Boas Férias

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Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



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18/11/10

O MILAGRE DA TAPADA

Era uma vez uma tapada que tinha uma pequena capela onde existia uma pequena floresta verde rodeada de altos muros. Nessa capela trabalhavam várias meninas escravas, dia e noite, noite e dia, até não conseguirem mais, o seu destino era ficarem doentes e acabarem por morrer.

Numa noite de lua cheia estavam todas a trabalhar e uma delas que se chamava Mercês estava a lavar o chão, ela olhava com muita atenção para a lua.

Subitamente apareceu uma estrela cadente e ela sem perder a oportunidade pediu rapidamente um desejo, o desejo que pediu foi um sonho que ela tinha há muito, encontrar uma maneira de sair daquele lugar, ter liberdade.

Cada dia que passava a Mercês não perdia a esperança, ficava atenta a tudo, pois o desejo podia-lhe passar mesmo debaixo do seu nariz sem ela se aperceber.

Um dia quando ela já estava a ficar sem esperança e a pensar que o seu sonho nunca se iria realizar, um rapaz muito bonito e bem vestido, passou pela janela e meteu conversa com ela, ela que não sabia o que dizer tentou causar boa impressão, pois podia ser o bilhete da saída de ter liberdade, não a podia desperdiçar.

Todos os dias o rapaz passava pela janela e fazia-lhe companhia, iam ficando cada vez mais próximos, era como se ele fosse o seu príncipe.

Um dia ela disse-lhe que nunca tinha saído de aquela sítio, que nunca tinha tido liberdade, o rapaz pensou durante uns instantes, e sem hesitar perguntou-lhe se ela queria sair de ali e ajudar todas as outras escravas, ela respondeu-lhe que sim sem pensar duas vezes, e passado algum tempo tinham um plano para acabar com aquela injustiça.

Uma noite Mercês espalhou o boato que a capela estava a arder para que no meio da confusão pudessem fugir.

Nessa mesmo noite a capela incendiou-se mesmo, tinha caído uma vela que pegara fogo às velhas madeiras. Havia fumo por todo o lado, gritos, algazarra e medo, entretanto Mercês e o rapaz tinham ficado presos lá dentro até perderem a consciência com o fumo.

No dia seguinte encontraram os dois corpos juntos, foram os únicos que não se salvaram.

Uma semana depois a capela estava reconstruída, ninguém soube como, mas conta a lenda que foram os espíritos dos dois que o fizeram.

Contributo de Patrícia Rascão, 6ºA

1 comentário:

  1. Adorei!
    Muito original, sem dúvida.
    Parabéns pequena Patrícia.
    Abraço,
    Prof. João Caravaca

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