Boas Férias

Novos visitantes!!!

Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.

Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.







15/12/10

A VIDA

A vida anda em função do tempo como um jogador anda viciado no jogo. As pessoas vivem a contar o tempo que ainda lhes sobra, como se um ano fosse um dia. Já no olhar de um bebé vê-se um fundo profundo, não daqueles que causam aflição, mas um fundo bonito, em que o tempo é como um rio, que de qualquer forma, nunca se esvaziará.


Mas a vida por vezes também gosta de se radicalizar. Quando nos deparamos com um caminho livre em que o tempo já em nada pode interferir, ela teima em colocar pedras à frente como se ainda não tivéssemos passado obstáculos suficientes. É isso que nos cria a expectativa, o saber que a vida é mudança e que o amanhã pode ser muito mais do que alguma vez pensámos que pudesse ser. E que o eterno ‘patinho feio’ um dia, pode transformar-se num cisne, seja pelo tempo, seja pelas mudanças que a vida nos traz.

E a vida na sua forma mais discreta, transforma as pessoas em marionetas do tempo, como se a nossa existência fosse mais útil graças a cinco minutos. E os anos passam e as oportunidades que a vida nos ofereceu passam por nós, despercebidas, tapadas por aquilo a que denominamos de ‘tempo’.

Contudo, um dia chega o momento em que o tempo pode continuar a correr que é o mesmo. São nesses momentos em que as pessoas se apercebem como o mesmo as absorve de tudo o resto. E aqueles amigos que nós prometemos nunca esquecer, perdem-se com os anos que passaram, porque a chamada que nós prometemos fazer-lhe foi ficando adiada, até o dia em que é tarde demais. E quando chega por fim, a altura em que podemos parar, porque o nosso tempo já está livre, arrependemo-nos daquilo que fizemos ou simplesmente não fizemos, porque o tempo era demasiado precioso para ser gasto em palermices. Ou apenas porque tínhamos outras oportunidades que não agarrámos, porque de certa forma, o dia possuía demasiado pouco tempo, mas os anos ainda tinham muito.

E quando olhamos em redor, estamos velhos, cansados pela nossa vida em função do relógio, e agora preparados para viver os ditos sonhos. Embora ai, já seja demasiado tarde. Porque os sonhos não se devem adiar nunca.

Contributo de Ana Catarina ,8.º E‏

09/12/10

UMA LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS

Esta história conta a lenda, já muito antiga, da Tapada das Mercês.
Conta-se que, na altura em que os Mouros ainda andavam em luta contra os Cristãos, houve um mouro que se apaixonou por uma bela donzela cristã chamada Mercês.
Ela era extremamente bonita. Tinha cabelos loiros e ondulados, muito compridos. Os seus olhos eram castanhos, com um brilho intenso.
O mouro, tinha o cabelo e os olhos castanhos, mas também muito elegante.
Num dia em que a donzela foi dar um passeio, encontrou o mouro, e começaram a conversa:
- Como se chama, minha bela donzela? – perguntou o mouro elogiando-a.
- Mercês. O meu nome é Mercês. – respondeu ela.
- Mas que lindo nome! Quer me dar o prazer de passear comigo? – perguntou o mouro com esperança.
- Sim, eu dou. – disse Mercês.
E assim foi. Enquanto passeavam, foram contando um ao outro mais sobre si.
A partir desse momento, passavam os dias juntos numa pequena gruta, que tinha lá dentro uma estátua de Mercês, que o mouro lhe tinha oferecido.
Um dia, souberam que iria haver uma guerra entre os mouros e os cristãos, em qual o mouro iria participar. Começaram a sentir nervosismo, pois era o povo de cada um que iria combater.
Quando o combate acabou, Mercês foi à procura do mouro, mas não o encontrava.
Ficou preocupada, pois não queria pensar no pior. O que é certo, é que nunca mais o viu, e nunca se chegou a saber o que lhe tinha acontecido. Talvez tenha sido obrigado a ir-se embora com o seu povo, ou talvez tenha morrido em combate. Mas Mercês ia todos os dias procurá-lo à gruta, e passaram a chamar-lhe “A Gruta das Mercês”.
Passado alguns anos, Mercês acabou por desaparecer e, houve quem dissesse que o seu amado voltou para a vir buscar, levando-a para o seu país.
Com o tempo, não se sabe bem como, também a gruta desapareceu, e devido a esse acontecimento, o povo passou a chamar ao local “Tapada das Mercês”.
E ainda hoje, a estátua de Mercês está enterrada no sítio da gruta, como se fosse uma recordação desse amor.

Contributo de Rita Costa, 6ºA

POBRES MENINOS RICOS

Em tempos que já lá vão, existia uma grande e densa floresta onde se situava um palácio rico, onde tudo o que era desejo era concretizado. Aí vivia um casal com os seus dois filhos (um rapaz e uma rapariga).
O pai por sua vez era muito egoísta e não abdicava de nada, sobretudo no que diz respeito aos filhos. Gostava muito da mulher e os filhos só nasceram para o incomodar.

Um dia teve a ideia de fazer uma viagem ao estrangeiro com a mulher. E falou com ela convencendo-a a abandonarem os seus filhos na cidade mais próxima, sem dinheiro, apesar de terem muito, sem ninguém conhecido, pois o palácio situava-se escondido na floresta e por isso os meninos não conheciam nada de nada da cidade. Iriam sentir-se perdidos e desamparados sem conhecer ninguém, e o facto de não terem dinheiro iria fazer com  que eles morressem. Este era o plano do pai. Convenceu a sua mulher e ela ficou perplexa, mas teve de concordar, pois o marido obrigou-a.

As crianças estavam a dormir profundamente, e não deram pela conversa , mas no dia seguinte tinha chegado a hora, o pai dos meninos disse á mulher para se despedir dos seus filhos pois iam agora deixá-los na cidade.

A mãe triste deu-lhes um beijo e um grande abraço dizendo que gostava muito deles.

No dia seguinte, quando as duas crianças acordaram os pais disseram:

-Meninos vão pela primeira vez à cidade!! Vão ficar lá numa loja a escolherem o que quiserem enquanto a mãe e o pai vão ao supermercado . Está bem?

