Boas Férias

Novos visitantes!!!

Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.

Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.



Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.







07/06/11

“A ambição cerra o coração”

Partindo do tema apresentado A ambição cerra o coração, relacionado com o conto estudado “A Aia”, de Eça de Queirós, escreveu este texto magnífico, no teste de avaliação.
A mim sempre disseram que é bom ter ambição, mas que quando se tem a mais, pode tomar conta de nós como se fôssemos um cofre e a ambição a sua chave e que, depois, é difícil nos livrarmos dela, pois esse cofre não tem janelas nem portas por onde possamos sair, é um lugar escuro, que nos rouba a personalidade.

        A ambição leva-nos a lugares mais altos, leva-nos mais longe, pois a força que há em nós supera a força da gravidade, se necessário, e deixa-nos como uns passarinhos livres que só precisam de abanar as asas para terem tudo aquilo que querem, o céu! Por vezes, é preciso mais do que força, é preciso coragem e determinação, mas cada um é como cada qual e, infelizmente, nem todos conseguem o pódio. Até aqui, tudo bem, tudo óptimo, aliás! O problema é quando, para se chegar até mais longe, se atropela toda a gente que possa estar no seu caminho e que, na verdade, só está a tentar a sua sorte, também! É quando o verde e doce da coragem se torna o preto e amargo da maldade, quando não vemos mais ninguém para além de nós mesmos, porque achamos que o Mundo foi feito única e exclusivamente para nós próprios, e aí, a ambição cerra o coração.


Contributo de Catarina Pereira, 9ºA

16/05/11

A idade em função da honestidade

A propósito do conto “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca, e da sua temática subjacente (velhice, abandono, solidão…), escreveu assim, em aula, o aluno Henrique Matos, do 9ºE:



Tal como um grande homem uma vez disse, “ chega uma época da nossa vida em que Deus deixa de nos dar coisas e, em vez disso, começa a tirá-las”. É a verdade dos idosos! Chega-lhes a época da vida em que não têm pais ou avós e em que a maioria dos amigos e entes queridos já partiram. Não lhes resta muito a não ser procurarem refúgio junto dos filhos e netos que, como sempre, estão mais ocupados a “tratar” da família ou a tentarem tirar boas notas ou a lutar pelos objectivos da sua vida… . Parece que os contos de “nos meus tempos…” ou os relatos do que viram no tempo de tropa já não são entusiasmantes e suficientes para todos escutarem atentamente e aprenderem algumas lições de vida com aqueles que já tanto viveram. Parece que já ninguém mais respeita “os velhos” que, um dia, foram “novos” como nós… Parece que ou nenhuma pessoa compreende a mente genial por detrás dos idosos ou que eles mesmos não se entendem no interior. É difícil de entender tal coisa para um “pirralho” de catorze anos como eu: afinal são os idosos que perdem a fé na vida ou são as pessoas em volta que perdem a esperança nos que já viveram e aprenderam com eles?

02/03/11

DE ADOLESCENTE A SUPER ESTRELA

• Miley Cyrus – Muito para andar




Apenas num piscar de olhos, Miley Cyrus atingiu a fama, tornando-se numa estrela da música e da televisão.

Tudo começou, numa simples quinta em Tennessee. Era apenas uma rapariga de 13 anos, que andava na escola,como uma adolescente normal, mas a sua vida mudou ficando cada vez mais preenchida com concertos, gravações para a televisão, sessões fotográficas e rodagem de filmes.

Era uma rapariga cheia de problemas em arranjar amizades, pois tinha um pai famoso na música, Billy Ray Cyrus. Na minha opinião, a oportunidade para se tornar Hannah Montana, vem daí. Parece que foi uma maneira de a salvar do terror das aulas e das “amigas”.

No meu ponto de vista, a vida de Miley Cyrus começa por ser complicada, com dificuldades que todos nós adolescentes temos ( preocupação com as notas escolares, dificuldades nas amizades pelos nossos defeitos e virtudes, gestão do tempo, solidão... ) e um sonho que por vezes é muito dificil de se realizar.

Miley depois de passar por todas essas dificuldades, atinge o ponto mais alto no mundo do espectáculo, apenas com 13 anos. Começou por fazer um casting... tornando-se Hannah Montana, dando concertos, e aparecendo em todos os tipos de revistas... e agora transformou-se numa super estrela, que todos conhecem.

Este livro é uma visão profunda e até divertida, do passado desta estrela.


