Esta história é especial, pois com ela pode tirar-se uma lição de vida.
Era uma vez, lá para os lados do Oriente, uma turma de alunos, à partida normal, mas com um rapaz um pouco diferente de todos os outros. A história do seu passado era bastante comovente.
Certo dia, ainda na sua infância, ele e a mãe vinham no carro, depois de um grande dia na praia, já ao fim de tarde. Estavam tão felizes, que, divertidos cantavam músicas bastante conhecidas, as quais as crianças costumam cantar. Vinham tão distraídos, que a sua mãe não reparou, que, do outro lado, havia outro carro que aparecera à sua frente de repente e bateram.
Desde essa altura, que a sua mãe se culpava de tudo o que se tinha sucedido, pois foi ela que não teve atenção ao outro veículo. E desta forma, ficou o menino a andar numa cadeira de rodas e com menos facilidade de aprender.
O menino tinha deixado para trás todos os seus amigos, pois estava agora numa nova escola, não teve muita facilidade em criar novos laços de amizade. Os outros alunos desprezavam-no, gozavam-no, pregavam-lhe partidas, e tudo por ele ser diferente.
- Porque é que me fazem isto? – Perguntou o rapaz ao grupo de colegas de turma que passavam os dias a chateá-lo, logo depois de ter caído em mais uma partida.
A resposta não passou de umas gargalhadas de gozo.
O pobre jovem sofria do mesmo problema todos os dias, que isto já se tornava num hábito, numa rotina diária.
Certo dia, um dos colegas que se costumava gozá-lo, meteu-se em sarilhos dos quais não saiu vitorioso. Ficou magoado, cheio de medo e desespero, começou a chorar, entre soluços, que ninguém o parava.
Nenhum dos alunos da escola foi ao seu lado para tentar acalmá-lo. Só o nosso rapaz foi para perto dele, perguntando o que se passara, conversando calmamente, e ajudando-o naquela situação.
Com isto, todos perceberam, que, apesar das suas deficiências, ele tinha um grande coração, e assim lhe pediram desculpa por tudo o que tinham feito. Tendo o rapaz aceitado as desculpas, passou cada dia da sua vida tão feliz, que sentia-se orgulhoso de si próprio tal e qual como era.
Este texto faz lembrar-me uma história… Qual será?
Contributo de Rita Costa, 6ºA
Muito bem conseguido. A partir de um conto tradicional, este conto da Rita.
ResponderEliminarBrilhante, como todos os outros.
Prof. João Caravaca
:)
ResponderEliminarBjs