- Sim, mãe. -  Responderam em coro os dois irmãos.

- Então vamos lá. - Disse a Mãe triste, olhando para o marido que explodia de feliz, apesar de estar prestes a “anunciar” a morte dos seus dois filhos.

Os dois irmãos, felizes foram a saltitar até à loja pensando que os pais os iriam buscar mais tarde.

O dia foi passando e as crianças estavam a começar a ficar assustadas, pois os seus pais nunca mais chegavam.

O pai chegou ao avião , mas ficou com remorsos daquilo que tinha feito e decidiu ir buscar os filhos à rua da loja, pois estavam fartos de estar um dia inteiro sem comida, sem agasalho decidiram e deitados na rua .

A partir daí começaram a ser uma família muito mais unida , humilde e carinhosa entre si, e daí em diante o pai deixou de pensar tanto em dinheiro e percebeu que a família é tudo para uma pessoa.

Contributo de Mª Inês 6ºA

A BELA ADORMECIDA DO SÉC. XXI

Não há muito, muito tempo, num país também não muito longe do nosso, vivia uma bela jovem de 15 anos.
 A jovem era célebre em todo o país, não por cantar, dançar ou ser uma belíssima actriz, mas sim por ser extremamente boa, bonita, solidária, generosa e sobretudo grande defensora do ambiente.
 Vinha de uma família rica. Os seus parentes só pensavam em dinheiro e para o ganharem destruíam florestas, para depois venderem os terrenos a empresas que neles construíam prédios, fabricas…
 A rapariga, conhecida por Bela, já há muito que saíra de casa, pois não aguentava tanta ganância e a toda a hora o tema de conversa era «Dinheiro». Vivia sozinha desde os seus doze anos, e também desde essa altura que teve de se arranjar sozinha. Mal ou bem nunca passou fome, pois fez sempre de tudo para sobreviver.
 Um dia por muito incrível que pareça a sua madrinha foi visita-la:
 - Olá, Bela, então não te lembras de mim, a tua querida e adorada madrinha?
 A sua madrinha era para si a pessoa mais arrogante do mundo, mas gostava de a cumprimentar como se fossem amigas.
 - O quê tas doente? – Bela pôs a mão na cabeça da sua madrinha para ver se tinha febre – Não, quente não estás! Mas sabes que uma semaninha no hospital do malucos não te fazia mal nenhum!- troçou a jovem
 - Quer dizer passados três anos, sou a primeira pessoa da tua família que te procura e é assim que me recebes? Foi isso que aprendeste comigo? - perguntou ironicamente a madrinha
 - Olha não te vou responder, não vale a pena. Mas vá o que é que queres que eu faça? Qual é o teu plano desta vez? - perguntou a sobrinha
 - Toda a cidade acha que eu sou má pessoa, e até sou, mas tu queres que te conheçam pelo que és, já eu quero que me conheceu pelo que não sou! Tu podias falar com as pessoas! - pediu a mulher
 - Está bem, combinado, mas é só porque me visitas-te, amanhã, ao meio-dia no largo principal, irei falar a toda a gente bem de ti! Agora tenho de ir…- Afirmou Bela muito convicta
 No dia seguinte, como prometido, ao meio-dia, a cidade estava reunida no largo principal, a madrinha estava presente e Bela também.
 - Estou aqui para mudar a imagem da minha querida e adorada madrinha, perante todos vocês, há uma coisa que todos têm de saber sobre ela! – começou a discursar a rapariga
 Quando todos pensavam que iria dizer que mulher, era boa pessoa não, humilhou-a completamente. Disse coisas absolutamente vergonhosas sobre a madrinha.
 A mulher ficou revoltada e jurou vingar-se no dia em que Bela completa-se dezasseis anos.
A jovem não ligou nada ao que ela dissera.
 Quando chegou o dia de aniversário já nem se lembrava da madrinha. Ao acordar, viu a seu lado uma limonada e junto dela um cartão que dizia «Da pessoa que mais te adora» pensou que fosse da sua melhor amiga. Bebeu. Começou a sentir-se tonta até que caiu no chão e desmaiou. Nesse mesmo instante aparece a sua madrinha a querer queria matá-la. Já a apontar-lhe uma faca ao coração aprece como por magia um belo jovem, que pelo qual Bela estava apaixonada secretamente, impediu a mulher de matar a sua afilhada e conseguiu que Bela acordasse passados alguns dias  
 O dois não se casaram mas ficaram mais amigos do que nunca e quem sabe se uma dia não se apaixonarão!
 Quanto à madrinha, a família internou-a no Manicómio.    


Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA

SOBREVIVÊNCIA

Esta história é sobre um gato que nasceu numa vacaria, que se situava para os lados de Lisboa, há uns anos atrás.
Certo dia, a mãe de uma menina, queria-lhe oferecer um gato. Como há muitos animais abandonados, elas não queriam comprar um gato numa loja, mas sim dar uma nova vida a um.
Um dia, a gata de uma amiga delas teve cerca de sete filhos, que iam ser mortos, e ficaram com um deles. Só que ele não era igual aos outros, era preto, de olhos verdes e com três manchinhas brancas na barriga. Mas a cauda era diferente pois, mais para o final fazia um caracol. Mal elas souberam da notícia, quiseram logo salvar-lhe a vida.
- Ainda bem que querem ficar com o gato. Se não, ele iria ser morto daqui a pouco tempo…- disse a amiga.
- Sim. É melhor salvar uma vida, do que ir a uma loja comprar. – Respondeu a mãe da menina.
 Quando estavam no carro a vir para casa, o gatinho não parava quieto. Andava para a frente e para trás, de um lado para o outro, debaixo dos bancos, etc …
A menina sentia-se muito feliz. Estava admirada, pois nunca tinha visto um gato assim. Mas ao mesmo tempo, não o tratava de forma diferente, nem fazia nada que pudesse dar a entender que o gato não era normal. Ela achava-o diferente, isso sim, mas num bom sentido. Ela considerava-o especial. Afinal de contas, se formos a ver, quantos gatos assim é que há no mundo? Quase nenhuns, ou até mesmo nenhuns. O que é certo, é que eles iam ser muito felizes.
Passaram-se dias, passaram-se anos. Já estavam todos habituados uns aos outros e aos novos lugares. O gato já estava tão integrado, que de vez em quando, surpreendia-as com pássaros que caçava à porta e uma das vezes até mesmo um coelho.
Numa altura em que iam embora de uma casa de férias no campo sem mesmo ninguém na vizinhança, elas não o encontravam. Depois de tanto procurarem, e chamarem pelo seu nome, tiveram de ir embora sem ele, mas certamente iriam voltar para o virem buscar.
- Ele vai ter de ficar aqui até o virmos buscar. – Disse a mãe para a menina
- Mas vai ficar aqui muito tempo? – perguntou-lhe a menina
A mãe acenou-lhe que não com a cabeça enquanto se iam embora.
E lá ficou ele, uma vez fechado em casa e outras vezes sozinho no meio do nada.
O que é certo, é que elas não o foram buscar assim tão cedo, mas também não demoraram muito tempo.
A sua forma de sobrevivência era incrível. Pois passado umas semanas sozinho, num sítio tão grande, e até com outros animais, sabe-se lá onde arranjou comida e como conseguiu sobreviver.
Assim, chega-se à conclusão que a sobrevivência dos animais é extraordinária!
Esta história acaba aqui e agora, e devo dizer que até é bem real.