Contributo de Inês Gomes, 8ºC, Nº9

CORAGEM DE VIVER


O livro que eu escolhi para apresentar foi “ Coragem de Viver”. O livro é escrito por Bethany Hamilton, uma rapariga que pratica surf desde pequena, e o seu sonho é tornar-se numa profissional do surf, e para isso treina todos os dias.
No dia 31 de Outubro, uma manhã como às outras Bethany vai surfar com a sua melhor amiga Alana, e nessa mesma manhã Bethany é atacada por um tubarão que lhe arranca por completo o braço esquerdo. Bethany não tem em mente outra coisa senão chegar à praia.
Após várias cirurgias recuperou o prazer pelo surf e mostrou a todos coragem para recomeçar.
Gostei de ler o livro, porque ajuda-nos a ser mais positivos em relação à vida e Bethany é um modelo para todas as pessoas que passam a vida a lamentar-se de problemas fúteis. Ela mostra-nos que apesar de um grande esforço conseguiu vencer.

Contributo de Teresa L., 8ºA, nº:18

14/02/11

Dia dos Namorados

INÊS DE CASTRO

A propósito do episódio analisado de Inês de Castro, de Os Lusídas, de Luís Vaz de Camões:



Poema a D.Inês

Inês, Inês, Inês!
D.Pedro era português
E tu roubaste o seu coração
E do rei não tiveste perdão.

Foste perseguida,
Foste contrariada,
Do teu romance
Não restou nada.

Pediste a “prisão”,
Mas o rei tomou a sua decisão
O teu destino estava traçado,
A tua sentença...

Ao rei pediste permissão
Para uma última palavra dizeres,
Aos filhos dediste perdão,
A D.Pedro devolveste o coração
E assim morreste com glória
E assim acabou a tua história!


Contributo de Carolina Ibraimo, 9ºB

A vida amorosa

A vida amorosa

Na primeira vez que te vi
fiquei espantado com a tua
beleza... Gostei logo de ti
com toda a certeza!

O meu coração bate a mil,
fico sempre assim
quando tu me beijas
e sorris para mim.

Temos de pensar em casar,
mas ainda vai demorar algum tempo,
muita gente vamos convidar
e passar um bom momento.

Nós na igreja,
prestes a casar...
Muita gente a ver
que o padre nos pedisse para beijar.

Na cama do hospital
nasceu o nosso bebé,
que teve
o nome de Salomé.

Aqui mostro os sentimentos
do meu coração,
do amor que sinto
com muita paixão.

