Não há muito, muito tempo, num país também não muito longe do nosso, vivia uma bela jovem de 15 anos.
A jovem era célebre em todo o país, não por cantar, dançar ou ser uma belíssima actriz, mas sim por ser extremamente boa, bonita, solidária, generosa e sobretudo grande defensora do ambiente.
Vinha de uma família rica. Os seus parentes só pensavam em dinheiro e para o ganharem destruíam florestas, para depois venderem os terrenos a empresas que neles construíam prédios, fabricas…
A rapariga, conhecida por Bela, já há muito que saíra de casa, pois não aguentava tanta ganância e a toda a hora o tema de conversa era «Dinheiro». Vivia sozinha desde os seus doze anos, e também desde essa altura que teve de se arranjar sozinha. Mal ou bem nunca passou fome, pois fez sempre de tudo para sobreviver.
Um dia por muito incrível que pareça a sua madrinha foi visita-la:
- Olá, Bela, então não te lembras de mim, a tua querida e adorada madrinha?
A sua madrinha era para si a pessoa mais arrogante do mundo, mas gostava de a cumprimentar como se fossem amigas.
- O quê tas doente? – Bela pôs a mão na cabeça da sua madrinha para ver se tinha febre – Não, quente não estás! Mas sabes que uma semaninha no hospital do malucos não te fazia mal nenhum!- troçou a jovem
- Quer dizer passados três anos, sou a primeira pessoa da tua família que te procura e é assim que me recebes? Foi isso que aprendeste comigo? - perguntou ironicamente a madrinha
- Olha não te vou responder, não vale a pena. Mas vá o que é que queres que eu faça? Qual é o teu plano desta vez? - perguntou a sobrinha
- Toda a cidade acha que eu sou má pessoa, e até sou, mas tu queres que te conheçam pelo que és, já eu quero que me conheceu pelo que não sou! Tu podias falar com as pessoas! - pediu a mulher
- Está bem, combinado, mas é só porque me visitas-te, amanhã, ao meio-dia no largo principal, irei falar a toda a gente bem de ti! Agora tenho de ir…- Afirmou Bela muito convicta
No dia seguinte, como prometido, ao meio-dia, a cidade estava reunida no largo principal, a madrinha estava presente e Bela também.
- Estou aqui para mudar a imagem da minha querida e adorada madrinha, perante todos vocês, há uma coisa que todos têm de saber sobre ela! – começou a discursar a rapariga
Quando todos pensavam que iria dizer que mulher, era boa pessoa não, humilhou-a completamente. Disse coisas absolutamente vergonhosas sobre a madrinha.
A mulher ficou revoltada e jurou vingar-se no dia em que Bela completa-se dezasseis anos.
A jovem não ligou nada ao que ela dissera.
Quando chegou o dia de aniversário já nem se lembrava da madrinha. Ao acordar, viu a seu lado uma limonada e junto dela um cartão que dizia «Da pessoa que mais te adora» pensou que fosse da sua melhor amiga. Bebeu. Começou a sentir-se tonta até que caiu no chão e desmaiou. Nesse mesmo instante aparece a sua madrinha a querer queria matá-la. Já a apontar-lhe uma faca ao coração aprece como por magia um belo jovem, que pelo qual Bela estava apaixonada secretamente, impediu a mulher de matar a sua afilhada e conseguiu que Bela acordasse passados alguns dias
O dois não se casaram mas ficaram mais amigos do que nunca e quem sabe se uma dia não se apaixonarão!
Quanto à madrinha, a família internou-a no Manicómio.
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA
Muito bem conseguida a história da Bela Adormecida do séc. XXI.
ResponderEliminarAbraço grande,
Prof. João Caravaca
Adoro este, e todos os teus textos modernos! São sempre muito bem conseguidos!
ResponderEliminarMuitos bjs, Marisa!