Contributo de Rita Costa, 6ºA

UM RAPAZ DIFERENTE

Esta história é especial, pois com ela pode tirar-se uma lição de vida.
Era uma vez, lá para os lados do Oriente, uma turma de alunos, à partida normal, mas com um rapaz um pouco diferente de todos os outros. A história do seu passado era bastante comovente.
Certo dia, ainda na sua infância, ele e a mãe vinham no carro, depois de um grande dia na praia, já ao fim de tarde. Estavam tão felizes, que, divertidos cantavam músicas bastante conhecidas, as quais as crianças costumam cantar. Vinham tão distraídos, que a sua mãe não reparou, que, do outro lado, havia outro carro que aparecera à sua frente de repente e bateram.
Desde essa altura, que a sua mãe se culpava de tudo o que se tinha sucedido, pois foi ela que não teve atenção ao outro veículo. E desta forma, ficou o menino a andar numa cadeira de rodas e com menos facilidade de aprender.
O menino tinha deixado para trás todos os seus amigos, pois estava agora numa nova escola, não teve muita facilidade em criar novos laços de amizade. Os outros alunos desprezavam-no, gozavam-no, pregavam-lhe partidas, e tudo por ele ser diferente.
- Porque é que me fazem isto? – Perguntou o rapaz ao grupo de colegas de turma que passavam os dias a chateá-lo, logo depois de ter caído em mais uma partida.
A resposta não passou de umas gargalhadas de gozo.
O pobre jovem sofria do mesmo problema todos os dias, que isto já se tornava num hábito, numa rotina diária.
Certo dia, um dos colegas que se costumava gozá-lo, meteu-se em sarilhos dos quais não saiu vitorioso. Ficou magoado, cheio de medo e desespero, começou a chorar, entre soluços, que ninguém o parava.
Nenhum dos alunos da escola foi ao seu lado para tentar acalmá-lo. Só o nosso rapaz foi para perto dele, perguntando o que se passara, conversando calmamente, e ajudando-o naquela situação.
Com isto, todos perceberam, que, apesar das suas deficiências, ele tinha um grande coração, e assim lhe pediram desculpa por tudo o que tinham feito. Tendo o rapaz aceitado as desculpas, passou cada dia da sua vida tão feliz, que sentia-se orgulhoso de si próprio tal e qual como era.
Este texto faz lembrar-me uma história… Qual será? 

Contributo de Rita Costa, 6ºA

06/12/10

Um texto de Natal da Maria F.

Cláudia celebra o Natal

Era uma vez uma rapariga chamada Cláudia , que tinha 8 anos e estava entusiasmada para que chegasse o Natal. Ela pensava que o Natal servia só para oferecer prendas.
Faltavam 3 dias para o Natal. Os dias foram passando, passando... No dia 24 de Dezembro, enquanto brincava com os amigos, ouviu um senhor dizer, num tom de voz rouca, rindo-se:
-Vamos arruinar o Natal! As crianças não vão ter um Natal como esperavam.
Depois de ouvir estas palavras, Cláudia foi contar aos amigos e disse com convicção:
-Temos de fazer alguma coisa! Não podemos deixar que arruínem o nosso Natal!
Os amigos: Marco, Sofia, Fernanda, Miguel e Cátia concordaram. E lá foram eles com as suas bicicletas e trotinetes atrás daquele homem. Quando chegaram, encontraram uma fábrica com muitos elfos amaldiçoados. Entraram e viram muitas árvores e presentes a serem destruídos. Eles não percebiam o que se passava. Então, mascararam-se de elfos para descobrirem o que pretendiam com tudo aquilo. Foram perguntar aos outos elfos o que estavam a fazer e eles disseram para destruírem todos os presentes e árvores!
Os 6 amigos armaram um plano: primeiro, acabavam com o feitiço que deixava os elfos amaldiçoados e, depois, apanhavam o chefe e convenciam-no de que não podia arruinar o Natal.
Mas os 6 amigos não sabiam reverter o feitiço e por isso foram à biblioteca dos elfos para descobrirem o segredo. Encontraram o feitiço, mas um dos verdadeiros elfos descobriu que os nossos heróis não eram elfos, mas sim intrusos e então gritou:
-Intrusos, intrusos... código vermelho...!
Os elfos vieram e cercaram os amigos e levaram-nos para junto do seu chefe. Este disse que já os tinha visto e mandou vir a sua máquina para os encolher, até ficarem muito pequeninos, mas Cláudia lembrou-se do feitiço e exclamou:
-Para o feitiço reverter, os elfos têm de encolher!
A máquina virou-se para os elfos e eles encolheram, até o feitiço desaparecer. Os elfos perguntaram o que estavam a fazer ali e Cláudia disse-lhes que estavam amaldiçoados e que o chefe queria arruinar o Natal. Foi então que os elfos se passaram e tiraram os 6 amigos da prisão e colocaram lá o chefe.
Os amigos chamaram a polícia e agradeceram aos elfos. Eram 23:59' e Cláudia tinha que estar em casa às 00:00 para celebrar o Natal. Convidou então os elfos e eles chamaram uma carroça voadora e chegaram a tempo a sua casa.
Cláudia percebeu que o Natal servia para estar com a Família.