Miguel, 5º E 

05/02/11

SEXTA-FEIRA OU A VIDA SELVAGEM

Eu li o livro Sexta-feira ou a Vida Selvagem do escritor, Michel Tournier, editado pela Editorial Presença, sendo já a 39ª edição. Este livro trata de um marinheiro, chamado Robinson, que como disse, fazia parte da tripulação de um navio, o Virgínia. Este era comandado pelo capitão Van Dayssel.
            No dia 29 de Setembro de 1759, enquanto estas duas personagens iam em viagem, pelos lados da América do Sul, mais concretamente perto do arquipélago Juan Fernandez, não muito distante da costa chilena e apesar de Robinson ser de Inglaterra, abatera-se uma grande tempestade. O céu escurecera, o mar agitara-se e tudo isto contribuíra para a formação de um grande temporal. Os tripulantes deste navio não temeram demasiado, pois o barco oferecia grande estabilidade e por isso os marinheiros não tinham grande receio. Prova disto, é que enquanto se abatia aquela intempérie, os marujos jogavam tranquilamente às cartas. Porém, apesar desta tranquilidade toda, mais tarde, acontecera que a lâmpada que iluminava aquela sala, onde eles estavam, caíra e isto fez adivinhar o pior entre eles, o naufrágio.
            Depois deste trágico acidente se ter dado e quando Robinson acordara, verificara que o seu capitão tinha falecido. Este  estava perdido naquela ilha deserta, olhando para o barco desfeito, quase por completo.
            Explorou a ilha, e chegou mesmo à conclusão que estava sozinho naquele novo mundo.
            Nos primeiros dias ele não se sentia muito bem pois, descobrira uma poça de lama que uma vez lá dentro a poça emitia gases tóxicos que lhe davam um pouco a volta à cabeça e o faziam pensar em desistir da vida. Em contraste com este facto, por vezes, sentia que devia seguir com a sua vida, praticando uma cultura de vida mais recolectora, mas que lhe permitia sobreviver. Saía daquela poça e trabalhava um pouco nesse projecto cultivando pão, arroz, etc. Desenvolvera também numa gruta, uma espécie de casa cheia de “tralhas” que de vez em quando ia buscar ao Virgínia.
            Há que salientar também que antes de começar este modo de vida, ele tentara várias vezes construir um pequeno barco para sair daquele lugar, tendo construído um, porém como era tão pesado, o náufrago não conseguira demovê-lo do lugar onde estava, que ainda era bastante longe da praia. A pequena embarcação, como não era utilizada, começara a criar musgo e Robinson achara que aquele pequeno projecto tinha sido um fracasso e uma perda de tempo.
            Como já referi anteriormente, ele frequentava com alguma regularidade aquela poça de lama (deixando-o um pouco louco).
            Depois de um dia ter ido a esse charco, perto da praia, Robinson avistou um barco perto da costa de Speranza, já agora, nome dado por Robinson aquela ilha. Quando o marinheiro avistou aquele barco veio-lhe logo à cabeça que o poderia tirar daquele lugar, tendo feito inúmeros sinais para o barco. Contudo lá dentro apercebeu-se de que ia uma menina de ar jovial que lhe acenava.
            Robinson depois de muito pensar chegou à conclusão de que aquela moça era a sua irmã que tinha morrido, havia uns anos, também abordo de um navio. Pensou que estava louco e por isso percebeu que tinha de deixar de frequentar aquela poça para não ficar mais louco do que o que já estava.
            Certo dia, enquanto ele passava mais um dos seus dias naquela ilha, teve a súbita ideia de criar leis para aquele local, apesar de saber ou pensar que estava sozinho. Teve várias ideias e delas fez leis, mas subitamente, ouviu um barulho no outro lado da ilha. Foi investigar. Depois de chegar ao foco do barulho e espreitar por entre as árvores, observou índios que faziam um rito tradicional. Dezenas de índios à volta de uma fogueira, dançando e cantando. Uma índia, já com uma certa idade, precipitou-se para o meio dessa roda  e apontou para um índio. Esse seria o homem que seria sacrificado por mortes, maus anos agrícolas, catástrofes, etc. Seria atirado para a fogueira, mas antes a tal anciã, rogava algumas pragas a esse índio, que antes de ser queimado, ia ser torturado. Cortando-lhe os membros e atirando-os para a fogueira, de seguida.
            Para Robinson aquilo era penoso, e por esse motivo, a sua casa improvisada passaria a ser uma fortaleza para se proteger destes índios. Construiu uma fossa funda, meteu muralhas, bastantes coisas para se proteger desses índios. Ia ao barco afundado buscar restos de ouro, armas, pólvora e cereais. Estes últimos muitas vezes não eram aproveitados porque os ratos se tinham aproveitado para comer muitos grãos que tinham ficado na embarcação. Robinson, apesar de tudo isto, continuava a cultivar cada bocado bravio, de terreno.
            Quando fez a sua primeira colheita pensou em armazená-la para ter alimento. Isso não aconteceu. Pensou que se a guardasse, os pequenos roedores iriam aproveitar-se e encher a barriga. Com a colheita plantou uma nova que de certeza que iria dar mais que a actual. Plantou também arroz e outras árvores de frutos que o permitissem alimentar-se bem e saudavelmente.             Praticou este modo de vida durante algum tempo e deixou de frequentar a poça. Contudo, no fundo da gruta, encontrou um novo vício. Uma espécie de droga. Era no fundo da gruta, um compartimento que cada vez que lá entrava sentia tudo branco. Enroscava-se e sentia uma enorme sensação de segurança. Lembrava-se das vezes em que estava com a mãe e da sua infância. Passava lá bastante tempo e esquecia-se do que andava a fazer na ilha, mas quando saia continuava a sua caminhada.
            Certo dia, ouviu de novo barulhos e foi verificar o que se passava, acompanhado por uma espingarda para o caso de alguma coisa acontecer.        Eram de novo índios, mas estes já iam mais adiantados no seu ritual. A velha ia agora escolher a vítima. Escolheu um, mas depois reparou num índio de cor mais escura. Este antes de ser agarrado pôs-se em fuga em direcção a Robinson. Este não vai de modas e com a sua espingarda tenta atingir o índio em fuga, mas, Tenn, o cão que também tinha sobrado dos destroços do navio, fiel e sossegado, o cão da tripulação, lançara-se sobre Robinson, pois apercebeu-se do que iria fazer o seu dono. O marinheiro, com o empurrão do cão, desviou a sua mira e acertou no índio que vinha em perseguição. O foragido correu para Robinson, e os dois abandonaram aquele local.
            Robinson deu-lhe um nome, Sexta-feira. Este achava que devia a vida a Robinson. Por este motivo, o náufrago começou a usá-lo como uma espécie de escravo, mas primeiro que tudo companhia. Continuaram o cultivo, Robinson ensinou ao seu súbdito que era bom e que era mau de se fazer, e era uma animação.
            Com esta nova companhia, o marinheiro não sentia necessidade de se “drogar” naquele buraco. Apesar de tudo, certo dia ele não resistiu e foi para lá.
            Sexta-feira sentiu que o seu “patrão” não estava e por isso aproveitou para fazer algumas desgraças com o cãozinho. Pegaram em alguns trajes e jóias que Robinson tinha e foram para a plantação de cactos. Mascararam-nos e de seguida, dirigiram-se para a plantação de arroz. Lá, Sexta-feira, na brincadeira com Tenn, atirou uma pedra para o cachorro apanhar. Esta pedra foi para as salinas e Tenn caiu lá dentro. Apesar de ter pouca profundidade o cão não conseguiu sair, facto que levou o índio a abrir a passagem de água, que esvaziaria a salina, mas salvaria Tenn. Depois destas avarias todas e de terem regressado a casa. Robinson já lá estava. Sexta-feira explicou a Robinson o que tinham feito. Este sem grande alarido pois estava ainda sob o efeito da droga, foi ver o que tinham feito.
            Mais tarde chegou a primeira colheita de cereais. Os ratos começaram logo a destruí-la.  Robinson arranjou uma forma de os eliminar fazendo com que eles andassem à bulha pelos grãos de cereais, assim como uns eram maiores que outros e os mesmos iriam dar luta, iria haver grande número de roedores mortos. Assim Robinson acabou com a praga de ratos e teve alimento até à sua próxima colheita.
Quando Sexta-feira sentia que Robinson não estava por perto, pegava no cachimbo e dava umas cachimbadas. Sexta-feira percebeu que se o apanhasse, o seu patrão iria ficar muito decepcionado e chateado, por isso pegou no tabaco que estava a fumar e atirou-o para o fundo da gruta onde estavam os barris de pólvora. O que isto deu…. foi previsível… uma enorme explosão!
            Depois de Sexta-feira acordar, dirigiu-se de imediato para o corpo de Robinson para verificar se este estaria morto. Robinson despertou, mas incrivelmente não se chateou muito com Sexta-feira. Lembraram-se de verificar também se Tenn estava vivo. Não estava, o cãozinho tinha morrido, pois com a sua idade não aguentou mais.
            A partir desse dia os dois amigos passaram a encarar a vida de uma forma diferente. Vivendo mais a vida e aproveitando mais o que a natureza lhes dava. Deixar apenas que na ilha houve uma praga de papagaios e eles não conseguiam comunicar. Por isso tiveram que criar alguns sinais gestuais.
            Disse acima “Deixar apenas…” pois o resumo do livro terminou, o final ficará em aberto!
            Eu aconselho vivamente a leitura deste livro pois dá-nos uma grande lição daquilo que pode ser o nosso mundo, mesmo que não nos pareça nada.
            Como Robinson fez, não perdeu a esperança e na minha opinião se não se drogasse e ficasse louco na poça com aconteceu, a sua ilha poderia deixar de ser desconhecida e passar a aparecer no mapa!

