, disse que no dia seguinte todos estariam em paz.
Assim foi, acordaram muito felizes e ficaram todos amigos, reino com reino. A partir desse dia começou a haver uma coisa nova, concertos debaixo e água para comemorarem os novos tempos de felicidade.
Graças à Fada da Paz viveram felizes para sempre!!!


Contributo de André Cunha, 6ºE, nº2

A MÚSICA E A ÁGUA (IV)

Esta história é sobre a Música , a Água do Mar e uma fadazinha Chamada Miriam, que vivia numa floresta encantada.
Certo dia, numa manhã de Outono, enquanto Miriam e arranjava graciosamente, recebeu uma notícia de que nunca ouvira falar. Acontece que esta fada não é uma fada como outra qualquer. Ela é especial. Miriam é uma fada que ajuda a resolver os problemas dos outros. Quando soube da notícia nem queria acreditar!

Havia um problema com a Música e a Água do Mar, estavam ambas muito tristes com elas próprias. Miriam pensou em todos os outros problemas, que tinha acabado por resolver, e que eram bastante mais difíceis. Mas quando se pôs a pensar numa solução, a verdade é que não lhe ocorria nada. Foi ter com a Música e a Água do Mar e falou com as duas sobre o assunto.

- Oh Água, por que estás assim tão triste? – perguntou a Miriam.

- Bem, na verdade eu gostava de ser mais como a Música, o seu som é fascinante! Existem vários tipos de música e todos eles excelentes! A sua voz é óptima e quando a ouço sinto-me tão bem… - respondeu a Água fascinada.

- Já eu, gostava de ser como a Água. Tu consegues sentir as pessoas a refrescá-las. Elas sentem-te a ti, podem ver-te e a todas as coisas lindas que tens dentro de ti: os búzios, as conchas, as estrelas-do-mar… - disse a Música.

- Mas Água, nunca reparaste no som que fazes com as ondas? Na música que fazes quando abraças as rochas e deslizas pela areia? Isso é música – declarou Miriam orgulhosa por ter tido esta ideia.

 
- Por acaso nunca tinha pensado nisso! Afinal sempre faço música! – respondeu a água contente.

- E tu Música, também envolves as pessoas em ondas melodiosas como faz o mar. – Concluiu Miriam.

E assim, ambas aprenderam a reparar mais nas suas qualidades e não só nas dos outros e também passaram a orgulhar-se mais de elas próprias.

 
Contributo de Rita Azevedo, 6ºA, nº 27

A MÚSICA E A ÁGUA (III)



Há muitos, muitos anos, antes de os dinossauros existirem na Terra, havia uma flor sagrada. Conta-se que essa flor era muito poderosa, pois tinha seres vivos dentro dela. Esses seres chamavam-se Músicos. Eles eram muito amigos uns dos outros, mas havia na escola dos Músicos uma turma muito inteligente, mas um pouco esquisita. Essa turma era composta por vinte e nove alunos músicos. Dois destacavam-se pelos seus poderes, um chamava-se João e o outro Afonso. Um dia, um músico malvado desviou o percurso da água para o Vale Isolado.

A turma reuniu-se e elegeu o João e o Afonso para recuperarem a água na sua nascente para que todos os seres tivessem água. Apesar de desastrado, o Afonso tinha um poder e uma forma especial de tocar guitarra. O João tinha o dom de ter uma voz e de conseguir enfeitiçar com o seu belo canto. Depois de os dois amigos terem composto a música mágica, deslocaram-se para o Vale Isolado. Aí, Afonso começou a tocar João a cantar. A música e o canto eram tão poderosos e tão puros que o malvado músico não conseguiu resistir e cedeu. A maldade foi vencida pela beleza e pureza.

Assim, os dois colegas e amigos reabriram o percurso inicial da água e esta voltou para todos os seres vivos.



Contributo de João Martins, 6ºA, nº16

22/09/10

MÚSICA E ÁGUA(II)





















Era uma vez uma nuvem e uma poça de água. Ambas se sentiam solitárias e silenciosas naquela vasta planície. Era Outono quando começaram a desabafar e a falar uma com a outra sobre a solidão das suas vidas.

Certo dia, a nuvem deixou cair as suas gotas para aquela poça de água, mas algo estranho aconteceu: cada gota que entrava na poça era uma nota de música que se espalhava pelo terreno, alagando a planície de felicidade e som.