Maria F., 5º ano, turma E

05/12/10

SOBRE O AUTO DA BARCA DO INFERNO, DE GIL VICENTE

Um Auto sempre actual!
Apesar de ter sido escrito há já vários anos, o facto é que o Auto da Barca do Inferno continua actual. Apesar de ser negativo, visto que significa que a sociedade ainda não entendeu que está a falhar, não deixa de ser surpreendente.
A crítica feita há tantos anos mantém-se, os erros não melhoraram, nós não evoluímos! Como será isso possível? Será que a sociedade não consegue entender que está a falhar em grande escala? Não! Ou talvez sim, mas eu prefiro acreditar que nós ainda não entendemos que estamos a falhar, porque, caso contrário, significa que ainda somos mais ignorantes, sabemos, admitimos, mas não resolvemos!
Gil Vicente alertou a burguesia para as suas trafulhices e furtos, mas actualmente ainda estamos piores. Também fez referência à religião e aos falsos preceitos religiosos e hoje ainda se faz pior: padres pedófilos! Também a nobreza foi chamada à atenção, mas as “classes altas” de hoje continuam iguais, com abuso de poder e desrespeito para com “as classes” mais baixas. Basicamente, isto revolta-me, Gil Vicente fez-nos “um diagnóstico” há anos, mas nós preferimos continuar “doentes”…                                           

Contributo de Beatriz Paiva, 9ºD

Visita de Estudo ao Teatro – 9ºano/ 29 de Novembro 2010

Companhia de Teatro O SonhoAuto da Barca do Inferno, de Gil Vicente        
A minha opinião…
No dia vinte e nove de Novembro, fomos assistir a uma peça de teatro bastante boa, Auto da Barca do Inferno. Pelo que estudámos nas aulas de Língua Portuguesa, o texto tudo tinha para ser uma óptima peça de teatro e assim foi. Teve um início bastante original e apelativo, o que conduziu a uma boa reacção do público, que se verificou ao longo de toda a peça. A este propósito, achei bastante divertido e um pouco crucial a interacção que o elenco teve com o público, foi bastante engraçado terem chamado alunos e professores ao palco…
Mesmo já sabendo que o texto era cómico, uma das coisas que também apreciei bastante nesta peça foi o facto de os actores causarem constantemente o riso no público.
Foi um dia bem passado, pois todo o tempo “gasto” naquele teatro foi bem “gasto”, eu não parei de rir nem um segundo, o que até se tornou um pouco irritante. Espero, um dia, voltar a ver a peça!
                                                                           Mariana Afonso, 9ºA

Eu possuo uma opinião bastante positiva em relação à dramatização apresentada pela equipa d`O Sonho, penso que foi um espectáculo maravilhoso, tanto no que toca a aspectos visuais, quanto em expressão sonora.
Os actores eram extremamente expressivos e os seus gestos eram exagerados, o que é fundamental no teatro. A caracterização das personagens através do vestuário e acções estava muito bem feita, pelo que era possível identificar a personagem representada quase instantaneamente.
Foi, sem dúvida, um excelente teatro e a Companhia realizadora do mesmo não poderia ter feito um trabalho melhor, pelo que nem tenho aspectos negativos a apontar.
                                                                                  Ana Fonseca, 9ºA
Após a leitura do Auto da Barca do Inferno em aula, achei a obra muito interessante e criativa. Já estava curiosa para ver a sua apresentação em peça teatral. Ora, com espanto, esta foi melhor do que eu havia imaginado! A representação dos actores foi excelente e, mesmo com um só cenário durante toda a peça, foi tudo muito dinâmico e com constante entretimento. Uma das grandes qualidades dos actores foi o poder de interacção com o público, especialmente por parte do actor Bruno Vitoriano, enquanto Parvo e Sapateiro, escusado será dizer, as minhas personagens preferidas, na peça. Por parte de todos os actores não houve uma única falha, merecendo todos, assim, muitos aplausos dos espectadores.
Adorei e recomendo a toda a gente que estudar tão rica obra!
                                                                                         Carla Moniz, 9ºA

Eu achei a peça muito engraçada e interessante. Devo dizer que, de todas as vezes que já fui ao teatro, esta foi uma das mais divertidas! Formei esta opinião com base nalguns aspectos que gostei, tais como a maneira de ser e de agir das personagens e várias situações cómicas que me puseram a rir imenso!
                                                                                  Miguel Malcato, 9ºA

Para mim, valeu a pena assistir a uma das melhores dramatizações que já presenciei, com actores muito bons e talentosos, nomeadamente o Diabo, que demonstrou de forma exemplar a sua “bravura” em palco, com alguns movimentos difíceis e uma representação bem exigente!
                                                                                      Pedro Lemos, 9ºA

Fiquei fascinada com tudo o que vi! Confesso que, quando li a obra, não gostei muito, talvez porque não consegui visualizar mentalmente “a história”do Auto. Esta ida ao teatro, para ver esta Companhia em acção, superou as minhas expectativas! O cenário, a caracterização das personagens, a enorme interacção com o público, a excelente representação levada a cabo pelos actores, fizeram com que ficasse fascinada com a história e fizeram-me entender o porquê de todas aquelas personagens estarem presentes na obra de Gil Vicente.
Foi fantástico, tudo estava tratado ao pormenor e feito de maneira a que o espectador saísse do espectáculo a dizer “Nunca me vou esquecer desta ida ao teatro!”.
                                                                                       Maria Inês, 9ºA

18/11/10

A LENDA DO HERÓI DO JOGO DO PAU

Há muito tempo vivia uma jovem lindíssima que trabalhava como aia da marquesa, dona e senhora da Quinta das Marquesas, uma propriedade que existia na zona de Sintra.

A propriedade era muito extensa e toda murada e nenhum habitante das redondezas se atrevia a entrar pois sabia que era vigiada por dois guardas armados.

A jovem tinha um apaixonado, um rapaz do povo, mas pouco se viam, só quando o jovem ia entregar algumas mercadorias à mansão e às escondidas conversavam e faziam planos para o futuro.