Contributo de André Guerra Lopes 8ºC

Taynikma – Livro 2: As ratazanas

O livro que eu vou apresentar é a continuação do livro que apresentei o ano passado, Taynikma – Livro 1: O mestre Ladrão. Vou resumir O mestre ladrão para perceber a história do meu livro.
Koto (o protagonista, tem o poder de controlar as sombras) e sua família são bastante pobres, e tinham de pagar 300 moedas para poderem continuar a viver na sua aldeia. Como não tinham esse dinheiro, pediram a Koto que fosse vender a coisa mais valiosa que tinham, o Taynikma. Mas eles não sabem que este objecto é uma grande fonte de poder.
Mal chegou à cidade um grupo de ladrões, chamados ratazanas, roubaram-lhe o Taynikma.
O mestre Gekko (um mestre ladrão) vê que Koto tem bastante poder e logo se prontifica para ser seu mestre. Koto torna-se cada vez mais forte.
É aqui que começa o meu livro.
Mestre Gekko vê que Koto já domina melhor os seus poderes e manda-o em missão. Procurar no barco velho um baú com uma flor de Lotus. Koto estava quase a conseguir, mas aparece um bando de Eeks, monstros pequeninos mas com um grito conseguem matar um ser vivo. Koto não consegue realizar a missão.
Nessa noite treinam bastante, e quando acabam, Mestre Gekko dá-lhe outra missão, mas agora ainda mais complicada, recuperar o seu Taynikma, roubando-o às ratazanas.
Koto consegue entrar no seu esconderijo, mas é apanhado por duas ratazanas. Uma delas com uma besta, dispara acertando-lhe no ombro.
Bully uma das ratazanas não gostava de roubar nem fazer mal, então não lhe queria fazer mal. Devido a isto, Sneak, o chefe das ratazanas, atirou-os para um abismo.
A sorte dos dois foi terem aterrado num lago subterrâneo, então sobreviveram.
Foram caminhando por uma gruta até que encontraram um grande monstro, com astúcia e sorte à mistura consegui matá-lo.
Depois disto concentraram-se em apanhar o Taynikma. Foram até ao quarto de Sneak, e quando iam embora chegou o Sneak. Koto sem saber como nem porquê o Taynikma foi até à sua mão, ele sentiu um grande poder e derrotou-o.
Quando chegou a casa de Gekko com o Taynikma o seu mestre felicitou-o bastante.
Esta história continua no Livro 3: A torre do sol.
Recomendo bastante este livro, é uma história simples e interessante.
Contributo de Marco Barradas, 8ºC, nº12