As duas amigas acharam tudo muito estranho porém o seu problema de solidão e silêncio estava resolvido.

Passaram o Outono todo a deixar cair notas e gotas até que chegou o já esperado fim, pois o calor e o bom tempo voltaram. A nuvem cinzenta mas feliz transformou-se numa nuvem branca e triste. Esta foi afastando-se da amiga e companheira poça, dando a volta ao mundo durante duzentos dias e duzentas noites.

O Verão passou, acabou e a nuvem voltou a encontrar a terra das poças e achou isto encantador. As gotinhas que habitavam no seu corpo gasoso aconselharam-na a ir ter com a sua amiga poça.

Era o início do Outono e a poça já estava a pensar que a nuvem não viria ao seu encontro, mas veio e a poça disse muito feliz:

- Olá minha companheira e amiga!!!

- Olá amiga saudosa!

E novamente se encheu a planície com aquela música suave do cair da chuva na poça cantora.



Contributo de Afonso Cabrito, 6ºA, nº1

A MÚSICA E A ÁGUA(I)

Era uma vez uma fada madrinha que se chamava Música. Ela adorava música (é claro!), cantar, dançar e divertir-se ao som da música. Essa fada tinha uma grande amiga chamada Água, que era uma criatura também maravilhosa! Adorava tudo o que era feito do seu perfeito líquido e fazia tudo para o proteger, não deixava que ninguém o poluisse.
Ambas viviam numa floresta longínqua, na Amazónia. Esse foi exactamente o grande problema, pois a convivência começou a dar problemas.
Eu vou passar a explicar toda essa confusão e zangas. A Música passava os dias a cantar, afinal era a sua paixão, e a Água lá andava na sua grande azáfama a limpar o rio que corria cada vez mais poluído - ou não estivéssemos nós no ano 2010!
Água andava seriamente chateada com Música, a dita não fazia outra coisa, cantava, cantava sem parar!!!! Para agravar a situação, convidou uns amigos para as suas cantorias e, para pasmo de todos, deixaram o rio numa lástima. Essa foi a gota de água!!! Água ficou fula com a sua amiga Música.
Água resolveu explusar Música do rio Amazonas e hoje apenas se ouvem as lindas melodias da Natureza.
A bem dizer, a música continua a fazer parte daquele belo rio e ainda bem, mesmo para a Água!!

Contributo de Maria Inês, 6ºA, nº20.

21/09/10

O REGRESSO...

O primeiro dia, foi muito emocionante e enervante,

estava ansiosa para cada aula.

Aproveitei cada momento com

Muita felicidade por ter regressado.
 
Contributo de Patrícia Rascão, 6ºA

05/09/10

LEMBRAR QUEM PARTIU...

No final do ano lectivo anterior, dois escritores portugueses partiram. A nossa sincera homenagem faz-se a partir destas duas pequenas notas biográficas.

O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.
Balzac

Sendo assim, Matilde Rosa Araújo e José Saramago estarão sempre presentes.


Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa em 1921 e faleceu em 2010. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letra da Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico Profissional em Lisboa e noutras cidades do País, assim como professora do primeiro Curso de Literatura para a Infância, que teve lugar na Escola do Magistério Primário de Lisboa.

Tem exercido a sua actividade profissional, como professora, na cidade do Porto.

Autora de livros de contos e poesia para o mundo adulto e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças, a sua temática centra-se em torno de três grandes eixos de orientação: a infância dourada, a infância agredida e a infância como projecto.

Tem-se dedicado, ao longo da sua vida, aos problemas da criança e à defesa dos seus direitos.

É autora de alguns volumes sobre a importância da infância na criação literária para adultos, sobre a importância da Literatura Infanto-Juvenil na formação da criança e sobre a educação do sentimento poético como mais-valia pedagógica.

Recebeu os seguintes prémios no domínio de Literatura para a Infância:

Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian ex-aequo com Ricardo Alberty, em 1980; Prémio atribuído pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (novela O Palhaço Verde), pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, Brasil, em 1991;

Prémio para o melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poemas Fadas Verdes, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996.




José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18, e faleceu no dia 18 de Junho de 2010. Seus pais migraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.


No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.


Gratos por tudo o que nos deram!!!!!