Chegou o dia em que, como todos os anos acontecia, a propriedade era aberta ao povo pois, nessa altura realizava-se uma festa que era, ao mesmo tempo religiosa e pagã. Religiosa pois fazia-se a procissão em honra da Nossa Senhora das Mercês que estava na capela da propriedade e pagã pois, ao mesmo tempo fazia-se uma feira onde se vendiam os produtos agrícolas, cereais e gado. Também havia jogos e um dos mais populares era o jogo do pau.

Nesse ano, para tornar o jogo mais renhido o caseiro e pai da jovem fez constar que daria a mão da sua filha em casamento ao homem que ganhasse o jogo do pau.

Todos os anos o jogo tinha muitos concorrentes pois era hábito fazerem competição entre as terriolas das redondezas para ver quais tinham os homens mais corajosos, mas parecia, ao jovem enamorado, que nesse ano ainda havia mais homens a competir.

A jovem, sabendo da promessa da sua mão em casamento, ficou destroçada a pensar que iria perder o seu amor para sempre, mas no dia do jogo a esperança explodiu no seu coração pois viu que o seu amado ia concorrer.

A competição começou e estava renhida, havia realmente muitos homens valentes, mas o jovem com a força redobrada por todo o amor que sentia, conseguiu vencer a competição.

Esgotado, roto e sujo apresentou-se ao caseiro dizendo que apesar de achar que era pouco digno de um pai oferecer assim a mão de uma filha em casamento ali se encontrava para reclamar o seu prémio pois estava perdidamente apaixonado pela jovem.

Assim os jovens casaram e viveram muito felizes na propriedade, continuando a jovem como aia da marquesa e o jovem como caseiro.


Contributo de Bernardo Teodósio nº5 6ºA

A LENDA DA PRINCESA NA QUINTA DAS MARQUESAS

Há muitos anos, vivia uma princesa numa grande propriedade chamada Quinta das Marquesas. Tinha este nome porque era de umas parentes suas que tinham esse título real.

O casarão era enorme, rodeado por terrenos a perder de vista, mas era todo murado e, por isso a princesa não tinha contacto com quase ninguém, a não ser com os criados.

A princesa gostava de passear pelos lindíssimos jardins e apanhar flores para fazer arranjos que espalhava pelo grande casa, pois achava que a tornava mais alegre.

Certo dia cruzou-se com um dos guardas, tal como tantas outras vezes tinha acontecido, mas reparou que era novo e que era um jovem muito garboso. Ao passarem um pelo o outro os seus olhos cruzaram-se e apaixonaram-se.

Os dias foram passando e os dois jovens tentavam a todo o custo encontrar-se, mas havia um grande entrave. Os guardas da propriedade, além de andarem armados, tinham em seu poder uma chave que, ao longo da sua ronda tinham que ir introduzindo nos relógios que se encontravam ao longo do muro para confirmar a passagem naqueles pontos àquelas horas. O jovem passava os dias a correr, de modo a poder estar com a sua amada e, ao mesmo tempo, cumprir as suas obrigações.

Um dia estando tão embrenhados no seu amor, o jovem falhou um dos relógios, foi apanhado e despedido.

A Princesa ficou num estado desesperado, deixou de passear pelos jardins e apanhar as flores que tanto gostava e só saía do seu quarto para ir à capela orar e pedir ajuda à Nossa Senhora das Mercês.

Entretanto chegou a semana em que a propriedade era aberta ao povo, o que só acontecia uma vez por ano, para fazer-se a procissão em honra de Nossa Senhora das Mercês e a feira onde se faziam as vendas de gado, cereais e outros produtos agrícolas.

No dia da procissão, estando a Princesa presente, surge o jovem, montado num cavalo e pede-lhe para fugir com ele. A Princesa não teve dúvidas e fugiu com o jovem tendo vivido de uma maneira simples e mais humilde mas extremamente felizes.


Contributo de Beatriz Teodósio nº3 6ºA

O MILAGRE DA TAPADA

Era uma vez uma tapada que tinha uma pequena capela onde existia uma pequena floresta verde rodeada de altos muros. Nessa capela trabalhavam várias meninas escravas, dia e noite, noite e dia, até não conseguirem mais, o seu destino era ficarem doentes e acabarem por morrer.

Numa noite de lua cheia estavam todas a trabalhar e uma delas que se chamava Mercês estava a lavar o chão, ela olhava com muita atenção para a lua.

Subitamente apareceu uma estrela cadente e ela sem perder a oportunidade pediu rapidamente um desejo, o desejo que pediu foi um sonho que ela tinha há muito, encontrar uma maneira de sair daquele lugar, ter liberdade.

Cada dia que passava a Mercês não perdia a esperança, ficava atenta a tudo, pois o desejo podia-lhe passar mesmo debaixo do seu nariz sem ela se aperceber.

Um dia quando ela já estava a ficar sem esperança e a pensar que o seu sonho nunca se iria realizar, um rapaz muito bonito e bem vestido, passou pela janela e meteu conversa com ela, ela que não sabia o que dizer tentou causar boa impressão, pois podia ser o bilhete da saída de ter liberdade, não a podia desperdiçar.

Todos os dias o rapaz passava pela janela e fazia-lhe companhia, iam ficando cada vez mais próximos, era como se ele fosse o seu príncipe.

Um dia ela disse-lhe que nunca tinha saído de aquela sítio, que nunca tinha tido liberdade, o rapaz pensou durante uns instantes, e sem hesitar perguntou-lhe se ela queria sair de ali e ajudar todas as outras escravas, ela respondeu-lhe que sim sem pensar duas vezes, e passado algum tempo tinham um plano para acabar com aquela injustiça.

Uma noite Mercês espalhou o boato que a capela estava a arder para que no meio da confusão pudessem fugir.

Nessa mesmo noite a capela incendiou-se mesmo, tinha caído uma vela que pegara fogo às velhas madeiras. Havia fumo por todo o lado, gritos, algazarra e medo, entretanto Mercês e o rapaz tinham ficado presos lá dentro até perderem a consciência com o fumo.

No dia seguinte encontraram os dois corpos juntos, foram os únicos que não se salvaram.