ANA E O REI

Ana e o Rei é uma história, baseada em factos reais, de uma professora inglesa da época vitoriana, que e convidada por o rei do Sião a tornar-se preceptora dos principies reais.
  É uma história fascinante e envolvente que nos transporta para um mundo oriental cheio de magia.
  Ana Leonowens e uma senhora viúva com um filho Louis, que partindo da Índia, onde vivia, e para manter o seu sustento, aceita o cargo a que se tinha proposto e segue para o Sião.
  Ao longo de duzentas e vinte e quatro páginas temos o confronto entre duas culturas, a ocidental em que os ingleses se consideravam os senhores do Império Inglês e a cultura Ocidental Antiga e ancestral plena de enormes contrastes.

 No "Templo das Mães dos Livres"-escola para Ana ela encontrou cinquenta e oito principies e princesas " Lamentavelmente não tantos como o Imperador da China "diria Mongkut" mas também e preciso ver que ele não passou metade da vida num mosteiro. O rei tinha vinte e três esposas e quarenta e duas concubinas.
  Será, pois ,o choque de dois mundos e a abertura do mundo ocidental fechado. A uma abertura de novas fronteiras com o Rei Mongkut, esse rei que conseguiu levar o Sião para a modernidade,  impulsionando-o para o futuro.
 Existem as lutas que conspiram para o reinado de Mongkut tentando destruí-lo e tomar-lhe o poder, as tramas políticas. Contudo ao mesmo tempo, existe também  a amizade que aos poucos Ana vai conseguindo cimentar e a abertura nos espíritos.
 Aí, surge também, a grande paixão entre o Rei Mongkut e Ana, que vai perdurar mesmo após o retorno de Ana a Inglaterra.
 Um livro simplesmente fascinante.  
  
 
 
Contributo de RITA ALEXANDRA MARTINS NUNES 8ºA, Nº23

03/02/11

A propósito do teste intermédio de Língua Portuguesa, realizado na passada 6ªfeira, 27 de Janeiro...

No grupo III, era pedido um texto narrativo que contasse um episódio imaginado, vivido por personagens invulgares. Então aí vai o texto da Ana Fonseca do 9ºA:

Ana estava extremamente nervosa com o teste intermédio. Tinha de fazer um texto sobre uma aventura fantástica, mas não se lembrava de nada. Estava a desesperar e acabou por resolver entregar o teste. No entanto, enquanto caminhava, viu que o chão estava estranho e irregular. Antes de conseguir pensar no que estava a acontecer, começou a sentir-se a cair. Olhou à volta e era isso mesmo que estava a acontecer, estava a cair no vazio.
Após uns minutos, acabou por aterrar em terra firme. Tudo o que a rodeava era estranho: os edifícios eram feitos de canetas, os habitantes deslocavam-se em borrachas e as flores eram feitas de palavras. Ao ver tudo aquilo, Ana teve a ideia de agarrar numas flores-palavras e levá-las consigo para o texto. Estava tudo bem até ao momento em que os habitantes se aperceberam disso:
- Ela está a roubar-nos a imaginação!
Começaram a atirar-lhe com minas de lapiseira e Ana começou a correr.
Caiu de novo e acabou por voltar a ver-se na sala. Pensou tratar-se de um sonho até ver palavras espalhadas na mesa...
E agora está a escrever, esperando ter boa nota.