Uma semana depois a capela estava reconstruída, ninguém soube como, mas conta a lenda que foram os espíritos dos dois que o fizeram.

Contributo de Patrícia Rascão, 6ºA

16/11/10

UMA VIDA PERFEITA

Existirá vidas perfeitas? Conseguia-se ter um mundo perfeito? Há coisas na vida que nos fazem pensar, e não conseguimos encontrar respostas… será a vida uma lógica?
Podemos olhar para a vida de uma forma geral, uma pessoa qualquer deve querer ter tudo e mais alguma coisa, querem ser ricos, ter uma grande casa, ter consolas ou instrumentos musicais, outros querem livros e livros, ou simplesmente querem ter acesso a todos os concertos da sua banda preferida, entre outros. Isto pode-se observar, não é mesmo nada raro ver uma criança a chorar, por causa da mãe não lhe comprar um brinquedo que tanto queria, ou reparar nas grandes listas de pedidos para o Natal ou aniversário… começa, desde bebé, a vontade de querermos ser o topo do mundo, e dependendo do caso, é bom ou mau.
Imaginemos a vida tal como quisermos… sim… ter tudo, mas lembrem-se, estamos somente a pensar em nós, porque eu acredito que se o mundo fosse habitado por uma só pessoa, aí sim teríamos um planeta terra totalmente feliz. Quer dizer, corrigindo, não sei se seria totalmente feliz, já imaginaram… uma casa enorme, com consolas e jogos, plasmas, sofás, piscina, um bar. Enfim, tudo e do melhor, mas terem isso e estarem totalmente sozinhos?
Bem, na minha opinião não seria feliz, eu, para ser feliz, preciso de «viver».
Como é que eu posso explicar… amar? Sim, é uma palavra talvez forte, mas é a realidade. Todas, mas todas as pessoas amam. Qualquer pessoa tem família, amigos, melhores amigos e até namoram ou são casadas com a pessoa que tem uma importância especial na sua vida. Nós amamos essas pessoas, confiamos nelas, entretemo-nos com elas, damos a nossa vida e o nosso tempo por elas, porque elas fazem-nos feliz e partilham o seu tempo connosco.
Sendo assim para sermos felizes por completo o que precisamos mesmo é de pessoas amigas que nos queiram bem. Será uma pessoa capaz de trocar o seu melhor amigo por um cheque de 120 milhões de euros? Querermos tudo, talvez seja uma fantasia do nosso mundo, pois o vital somos nós que criamos e temos.
Mas será a vida assim tão simples? Nem todas as pessoas são iguais, e não estão satisfeitas com o que têm ou são e também têm diferentes maneiras de reagir… e isso provoca muitas coisas más. Há pessoas que não se preocupam com a sua felicidade, mas sim com a sua posse.Outras dão demasiada importância aos sentimentos e às pessoas que gostam, outras ainda, traçam objectivos e passam por cima de tudo e todos até conseguir o que querem… isto é muito relativo, até porque todos são diferentes e, felizmente, assim é.
Mas algo mau há no mundo, a ambição!! Mesmo que se tenha tudo para ser feliz, esteja bem sentimentalmente, as pessoas querem mais, são ambiciosas, o ser humano é assim desde sempre. Uma pessoa consideravelmente gira, quer ser ainda mais gira, como exemplo de muitas mulheres que querem melhorar o corpo com operações e dietas que, no fim até dão um resultado negativo, isto é um exemplo daquilo que é a ambição.
Uma pessoa para se satisfazer faz de tudo, até loucuras só para estar mais alto na vida… vê-se pelos países até, muitas divergências e guerras são por causa de disputas muitas vezes desnecessárias, servem somente para ter um bocado mais de poder. Por causa da ambição muitas pessoas não confiam nas outras, por ambição as pessoas fazem disparates, furtam, burlam, criam conflitos, constroem coisas que, no final de tudo, só satisfazem a tal vontade de querer mais.
Na minha opinião, todas as pessoas conseguem ser felizes, porque têm tudo para tal, porque afinal de contas, o amor e a amizade não se compram… o resto são coisas que nos entretêm, e não nos deixam sem nada por fazer, são coisas que nos dão uns sorrisos extra, e a ambição ajuda-nos ter esse extra, poderemos assim considerar que existe vidas perfeitas?
Eu não sei, só sei que a vida não consegue ser melhor do que é, nós não conseguimos ser totalmente autónomos, mas conseguimos mostrar o que é realmente a felicidade sem termos de ser ricos, ou
até mesmo o topo do mundo.

Contributo de RICARDO BRITO 8ºD

SE EU FOSSE PARA UMA ILHA DESERTA, LEVARIA COMIGO...

“Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo…”


Faca
Silex
Bússola


Se eu fosse para uma ilha deserta, levaria comigo uma faca, para cortar os obstáculos que se atravessasse à minha frente; silex, para fazer lume e uma bússola para me orientar.
Eu iria num helicóptero para me deixarem na tal ilha e no local previsto, sairia de pára-quedas, porque o piloto não podia aterrar.
Quando chegasse a terra, deparar-me-ia com uma floresta muito densa e que precisaria de uma faca para a atravessar.
Antes de eu me atirar, haviam-me dito que me esperariam no outro lado da ilha, portanto teria de chegar lá o mais depressa possível. O destino era para Norte.
Pegando na bússola, procuraria o ponto cardeal que deveria seguir e começaria a caminhar pela floresta.
Um pouco mais à frente, poderia encontrar-me com uma cobra venenosa. O seu veneno causa paralisia, portanto teria de ter muito cuidado!
Pegaria na minha faca e mataria este animal rastejante e já teria jantar!
A noite chegaria e eu necessitaria de procurar abrigo com uns paus e umas folhas. Também faria uma fogueira com o silex, e jantaria a cobra havia apanhado.
No dia seguinte teria de continuar para Norte.
Depois de uma longa caminhada, avistaria o helicóptero, e correria até ele.
Estaria decerto “super” feliz por voltar para casa e seria uma aventura inesquecível.

Contributo de Maria Constança Batista da Cunha e Lorena, Nº13 / 8ºB

NA ILHA DESERTA

Se fosse para uma ilha deserta,queria levar comigo água, enlatados e uma lanterna,porque considero a água é imprescindível para a sobrevivência e sem ela não se aguenta muito tempo,a menos que haja água doce como um riacho.


Sem comer também não iria durar muito tempo,por isso os enlatados seriam uma grande ajuda para qualquer ser humano. Nesta nesta circunstância, uma lanterna daria muito jeito à noite, uma vez que sem ela a escuridão deve ser assustadora e os barulhos devem ser estranhos nessa ilha onde eu iria estar, principalmente sozinhos na imensidão do oceano com o rebentar das ondas na areia,onde apenas os sons metem medo.

Estes seriam os objectos que me seriam muito úteis para que estivesse sozinho numa ilha deserta, no meio de algures,onde estaríamos por nossa conta. Talvez me adapta-se a tais condições de vida tão difíceis quando se está habituado a ter "tudo" o que basicamente se necessita para viver.

um mero acaso pode provocar com que estejamos numa situação como esta,onde não há escapatória possível,até que alguém note que esta lá alguém.

Um avião ou um barco podem demorar meses ou até anos.

Os recursos não dariam para muitas semanas e quando estes acabassem, aí sim, seria bem mais difícil sobreviver. Mas como espécie humana e capaz de raciocinar, julgo que encontraria outros meios para conseguir viver até que alguém me encontrasse, um dia...

Contributo de Daniel Portel, 8º C

O que sentirias se estivesses no lugar dos alemães separados das suas famílias e amigos por um muro?

Se eu estivesse no lugar dos alemães, sentir-me-ia injustiçada, com medo do que poderia acontecer comigo e com a minha família, principalmente com os que estivessem do outro lado do muro. Todos os dias iria perguntar-me se tudo iria correr bem e se alguma vez iria voltar a ver a minha família. Viveria numa constante aflição, sem saber se alguma vez iria voltar tudo ao normal.




Patrícia Rascão – 6º A



“Acordo e vejo pela janela um muro a ser construído mesmo ao lado da minha casa. É mesmo assustador! Saio de casa a correr para ir visitar a minha tia que faz anos hoje, mas como ela vive do outro lado da cidade, não me deixam passar o muro. Fico preocupada porque a minha avó precisa da minha ajuda todos os dias e, neste dia 9 de Novembro de 1989, não posso ir ajudá-la. Quase toda a minha família e amigos vivem do outro lado e nunca mais os poderei ver. Começo a chorar, mas as pessoas que construíram o muro manda-me parar de chorar, pois não vale de nada. Tento mentalizar-me da situação e para de chorar, mas nos meus pensamentos permanece toda a minha angústia.”



Inês Matos – 6º A



Sentir-me-ia muito triste. A família e os amigos são as pessoas que eu mais gosto e separá-los de mim, ou de qualquer outra pessoa, seria um crime. E quem comete um crime como este, não tem qualquer espécie de respeito e consideração pelas pessoas.

Separar pessoas já é horrível e quando existem laços muito fortes entre elas, é ainda mais horrível. Quem faz uma coisa destas, merece ser castigado eternamente.



Marisa Ferreira – 6º A



Eu sentiria angústia, medo, tristeza, ódio…

É muito triste sermos separados dos nossos amigos e familiares, principalmente por um “simples” muro.



Inês Fernandes – 6º A



Acordar de madrugada, ouvir sons estranhos e perturbadores, ir à janela e ver um muro a ser construído, sabendo que ele iria separar a cidade, e saber que do outro lado estão os meus amigos e família… É tão triste e deprimente que não há palavras que possam descrever os nossos sentimentos. Mas, felizmente, um dia o muro caiu e este dia tornou-se inesquecível.



Laura Camará – 6º A

QUEDA DO MURO DE BERLIM

Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.

No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar as suas áreas na República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O sector soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado na República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.

Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em Agosto de 1961, com o desenrolar da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois sectores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o sector ocidental da cidade.

O muro, que começou a ser construído em 13 de Agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Polícias e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas eléctricas e valas para dificultar a passagem. O muro tinha 162 km de extensão (altura média de 4 metros e espessura aproximada de 1,2 metros), armadilhas para tanques, pista operacional, obstáculos para tanques, cerca de arame (com 148 km de extensão) e uma cerca de malha de aço com 2 metros de altura. A construção incluía uma parte do muro enterrada, com quase 2 metros para evitar fugas através de buracos cavados por baixo da muralha externa.
Em 9 de Novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O acto simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo na reintegração da Alemanha.

Contributo do 6º A, em Formação Cívica

12/11/10

6ºC EM ACÇÃO NA SERRA DE SINTRA - BRAVO!!!!!!!

MOURA ENCANTADA

A origem do nome Mercês vem do Latim e significa dar graças a qualquer coisa.


Pois andava um caçador pela Tapada, perto de Sintra e, às tantas, viu uma linda rapariga em cima de um penedo. Ia para lhe perguntar o que é que ela estava ali a fazer quando deixou de a ver. Ainda tentou aproximar-se mas era tanto mato que não conseguiu.

Já decidido a vir-se embora olhou outra vez e a rapariga lá estava em cima daquele penedo. Pretendeu lá ir, outra vez ela sumiu de novo, o caçador ficou triste por não conseguir ir ter com aquela rapariga. De novo se pôs a caminho mas, pelo cantinho do olho, viu-a de novo na pedra. Entendeu então que já dali não sairia sem pôr as coisas a limpo.

Voltando atrás, o caçador disse em voz alta:

- Se és coisa boa, diz-me o que é que queres. Mas se fores coisa ruim ou avantesma, desaparece.

A rapariga respondeu-lhe:

- Claro que sou coisa boa. O melhor é aproximares-te mais. Olha, vem por aquele carreiro.

E ele assim fez, aproveitando o tal carreiro que ela lhe mostrou.

-Quero que saibas que sou uma moura encantada e vivo aqui nesta cova desde que os mouros viviam na Terra.

Ora se ele a desencantasse a rapariga estava disposta a fazer dele um homem muito rico, ao que ele respondeu:

-Dou graças por me dar esta oportunidade.

E nesse mesmo instante a moura tornou-se tão presente e tão real que nunca mais ficou transparente. A moura tinha que cumprir a sua promessa de deixar o caçador rico e nesse mesmo instante o caçador tornou-se um homem bilionário tudo graças á riqueza da mulher que agora tinha passado de ser uma amiga para ser a sua paixão eterna.