01/02/11

A QUINTA ABANDONADA

Era uma vez uma quinta, cujo dono era muito velho. Ele ia trabalhando a terra como podia e tratando dos poucos animais que ainda tinha.
 Certo dia saiu para ir à vila e nunca mais voltou. Dois dias depois, os animais estavam inquietos pois estavam com fome e já tinham percebido que o dono não ia voltar. Não havia ninguém para herdar a quinta e nunca tinha ajuda de ninguém, por isso estavam por conta própria.
O cavalo tomou a iniciativa e convidou a vaca para se juntar a ele, pediram ao cão e ao gato para chamar todos os outros animais e assim que estavam todos a reunião começou:
- Estamos aqui porque, como todos já devem ter reparado, o nosso dono não voltou e precisamos de nos organizar. – começou por dizer o cavalo.
A vaca continuou:
- Sozinhos, podemos sobreviver, não morreremos de fome se nos ajudarmos uns aos outros. Devemos guardar a quinta onde vivemos pois se vem aqui algum humano separam-nos, nunca mais nos vemos e obrigam-nos a trabalhar muito.
Os animais concordaram que queriam continuar juntos e a viver ali, pois era um óptimo lugar para se viver.
- O cão e o gato, como são mais novos e ágeis ficam responsáveis pela segurança, eu, que sou forte e rápido fico responsável pelas instalações e a vaca, que é calma e ponderada fica responsável pela resolução de problemas – determinou o cavalo.
Todos concordaram e foram dormir cheios de esperança no seu futuro, afinal se calhar as coisas iriam resolver-se pelo melhor e todos unidos iriam conseguir salvar o único lar que muitos daqueles animais conheciam.
Nos dias seguintes começaram-se a organizar as equipas, o cão e o gato pareciam autênticos comandantes do exército, davam ordens para aqui arranjavam estratégias de defesa para ali. A brigada da segurança estava em plena actividade, até tinham constituído patrulhas para vigiar a quinta de dia e de noite.
O cavalo formou grupos de manutenção que verificavam o estado do celeiro, do estábulo e das cavalariças. Por vezes era preciso fazer algum arranjo mas eles lá conseguiam resolver o problema.
A vaca criou uma equipa para a alimentação e uma para a enfermaria.  Eram muito organizados, nunca faltava comida para nenhum animal e estavam sempre de plantão no caso de algum dos animais adoecer.
Tudo estava a correr bem e os animais estavam felizes.
Certo dia, apareceram dois homens na quinta. Eles traziam sacos muito grandes e pesados e vestiam-se de uma forma muito estranha. Quando os homens entraram dentro da casa que estava numa parte da quinta o cavalo, a vaca, o cão e o gato foram logo a correr ver o que é que eles estavam a fazer e começaram a ouvir a conversa deles.
-Este sítio é perfeito para escondermos o ouro. – disse um dos homens.
-Tens toda a razão. Afinal, quem é que vai procurar ouro numa quinta abandonada? E nós também podíamos viver aqui. – respondeu o outro homem com um sorriso malvado.
Depois de ouvir isto, os animais ficaram chocados e começaram a conversar.
- Isto é incrível, é que ainda por cima não são só homens, são ladrões. – proferiu o gato.
- E não só. Estes ladrões querem ficar aqui, na nossa quinta, isso é que não pode ser! – exclamou a vaca.
- Tive uma ideia! Cão e gato vão dizer a todos os animais para irem ter comigo e com a vaca ao estábulo o mais depressa possível. – disse o cavalo.
Quando todos os animais estavam no estábulo o cavalo começou a falar:
- Aqui, na nossa quinta estão dois ladrões que querem ficar. E a nossa missão é fazer com que eles a deixem. Tenho um plano.
O cavalo começou a explicar o seu plano e os animais ouviram tudo com muita atenção. Quando começou a escurecer, os animais puseram o plano em prática.  
Tum, tum, tum - bateram à porta.
- Mas quem será? – questionou um dos ladrões. – Eu vou abrir.
Quando ele abriu a porta a única coisa que conseguiu ver foi um casco e depois estrelas porque levou com um coice na cara.
- Mas o que é que se passa com o cavalo? – perguntou o outro ladrão que estava de pé e viu o que se passou.
Fechou a porta, ajudou o colega a sentar-se e estava a ver se ele estava muito magoado quando ouviram bater novamente à porta.
- Agora vou eu. – disse o segundo ladrão e abriu a porta com cuidado e espreitando para não ser surpreendido como o seu colega, mas qual não foi o seu espanto quando um cão entrou e lhe deu uma grande dentada numa perna.
- Ahhhhhh! – gritou o segundo ladrão. – Mas que raio se está a passar aqui? Os animais estão doidos?
Coxo e com o amigo ainda agarrado à cabeça saíram da casa para ver o que se estava a passar e foram rodeados por uma grande quantidade de galinhas que lhes bicavam com toda a força, começaram a correr sem ver por onde iam e foram cair no lamaçal da pocilga. Eles bem tentavam levantar-se mas escorregavam e ainda eram empurrados pelos porcos que lhes davam umas boas dentadas.
Quando conseguiram sair daquele inferno esconderam-se no estábulo onde se encontraram com a vaca, respirando de alívio pois esta, parecia absolutamente calma, ali naquele canto a ruminar. Mas quando começavam a pensar estar fora de perigo, a vaca ficou com os olhos vermelhos e como estava com muita raiva levantou-se e correu sobre eles a marrar, ao mesmo tempo que o gato se atirava e lhes arranhava as caras e os ladrões saíram disparados do estábulo.
Já cheios de medo dos animais e muito maltratados os ladrões saíram a correr da quinta e nunca mais voltaram porque foram presos e tiveram de cumprir prisão perpétua, por todos os crimes que já tinham cometido.
Entretanto, os animais puderam voltar a viver sossegados na sua quinta, tinham saudades do dono e por isso decidiram proteger aquele sítio com a sua própria vida e, como já tinham feito uma vez, não seria difícil voltar a fazê-la.                     
                                                                                                                        