A rapariga apesar de não ter sentido o amor á primeira vista pelo caçador, como ele por ela, tinha começado recentemente a gostar dele!

O caçador em honra do seu amor eterno pela rapariga chamou aquele local a “ Tapada das Mercês “. E assim se viveu uma bonita história de amor de homenagem e entrega.



Contributo de Maria Inês, 6ºA

LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS (III)

Era uma vez, num lugar desconhecido, sem nome, rodeado por dois reinos que andavam sempre em guerra. Um dos reinos chamava-se Tapada e lá vivia um príncipe, do outro lado havia um reino chamado Mercês e lá vivi uma bela princesa. Os dois reinos faziam daquele lugar desconhecido e sem nome o local de batalhas que travavam um contra o outro. Mas houve uma vez em que, por acaso, os dois príncipes encontraram-se e cruzaram o olhar. Quando voltaram para os respectivos reinos andavam os dois a pensar um no outro. Numa batalha, os príncipes encontraram-se de novo e desta vez não só cruzaram o olhar como também decidiram parar as guerras entre os dois, pois se não parassem eles nunca poderão estar juntos e serem felizes. Na batalha seguinte, antes de começar, os dois príncipes meteram-se no meio e com as forças que tinham gritaram para pararem com as guerras mas como ninguém tinha ouvido a batalha continuou. No final, os reis de ambos os reinos viram os seus filhos deitados no chão, com as mãos dadas, e imediatamente perceberam ambos os reis que havia um sincero amor entre os dois jovens. Nesse preciso momento os reis fizeram as pazes e passaram a chamar esse lugar Tapada das Mercês, que ainda hoje é, em nome da paz e do amor que uniu os dois príncipes.



Contributo de Larisa Codruta Lotca, 6ºE

LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS (II)

Há muitos, muitos anos, no tempo dos Descobrimentos Portugueses, chegou a Portugal uma bela jovem de origem indiana.

Tinha uns olhos cor de mel, uma pele macia, era muito bondosa e para ela todos tinham um lado bom.

Ao chegar foi recebida por um nobre Português, que ao vê-la ficou encantado.

- Seja muito bem-vinda a Portugal e que estes dias sejam maravilhosos! - Disse o nobre.

O nobre chamava Valentim e por conhecido por pôr as mais belas donzelas a suspirar e com o coração a mil. Mas quando falou com a Indiana teve logo a certeza, que não queria que ela fosse apenas mais uma conquista.

- Muito obrigado, chamo-me Mercês e não sei bem porque, ao vê-lo senti--me logo atraída por si. – exclamou a indiana

Depois de se conhecerem melhor, namoraram, juraram que se amariam para o resto da vida e que nada os separaria, na saúde e na doença.

Um dia Valentim decidiu que era altura de lhe mostrar o que para si era o lugar melhor do mundo:

- Quero que começas um sítio sagrado para mim, é lá que eu choro, grito, rio e faço as coisas melhores do mundo.

Ao chegarem, Mercês viu que era uma tapada, que tinha árvores de todas as formas e feitios com uma capacidade mágica de fazer qualquer um pensar que o mundo parou e que os problemas desapareceram como por magia.

Ficaram ali horas sem falar, só a olhar para tudo e a pensar na vida ate que decidiram ir embora.

Um dia, Mercês adoeceu. Tinha uma doença rara e que não tinha cura. Acabou por morrer. Valentim chorou amargamente pela sua querida Mercês, que ainda tinha tanto para viver.

Em honra dela na Tapada onde costumavam ir que era lá para os lados de Sintra, jurou a si próprio que iria fazer com que pelos menos nessa tapada Mercês pudesses permanecer viva.

Então em todos as árvores escreveu o seu nome e desenhou o seu retrato.

Então a bela tapada, que tantas memórias guardava, passou a chamar-se Tapada das Mercês.



Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA

LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS (I)

Era uma vez, há muitos anos, num reino chamado Boagente em que vivam cerca de cem pessoas que eram muito bondosas. Quem governava essa terra era uma rainha também muito bondosa chamada Mercês.

Todas as pessoas gostavam dela porque ela era boa com as pessoas, simpática e nunca deixava ninguém passar fome ou frio.

Ela nunca tinha tido filhos e por isso todos receavam que ela ficasse doente e nunca mais pudesse reinar.

A rainha tinha muitas tapadas mas a que ela mais gostava ficava perto de Sintra, porque de lá podia ver-se o seu belo palácio no alto da serra.

A rainha todos os dias visitava todas as suas tapadas mas perdia (para ela ganhava) muito tempo naquela tapada a olhar para o seu lindo palácio.

Certo dia a rainha pôs um anúncio no jornal que dizia: “Marido Precisa-se! Urgente!!!”.

Muitas propostas apareceram mas nenhuma lhe agradou até que certo dia apareceu o “homem da vida dela” e ela ficou de imediato apaixonada.

Ela informou todo o reino que já tinha encontrado o seu futuro marido e que já não valia a pena nenhum homem vir tentar a sua sorte.

Cinco dias depois era o dia do casamento, todo o reino estava lá. Estavam todos felizes, mas tinham uma dúvida: Como é que ele se chamava?

Na hora do casamento estavam mais do que curiosos para saber como ele era, como se chamava e se era boa pessoa.

As pessoas conheceram o “ marido” da rainha, fizeram-lhe todas as perguntas e mais algumas mas ele não respondeu a nenhuma das perguntas, dando assim a impressão que era uma pessoa muito arrogante.

Já estava mais do que na hora do casamento mas a rainha não aparecia. Foram à procura dela e encontraram-na morta no fundo das escadas do palácio dando a entender que tinha caído nelas, batido com a cabeça no chão e morresse.

Foi um grande desgosto para todo reino saber da morte da rainha. Por esse motivo deram o seu nome há sua tapada preferida, ficando aquela tapada com o nome de “ Tapada das Mercês” até aos dias de hoje. E não é por acaso que também fica situada a nossa escola exactamente onde se situava a tapada preferida da rainha!

Contributo do Inês Matos, 6ºA