Contributo de Beatriz Teodósio, 6ºA  

25/01/11

VIVER O SONHO

Era uma vez um gato, que toda a vida tivera um sonho: ser vocalista de uma banda.
 O gato era branco, com riscas cinzentas, tinha os bigodes muito bem penteados e um pêlo bastante macio. Apesar, de ter nome, o animal de quatro patas não gostava nada dele, preferia ter um nome de celebridade, como as estrelas de Hollywood.
 Passava o dia a cantar e a imaginar como seria ter uma banda e ser famoso.
 A sua dona, já não tinha paciência para as cantorias do gato, por isso correu com ele, e de preferência que fosse para bem longe.
O pobre gato ficou triste, por deixar a dona, mas por outro lado podia finalmente partir para Londres e realizar os seus sonhos.
 Pelo caminho avistou um cão. Já o conhecia de vista, sabia perfeitamente que ao contrário de si, não tinha dono. E não ter dono, devia ser mesmo mau, na perspectiva do gato: assim quem é que lhe dava miminhos?
 - Então como vai isso, amigo? – começou o gato, para quebrar o gelo.
 - Vai-se bem, graças a Deus. E tu, o que fazes por aqui sozinho e para onde vais? – perguntou o cão.
 - Vou para Londres, em busca de realizar o meu sonho de ser vocalista de uma banda. Tive uma ideia: porque não vens também? Podíamos formar uma banda eu canto de tu tocas guitarra. Que achas?- entusiasmou-se o gato, que já estava a imaginar tudo.
 - Está bem, vou contigo. Também não há nada nem ninguém que me prenda aqui. - Respondeu o cão, disposto a viver o sonho com o seu recente amigo.  
 E lá foram os dois amigos, em busca da tableta que dissesse «Londres».
 O gato ficou a pensar na vida que o cão levava, e pensando bem, agora também não tinha um abrigo, e muito menos quem lhe desse atenção. Acabou por não dizer nada e tentou afastar o pensamento, pois agora tinha era de pensar na banda.
 Pelo caminho encontraram um cavalo branco, que parecia completamente perdido:
 - Boas, então que fazes aqui, com essa cara de enterro? Não me digas que acabaste de vir de um funeral… – Brincou o cão, na tentativa de animar o cavalo.
 - O meu dono vai mandar abater-me. Descobri que tenho problemas de coluna e o veterinário disse que já ninguém pode montar-me. – Lamentou-se o cavalo.
 - Não há problema, vens connosco para Londres. Vamos formar uma banda, o gato canta, eu toco guitarra e tu tocas bateria. Então, vens connosco ou não? – perguntou o cão, que tal como o gato, estava a começar a adorar a ideia de formar uma banda.
O cavalo aceitou e lá partiram de novo o gato e o cão, na companhia do seu recentíssimo amigo: o cavalo.
 Já há muito que a noite caíra, mas nem por isso os animais desistiram. Andaram, andaram, andaram e nunca mais avistavam Londres. Sabiam perfeitamente para o que vinham, mas também ninguém tinha dito que ia ser fácil…
 Pelo caminho encontraram um carneiro que chorava amargamente.
- Olá, então, amigo, porque choras? Quem é que te fez mal? Não me digas que andas mal de amores! – perguntou o gato, tentando ajudar o pobre carneiro, que de pobre só se fosse psicologicamente, porque aparentemente de pobre não tinha mesmo nada…
 - Se todos os meus problemas se resumissem a amores, estava eu descansadinho da vida. A minha dona morreu há uns dias, e eu era a sua única companhia. Agora fiquei entregue à sua irmã, que é má como as cobras. Vejam lá que quer queimar-se. Queimar-me bem queimadinho. E as minhas cinzas, vai atirá-las ao rio! – desabafou o carneiro, que na opinião do cavalo precisava mesmo de tirar umas férias.   
 - Essa mulher quer-te mesmo mal! O que é que tu lhe fizeste para ela te odiar tanto? – perguntou o cão, que apesar de ter pena do carneiro, até estava a achar piada à história da vida do animal, que acabara de conhecer.
 - Ela acha que a irmã (a minha dona) gastou todo o seu dinheiro comigo, e por isso não lhe deixou nem um único cêntimo. E ela adora mais o dinheiro, que tudo na vida. Mas mudando de assunto, que tristezas não pagam dívidas… para onde vão? – despachou o carneiro.
 Os três animais lá se explicaram e convidaram o carneiro a entrar na recentíssima banda e este por sua vez aceitou. Iria tocar baixo, apesar de nem saber muito bem do que se tratava, qualquer coisa era melhor que ser queimado vivo! até os convidou a passar a noite num barracão, que não ficava muito longe dali. Todos aceitaram e passaram muito bem a noite.
 De manhã comeram e lá foram novamente em busca da felicidade.
 - Londres, fica mesmo longe. A minha dona sempre me disse que era lá que os sonhos se realizavam. – informou o gato, que sinceramente até não sentia muito falta da dona.
 - Olha eu penso de forma diferente. Sabem que viver na rua ajuda-nos a perceber que o mundo não é tal e qual como nós o pintamos, é bem mais escuro. Para mim os sonhos realizam-se onde nós quisermos, basta ter fé e acreditar. –Discordou o cão, que quando queria sabia tocar lá bem no fundo.
 Dito isto, todos ficaram em silêncio. O cão conseguiu chegar-lhes ao coração e todos ficaram a pensar no que ele dissera e se realmente valeria a pena todo aquele esforço.
  - Sabem, acho que independentemente das nossas diferenças na forma de pensar, devemos continuar unidos. Todos crescemos em mundos diferentes, mas não é por isso que não podemos ser amigos. Ir para Londres e formar uma banda, inicialmente era apenas o sonho do gato, mas nós entrámos com ele, por isso agora é o sonho de todos nós. Vá lá malta, estamos nisto juntos. – Discursou o cavalo
Continuaram a andar, a deixa do cavalo foi o bastante para todos pensarem em tudo o que estava a acontecer. Seria melhor desistir?
 - Pessoal, eu agradeço-vos imenso virem comigo realizar o sonho de toda a minha vida. Mal nos conhecemos, mas deram-me a mão, coisa que eu nunca vou poder retribuir. Portanto, se alguém quiser desistir, está à vontade. – desabaou o gato, que estava mesmo a falar a verdade.

 - Não, entrámos juntos e vamos sair juntos. Ninguém vai deixar ninguém para trás. Agora somos a coisa mais parecida com família que todos temos. E a família não se abandona! – disse por sua vez o carneiro.
 - Sim, juntos uma vez, juntos para sempre! – disseram todos em coro.
 Continuaram a andar e de repente viram um carro. E para grande espanto de todos era roubado. Os ladrões preparavam-se para matar o dono do carro, até que o cão resolveu intervir e foi tentar detê-los, o que acabou uma luta violenta.
 - Olhem, vamos ficar aqui parados a olhar? Eu e o cavalo vamos ajudar o cão na luta e tu carneiro vais ver se vítima do assalto está bem. Vamos lá, um por todos e todos por um! – ordenou o gato, que estava a ficar preocupado.
 E lá foram, de acordo com as ordens do gato.
 Aquilo lá para os lados do cão, do cavalo e do gato não estava bonito. Os animais estavam a dar cabo dos assaltantes e estes já se encontravam a sangrar e com os olhos negros. Os criminosos acabaram por se render e foram-se embora aterrorizados, afinal eram apenas animais!!!!
 - Não sei como agradecer-vos. Salvaram-me a vida! – disse o homem, que graças ao carneiro já começava a sentir-se melhor.
 - Ora essa, não precisa de agradecer. Bem, passando às apresentações: eu sou o cão, este é o gato, aquele é o cavalo e este é o carneiro. Vamos agora para Londres, formar uma banda. – Informou o cão. 
 - Eu chamo-me João Pedro. Esperem aí, disseram que iam formar uma banda em Londres e por acaso eu sou dono de uma editora discográfica. Por favor, aceitam trabalhar comigo? – perguntou o homem, já bem mais animado.
 - Mas ainda nem sabe se realmente somos bons e se temos potencial. – Argumentou o carneiro.
 - Isso não interessa, se não forem bons arranja-se outro trabalho qualquer na área da música. É a única forma que tenho de vos retribuir tamanho acto de coragem! – pediu o homem.
 Os animais aceitaram. Foram para dentro do carro e lá chegaram a Londres.
 Agora vão gravar um disco e esperemos para ver o que o futuro lhes reserva.
 E pronto, a história acaba aqui! Quanto aos quatro amigos não sei mais nada, mas de uma coisa tenho a certeza: com banda ou sem ela, continuaram unidos para sempre e isso é o que mais importa. Afinal de que nos vale ter tudo o que se pode comprar, se não temos quem goste de nós? ...

Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA