Blogue do Departamento de Línguas da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos Maria Alberta Menéres. Espaço destinado à divulgação das actividades desenvolvidas pelo Departamento
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Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.
Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.
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21/12/09
BERTAGRUEL DE NATAL
ARROZ - DOCE
Preparação:
Leve ao lume um tacho com água abundante temperada com sal.
Quando a água ferver, junta-se o arroz. Assim que a água ferver de novo, deixar cozer o arroz 2 minutos.
Entretanto leve o leite a ferver com a canela em pau e a casca de limão. Escorra o arroz muito bem e mergulhe-o no leite a ferver. Deixe cozer destapado em lume brando. Retire do lume e adicione o açúcar. Mexa rapidamente e junte as gemas e a manteiga.
Coloque o arroz sobre lume muito brando durante uns minutos sem deixar ferver.
Deite o arroz em pratinhos e polvilhe com canela em pó.
FILHÓS DE ABÓBORA
Ingredientes:
• 1 kg de abóbora-menina
• 1,25 kg de farinha de trigo
• 50 gr de fermento de padeiro
• 1 cálice de aguardente
• Azeite (q.b.) para fritar
• Canela (q.b.)
• Açúcar (q.b.)
Preparação:
Descasque a abóbora, retire-lhe as sementes e corte-a em cubos regulares. Coloque a abóbora a cozer. Quando esta estiver cozida, retire-a da água, escorra-a muito bem e deixe-a arrefecer ligeiramente. Misture-a com a farinha num alguidar e amasse tudo muito bem em conjunto. Dilua o fermento num pouco de água da cozedura da abóbora. Junte o fermento diluído e a aguardente à massa, trabalhando-a muito bem. Depois de bem amassada, deixe levedar dentro do alguidar, tapada com um cobertor de lã em local morno e sem correntes de ar. Quando a massa estiver bem lêveda, coloque ao lume uma frigideira com azeite, o qual deve ficar bem quente, e comece a fritar, deitando a massa com a ajuda de duas colheres. Depois de fritas, passe as filhós por uma mistura de canela e açúcar.
Dica: Também se pode regar as filhós com mel, depois de fritas, em vez de as envolver na mistura de canela e açúcar.
RABANADAS
Ingredientes:
• 1 cacete com 2 dias;
• 1 kg de açúcar;
• 1 pau de canela;
• 2 tiras de casca de limão;
• 1 colher de sopa de manteiga;
• 1 colher de sopa de mel;
• Sal;
• 12 gemas;
• 2 cálices de vinho do Porto.
Preparação:
Corta-se o pão em fatias com um dedo de espessura. Com 300 gr de açúcar, 2 dl de água, o pau de canela, as cascas de limão, a manteiga, o mel e uma pitada de sal, faz-se uma calda pouco espessa, a que se junta, fora do lume, 1 cálice de vinho do Porto. Deixa-se arrefecer. Entretanto, batem-se as gemas num prato apenas para as ligar. Numa frigideira pequena, cujo tamanho deve ser ligeiramente maior do que as fatias de pão depois de demolhadas, leva-se o restante açúcar ao lume com água e deixa-se ferver até se obter um ponto fraco (102 ºC no máximo). Passam-se as fatias de pão pela a calda, depois pelas as gemas e introduzem-se na calda que está a ferver, como quem frita. Cada rabanada é assim frita em calda de açúcar e uma de cada vez. À medida que vão fritando, colocam-se as rabanadas em travessas fundas ou taças. Estando todas as rabanadas fritas, regam-se com a calda da fritura, a que se juntou 1 cálice de vinho do Porto. A calda apresenta farrapos de ovos.
SONHOS DE NATAL
Ingredientes:
• 3 dl de leite;
• 1,5 dl de óleo;
• 1 casca de limão;
• Uma pitada de sal fino;
• 250 gr de farinha;
• 6 ovos inteiros grandes;
• Óleo para fritar;
• Açúcar em pó para polvilhar.
Preparação:
Ferva o leite com o óleo, a casca de limão e o sal. De uma vez só adicione a farinha e, com uma colher de pau, misture até que a massa se descole do recipiente.
Depois de arrefecer, acrescente os ovos inteiros, um a um.
Mexa bem. Na frigideira, já com o óleo quente, coloque colheradas de massa, fritando de ambos os lados. Retire e escorra.
Antes de servir, polvilhe com açúcar em pó.
TRONCO DE NATAL
Ingredientes
• 5 ovos inteiros
• 5 gemas
• 180 g de açúcar
• 115 g de farinha
• 1 a 2 gotas de essência de baunilha
Preparação
Bata os ovos inteiros com as gemas, até que se encontrem em espuma. Adicione aos poucos o açúcar, sem parar de bater. Junte as gotas de essência de baunilha e, por fim, peneire a farinha e envolva-a no preparado. Verta para um tabuleiro untado e forrado com papel vegetal, igualmente untado, e leve ao forno, preaquecido a 200°, durante cerca de 10 a 15 minutos. Retire do forno, desenforme sobre uma superfície polvilhada com açúcar e deixe arrefecer. Entretanto, prepare o creme pasteleiro. Leve ao lume 1 1 de leite com 1 vagem de baunilha aberta ao meio, até levantar fervura. Envolva 2 colheres (de sopa) de farinha maisena em 360 g de açúcar e junte 8 ovos, um a um, mexendo bem entre cada adição. Corte 100 g de manteiga em pedacinhos e junte-a ao preparado. Por último, verta o leite em fio, mexendo sempre. Retire a vagem de baunilha e leve tudo a lume brando, mexendo sempre até engrossar, e sem deixar levantar fervura. Retire do lume e continue a mexer até arrefecer um pouco. Em seguida, barre a massa com este creme, enrole e apare as pontas. De uma das extremidades da torta, corte dois pedaços, para fazer as hastes.
Confeccione o creme de manteiga achocolatado: Na batedeira eléctrica, bata 500 g de manteiga até obter um creme homogéneo e junte-lhe 2 gotas de essência de baunilha. Entretanto, leve 400 g de açúcar ao lume com 1,5 dl de água e deixe ferver até obter ponto de pérola. Bata as claras de 8 ovos em castelo e, sem desligar a máquina, junte a calda em fio. Continue a bater até arrefecer. Junte 100 g de chocolate derretido e este merengue à manteiga, envolvendo suavemente. Monte o tronco, cubra-o com creme de manteiga achocolatado e polvilhe com chocolate em lascas. Barre as extremidades com creme pasteleiro e decore com estrelas de chocolate.
Contributo do 6ºA
15/12/09
MENINO JESUS
Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
(…)
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
(…)
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
(…)
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
(…)
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
(…)
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
(…)
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Alberto Caeiro
11/12/09
Sugestão de Leitura
AS MEIAS NA CHAMINÉ
Na Ásia, há muitos anos, vivia um bispo muito bondoso chamado S. Nicolau que gostava de ajudar toda a gente. Certo dia, ouviu dizer que um homem muito pobre não tinha dinheiro para o casamento da mais velha das suas três filhas. Ao anoitecer, sem que ninguém visse, passou pela casa daquela família e atirou uma bolsa com dinheiro por uma janela aberta. Algum tempo depois, voltou a fazer o mesmo com a segunda filha que estava para casar. Os pais das meninas ficaram muito contentes, mas intrigados com o sucedido. No casamento da filha mais nova, S. Nicolau repetiu o acto mas ao lançar o saco pela janela errou a pontaria e, em vez de cair no chão, caiu dentro de uma meia que estava pendurada na lareira a enxugar. A filha mais nova, que estava por perto, correu para a janela e conseguiu ver S. Nicolau ao longe. A partir dessa altura, todas as crianças desta aldeia começaram a pendurar as meias na chaminé para que S. Nicolau as enchesse de brinquedos. Mais tarde, muitos outros países adoptaram a tradição do Pai Natal colocando meias, botas ou sapatos junto das chaminés para receberem prendas.
Ana Cristina Correia "O livro das 4 estações"
03/12/09
Declaração Universal dos Direitos Humanos
PREÂMBULO
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A ASSEMBLEIA GERAL
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
ARTIGO 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
ARTIGO 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
ARTIGO 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
ARTIGO 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
ARTIGO 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
ARTIGO 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.
ARTIGO 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
ARTIGO 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
ARTIGO 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
ARTIGO 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
ARTIGO 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
ARTIGO 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
ARTIGO 13.º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
ARTIGO 14.º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 15.º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
ARTIGO 16.º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
ARTIGO 17.º
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
ARTIGO 18.º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
ARTIGO 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
ARTIGO 20.º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
ARTIGO 21.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
ARTIGO 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
ARTIGO 23.º
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
ARTIGO 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
ARTIGO 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.
ARTIGO 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
ARTIGO 27.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
ARTIGO 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.
ARTIGO 29.º
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
Contributo de 6.ºA
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A ASSEMBLEIA GERAL
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
ARTIGO 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
ARTIGO 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
ARTIGO 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
ARTIGO 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
ARTIGO 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
ARTIGO 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.
ARTIGO 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
ARTIGO 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
ARTIGO 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
ARTIGO 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
ARTIGO 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
ARTIGO 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
ARTIGO 13.º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
ARTIGO 14.º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 15.º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
ARTIGO 16.º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
ARTIGO 17.º
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
ARTIGO 18.º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
ARTIGO 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
ARTIGO 20.º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
ARTIGO 21.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
ARTIGO 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
ARTIGO 23.º
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
ARTIGO 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
ARTIGO 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.
ARTIGO 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
ARTIGO 27.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
ARTIGO 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.
ARTIGO 29.º
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
Contributo de 6.ºA
01/12/09
Dia Mundial da Sida
Uma mensagem de apoio e de esperança.
Viver
Integração
Humanismo
Solidariedade
Igualdade
Direito à felicidade
Amizade
Contributo de 5ºE
Viver
Integração
Humanismo
Solidariedade
Igualdade
Direito à felicidade
Amizade
Contributo de 5ºE
25/11/09
Thanksgiving Day
Thanksgiving is a very special American holiday. It`s a time of family meetings, special meals and a time to offer thanks.
It`s celebrated on the fourth Thursday in November.
In New York there is a parade along Broadway, with pop stars, TV stars and big balloons with cartoon characters.
It all started in 1620. The pilgrims sailed to North America on a ship called the Mayflower. The first months in America were difficult, but the harvest in October was successful and they had lots of food for the winter. They had new homes and they were at peace with the Indians.
The pilgrims had a lot to celebrate, so they invited the Indians for the first Thanksgiving meal. Nowadays, people celebrate the holiday with family and friends. They usually eat turkey, corn bread and pumpkin pie.
Contributo de João Marques, 9ºE
19/11/09
Diário de um ex-jovem
NÃO AO TABACO!!!!!
Contributo de Ândria, 5.º E
Quando eu era pequenino, tinha perto de doze anos, andava sempre a ver rapazes, um pouco mais velhos do que eu, a fumar. Quando víamos aqueles adolescentes a fumar ficávamos um pouco assustados, mas no fim ríamos muito com aquela situação. Daí a uns anos, eu também quis experimentar, já deveria ter quase quinze anos, e um dia levei os meus amigos para casa e experimentámos todos. O meu avô, que é médico, vive comigo, só que nessa tarde não estava em casa, trocou-me as voltas. Guardei o tabaco na mochila e lá fomos todos para minha casa. Só que eu não sabia que o meu avô tinha ido comprar pão, logo ali, bem perto de casa. Assim que entrou, sentiu um cheiro estranho mas não disse nada. Chamou-me a mim e aos meus irmãos, é claro que só eu é que respondi, pois a minha irmã e o meu irmão, que são mais novos do que eu, ainda estavam na escola. Apenas me pediu a mochila e descobriu o maço de tabaco. Passado uma horas, veio ter comigo e disse uma coisa que eu nunca mais esqueci:
- Sabes que, por cada cigarro, perdes um pouco da tua vida???
Desde aí nunca mais toquei num cigarro.
Contributo de Ândria, 5.º E
O Cigarro e o Formigo (III)
Eu tenho dois amores
O charuto e o cigarro
Mas não tenho a certeza
De qual gosto mais.
Era Verão. O Cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar...
O Formigo só trabalhava, um verdadeiro escravo do trabalho, o Cigarro, por sua vez, só fumava e cantava. A Dona Cigarra, mãe do nosso fumador, estava farta de avisá-lo para parar com o vício, afinal não faz nada bem à saúde...cancro...doenças respiratórias...mas o Cigarro continuava a fumar cada vez mais, gastava fortunas em tabaco.
Acontece que o Cigarro estava a perder a sua bela voz, mais tossia do que cantava - «Tof!tof!tof!tof!».
O Formigo lá continuava na sua vida de trabalho, aconselhando o Cigarro a deixar aquilo, pois já ninguém lhe emprestava dinheiro e a vida começava-lhe a ser difícil. A situação piorava, o Cigarro estava quase falido, sem a sua bela voz já não podia cantar, ganhar a vida.
O Cigarro seguiu os conselhos do Formigo e da mãe Cigarra, deixou de fumar, a voz voltou e a partir desse dia dedicou-se exclusivamente a um único vício, a cantoria.
Contributo de Maria Inês, 5.ºA
O charuto e o cigarro
Mas não tenho a certeza
De qual gosto mais.
Era Verão. O Cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar...
O Formigo só trabalhava, um verdadeiro escravo do trabalho, o Cigarro, por sua vez, só fumava e cantava. A Dona Cigarra, mãe do nosso fumador, estava farta de avisá-lo para parar com o vício, afinal não faz nada bem à saúde...cancro...doenças respiratórias...mas o Cigarro continuava a fumar cada vez mais, gastava fortunas em tabaco.
Acontece que o Cigarro estava a perder a sua bela voz, mais tossia do que cantava - «Tof!tof!tof!tof!».
O Formigo lá continuava na sua vida de trabalho, aconselhando o Cigarro a deixar aquilo, pois já ninguém lhe emprestava dinheiro e a vida começava-lhe a ser difícil. A situação piorava, o Cigarro estava quase falido, sem a sua bela voz já não podia cantar, ganhar a vida.
O Cigarro seguiu os conselhos do Formigo e da mãe Cigarra, deixou de fumar, a voz voltou e a partir desse dia dedicou-se exclusivamente a um único vício, a cantoria.
Contributo de Maria Inês, 5.ºA
O Coelho Fumador e a Tartaruga (III)
Havia um coelho fumador que tinha dois grandes defeitos: fumava muito e gabava-se constantemente da sua rapidez.
- Ninguém corre mais do que eu! - dizia ele todos os dias. - Mesmo a fumar, sou o animal mais veloz da floresta. - repetia ele, sem modéstia.
Mal começou a corrida, o Coelho Fumador...
desatou a correr como se não houvesse amanhã. Mas, a menos de metade do percurso pensou «Não vejo a Tartaruga em parte nenhuma, vou ali para a esplanada tomar um cafezinho e fumar o sétimo cigarro de hoje.»
Dito e feito. Ao chegar à esplanada, aproximou de imediato um empregado. Tinha vestido um fato preto com uma camisa a dizer "Prazer do Café". O Coelho pediu logo um café e um cinzeiro. Mal o empregado virou costas, num abrir e fechar de olhos espetou um cigarro na boca e prendeu-o entre os dentes muito amarelos. O empregado voltou e disse:
- Um euro e trinta e cinco cêntimos, por favor.
- Aqui está e fique com o troco! - exclamou o fumador.
Em cinco goles bebeu o café e rapidamente adormeceu (quem disse que o café não faz sono??).
A Tartaruga cansada, passara finalmente por ali e disse:
- Quem fuma é asim! quando chegar à meta e ganhar, vou obrigar-te a dizer "Fumar mata!".
E lá foi ela andando vagarosamente, mas cada vez mais perto da meta e da vitória. Entretanto, o Coelho acordou.
- Onde estou? - perguntou ele - tenho um pouco de falta de ar.
Lá ao fundo, ouviu uma grande rebaldaria e pelo que escutou a Tartaruga tinha ganho a corrida.
- Nunca pensei quw ela conseguisse ganhar! - gritou de raiva.
Correu, correu, correu e depressa chegou junto da Tartaruga e cumprimentou-a:
- Parabéns colega, agora o que queres que diga a todos os outros animais??
- Quero que digas bem alto "Fumar mata!" - respondeu a Tartaruga.
Então, o Coelho diante de todos disse finalmente "Fumar mata!".
Contributo de Marisa, 5.ºA
- Ninguém corre mais do que eu! - dizia ele todos os dias. - Mesmo a fumar, sou o animal mais veloz da floresta. - repetia ele, sem modéstia.
Mal começou a corrida, o Coelho Fumador...
desatou a correr como se não houvesse amanhã. Mas, a menos de metade do percurso pensou «Não vejo a Tartaruga em parte nenhuma, vou ali para a esplanada tomar um cafezinho e fumar o sétimo cigarro de hoje.»
Dito e feito. Ao chegar à esplanada, aproximou de imediato um empregado. Tinha vestido um fato preto com uma camisa a dizer "Prazer do Café". O Coelho pediu logo um café e um cinzeiro. Mal o empregado virou costas, num abrir e fechar de olhos espetou um cigarro na boca e prendeu-o entre os dentes muito amarelos. O empregado voltou e disse:
- Um euro e trinta e cinco cêntimos, por favor.
- Aqui está e fique com o troco! - exclamou o fumador.
Em cinco goles bebeu o café e rapidamente adormeceu (quem disse que o café não faz sono??).
A Tartaruga cansada, passara finalmente por ali e disse:
- Quem fuma é asim! quando chegar à meta e ganhar, vou obrigar-te a dizer "Fumar mata!".
E lá foi ela andando vagarosamente, mas cada vez mais perto da meta e da vitória. Entretanto, o Coelho acordou.
- Onde estou? - perguntou ele - tenho um pouco de falta de ar.
Lá ao fundo, ouviu uma grande rebaldaria e pelo que escutou a Tartaruga tinha ganho a corrida.
- Nunca pensei quw ela conseguisse ganhar! - gritou de raiva.
Correu, correu, correu e depressa chegou junto da Tartaruga e cumprimentou-a:
- Parabéns colega, agora o que queres que diga a todos os outros animais??
- Quero que digas bem alto "Fumar mata!" - respondeu a Tartaruga.
Então, o Coelho diante de todos disse finalmente "Fumar mata!".
Contributo de Marisa, 5.ºA
O Coelho Fumador e a Tartaruga (II)
Havia um coelho fumador que tinha dois grandes defeitos: fumava muito e gabava-se constantemente da sua rapidez.
- Ninguém corre mais do que eu! - dizia ele todos os dias. - Mesmo a fumar, sou o animal mais veloz da floresta. - repetia ele, sem modéstia.
Mal começou a corrida, o Coelho Fumador...
não tinha consciência de que fumar afectava gravemente os pulmões.
Passado três horas, a corrida estava quase a terminar e o Coelho não aguentava. Este mal viu a Tartaruga a aproximar-se, mudou as tabuletas e ela foi em direcção a um penhasco. Quando a Tartaruga viu onde se tinha metido, voltou para trás e correu tão rápido que em cinco minutos chegou à meta.
O Coelho ainda estava estafado e mal corria...irritou-se com a situação, principalmente com o tabaco, e nunca mais fumou.
Hoje em dia, o Coelho só faz ginástica.
Contributo de João Martins, 5.ºA
- Ninguém corre mais do que eu! - dizia ele todos os dias. - Mesmo a fumar, sou o animal mais veloz da floresta. - repetia ele, sem modéstia.
Mal começou a corrida, o Coelho Fumador...
não tinha consciência de que fumar afectava gravemente os pulmões.
Passado três horas, a corrida estava quase a terminar e o Coelho não aguentava. Este mal viu a Tartaruga a aproximar-se, mudou as tabuletas e ela foi em direcção a um penhasco. Quando a Tartaruga viu onde se tinha metido, voltou para trás e correu tão rápido que em cinco minutos chegou à meta.
O Coelho ainda estava estafado e mal corria...irritou-se com a situação, principalmente com o tabaco, e nunca mais fumou.
Hoje em dia, o Coelho só faz ginástica.
Contributo de João Martins, 5.ºA
Parar de fumar em 10 passos
1. Marque um dia concreto para deixar de fumar (no prazo máximo de 15 dias).
2. Até chegar o dia fixado, faça alguma preparação: enumere as razões que o levam a deixar de fumar e treine pequenos períodos de abstinência.
3. Aprenda a conhecer-se enquanto fumador: identifique os momentos e o número de cigarros que fuma e procure avaliar quais são os cigarros que fuma apenas por “tédio”.
4. Comunique a decisão às pessoas mais próximas para se sentir mais apoiado.
5. Durante alguns dias (ou mesmo semanas), pode sentir-se ansioso, inquieto e irritado. Pode também sentir dificuldades em dormir e concentrar-se. Lembre-se que são sintomas passageiros e que já muitas pessoas os ultrapassaram. Você também vai conseguir.
6. Tenha sempre presentes as razões que o levaram a deixar de fumar.
7. Faça uma alimentação saudável, para evitar o aumento de peso.
8. Evite locais com fumadores e afaste objectos que lhe lembrem o tabaco - ex. cinzeiros e isqueiros.
9. Pratique actividade física, pois ajuda a controlar a ansiedade e permite-lhe estar em boa forma.
10. Não desista: se tiver uma recaída, fixe uma nova data e recomece a tentar.
2. Até chegar o dia fixado, faça alguma preparação: enumere as razões que o levam a deixar de fumar e treine pequenos períodos de abstinência.
3. Aprenda a conhecer-se enquanto fumador: identifique os momentos e o número de cigarros que fuma e procure avaliar quais são os cigarros que fuma apenas por “tédio”.
4. Comunique a decisão às pessoas mais próximas para se sentir mais apoiado.
5. Durante alguns dias (ou mesmo semanas), pode sentir-se ansioso, inquieto e irritado. Pode também sentir dificuldades em dormir e concentrar-se. Lembre-se que são sintomas passageiros e que já muitas pessoas os ultrapassaram. Você também vai conseguir.
6. Tenha sempre presentes as razões que o levaram a deixar de fumar.
7. Faça uma alimentação saudável, para evitar o aumento de peso.
8. Evite locais com fumadores e afaste objectos que lhe lembrem o tabaco - ex. cinzeiros e isqueiros.
9. Pratique actividade física, pois ajuda a controlar a ansiedade e permite-lhe estar em boa forma.
10. Não desista: se tiver uma recaída, fixe uma nova data e recomece a tentar.
In, Fundação Portuguesa de Cardiologia
18/11/09
O Cigarro e o Formigo (II)
Ele trabalhava a Primavera toda, o Verão todo e um pouco do Outono. Numa tarde clara, pelo caminho, encontrou o seu amigo Cigarro que andava a fumar e a cantar. Quando ele voltou, encontrou-o na mesma, a fumar, só que agora estava a fumar um charuto e a cantarolar “-Eu tenho dois amores, o charuto e o cigarro, mas não tenho a certeza qual me entusiasma mais!”. O Formigo, já um pouco cansado, perguntou-lhe enquanto estava a respirar o fumo do charuto:
- Tu não te cansas de tanto fumar e de tanto cantar? Eu não tenho nada contra tu andares a cantar, mas quanto a fumar...tu sabias que cada cigarro fumado ou charuto é menos um dia da tua vida?? Sabias Isto!? E sabias que podes morrer mais rápido do que o normal???
O Cigarro respondeu-lhe, já todo baralhado:
- Uma pergunta de cada vez!!!
- Sabes, as pessoas que te rodeiam também podem ficar doentes! – exclamou o Formigo.
O Cigarro disse que sabia de tudo isso e prometeu que não ia continuar a fumar, mas no fundo era tudo uma grande mentira. Ele continuou a fumar às escondidas, sentia-se envergonhado por faltar ao prometido.
No dia seguinte, o Formigo andava a sentir-se muito mal porque tinha respirado o fumo do charuto. A notícia já tinha chegado a casa do Cigarro. De repente, lembrou-se que lhe tinha dito que aqueles o rodeiam podem também ficar doentes, devido ao fumo dos cigarros e dos charutos, «Acho que fui eu que lhe fiz isto, por isso tenho que resolver a situação». Pensou e fez, foi visitar o Formigo, pediu-lhe desculpas e este aceitou-as.
- De hoje em diante, juro que vou tentar não fumar. – Disse o Cigarro, cheio de esperança e convicção.
Passado algum tempo, o Formigo ficou melhor e já conseguia trabalhar e conversou com o Cigarro:
- Tens que parar de fumar, para teu bem e para o de todos que te rodeiam.
Moral: É urgente deixar de fumar!
Contributo de Larisa, 5.ºE
- Tu não te cansas de tanto fumar e de tanto cantar? Eu não tenho nada contra tu andares a cantar, mas quanto a fumar...tu sabias que cada cigarro fumado ou charuto é menos um dia da tua vida?? Sabias Isto!? E sabias que podes morrer mais rápido do que o normal???
O Cigarro respondeu-lhe, já todo baralhado:
- Uma pergunta de cada vez!!!
- Sabes, as pessoas que te rodeiam também podem ficar doentes! – exclamou o Formigo.
O Cigarro disse que sabia de tudo isso e prometeu que não ia continuar a fumar, mas no fundo era tudo uma grande mentira. Ele continuou a fumar às escondidas, sentia-se envergonhado por faltar ao prometido.
No dia seguinte, o Formigo andava a sentir-se muito mal porque tinha respirado o fumo do charuto. A notícia já tinha chegado a casa do Cigarro. De repente, lembrou-se que lhe tinha dito que aqueles o rodeiam podem também ficar doentes, devido ao fumo dos cigarros e dos charutos, «Acho que fui eu que lhe fiz isto, por isso tenho que resolver a situação». Pensou e fez, foi visitar o Formigo, pediu-lhe desculpas e este aceitou-as.
- De hoje em diante, juro que vou tentar não fumar. – Disse o Cigarro, cheio de esperança e convicção.
Passado algum tempo, o Formigo ficou melhor e já conseguia trabalhar e conversou com o Cigarro:
- Tens que parar de fumar, para teu bem e para o de todos que te rodeiam.
Moral: É urgente deixar de fumar!
Contributo de Larisa, 5.ºE
O Coelho Fumador e a Tartaruga (I)
Havia um coelho fumador que tinha dois grandes defeitos: fumava muito e gabava-se constantemente da sua rapidez.
- Ninguém corre mais do que eu! - dizia ele todos os dias. - Mesmo a fumar, sou o animal mais veloz da floresta. - repetia ele, sem modéstia.
Mal começou a corrida, o Coelho Fumador...
Moral: O tabaco traz muitos problemas, um deles poderá ser a morte!
Contributo de Bernardo Teodósio, 5.ºA
- Ninguém corre mais do que eu! - dizia ele todos os dias. - Mesmo a fumar, sou o animal mais veloz da floresta. - repetia ele, sem modéstia.
Mal começou a corrida, o Coelho Fumador...
começou a correr muito depressa.
A Tartaruga, como era de esperar, foi muito devagarinho.
O Coelho fez a curva tão depressa que até ficou tonto, enquanto a Tartaruga, já cansada, não parava de correr, tinha de correr para ganhar, assim o Coelho Fumador teria que admitir que fumar mata. Durante a corrida, o Coelho Fumador passou por um café e comprou três maços de tabaco e quando ganhasse a prova festejava a vitória, fumando uns cigarritos ao pé da Tartaruga. Só que, enquanto ele foi ao café, a Tartaruga aproximou-se da árvore da meta. Nesse momento, o Coelho Fumador ouviu a gritaria dos espectadores a saudarem a vitória da lenta Tartaruga.
- Perdi a porcaria da corrida por causa deste maldito vício!! - gritou o Coelho Fumador cheio de raiva.
Moral: O tabaco traz muitos problemas, um deles poderá ser a morte!
Contributo de Bernardo Teodósio, 5.ºA
O Cigarro e o Formigo (I)
Eu tenho dois amores
O charuto e o cigarro
Mas não tenho a certeza
De qual gosto mais.
Era Verão. O Cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar...
Ele passava os dias de Verão muito atarefado a procurar comida. Todos os verões, o pobre Formigo ficava exausto com tanta trabalheira. O Cigarro, um grande a afamado cantor, passava o Verão em grandes concertos e festivais. Este tinha uma vida fácil, bastava cantar para ganhar a vida. O cigarro não conseguia perceber a vida que levava o Formigo, trabalho e mais trabalho.
- Como é que tu consegues trabalhar tanto? nunca paras, nunca te divertes? - perguntou o Cigarro.
- E tu, por que não paras de fumar? - respondeu o Formigo com uma interrogação.
- É verdade! eu fumo demasiado e isso está a dar cabo da minha voz!!
- Então pára de fumar!
- Certo, está bem!! eu paro de fumar, mas tu não podes trabalhar tanto. - Disse o Cigarro - Quando o Verão chegar, passarás a ser o meu ajudante nos concertos e nos festivais.
- Está combinado, fica prometido! - exclamou o Formigo.
A partir desse Verão, o Formigo seria um ajudante muito simpático e amigo e o Cigarro continuaria a ser um bom cantor, mas não fumador!.
Moral: Se tivermos força de vontade, qualquer altura é boa para deixar de fumar.
Contributo de 5.º C
O charuto e o cigarro
Mas não tenho a certeza
De qual gosto mais.
Era Verão. O Cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar...
Ele passava os dias de Verão muito atarefado a procurar comida. Todos os verões, o pobre Formigo ficava exausto com tanta trabalheira. O Cigarro, um grande a afamado cantor, passava o Verão em grandes concertos e festivais. Este tinha uma vida fácil, bastava cantar para ganhar a vida. O cigarro não conseguia perceber a vida que levava o Formigo, trabalho e mais trabalho.
- Como é que tu consegues trabalhar tanto? nunca paras, nunca te divertes? - perguntou o Cigarro.
- E tu, por que não paras de fumar? - respondeu o Formigo com uma interrogação.
- É verdade! eu fumo demasiado e isso está a dar cabo da minha voz!!
- Então pára de fumar!
- Certo, está bem!! eu paro de fumar, mas tu não podes trabalhar tanto. - Disse o Cigarro - Quando o Verão chegar, passarás a ser o meu ajudante nos concertos e nos festivais.
- Está combinado, fica prometido! - exclamou o Formigo.
A partir desse Verão, o Formigo seria um ajudante muito simpático e amigo e o Cigarro continuaria a ser um bom cantor, mas não fumador!.
Moral: Se tivermos força de vontade, qualquer altura é boa para deixar de fumar.
Contributo de 5.º C
16/11/09
DIA DO NÃO FUMADOR
ACRÓSTICO SOBRE O DIA DO NÃO FUMADOR
Doenças cardiovasculares
Infecções pulmonares
Alarmante, o número de mortes
Doenças cancerígenas
Órgãos afectados
Não fumar
Anti-tabagismo
Ordem para parar!!!
Fumar mata
Urgente deixar de fumar!
Maligno
Alergias
Droga
Os fumadores morrem cedo
Respeitar os não fumadores!!!
Contributo de 5.ºE
15/11/09
Dia da Língua Gestual Portuguesa
A 15 de Novembro comemora-se o Dia da Língua Gestual Portuguesa (LGP).
Nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo 74.º da Constituição da República Portuguesa, «na realização da política de ensino incumbe ao Estado (...) proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades». Assim sendo, desde 1997, a Língua Gestual Portuguesa passou a ser uma das línguas oficiais de Portugal.
Numa época em que nada, ou quase nada se sabia acerca da comunicação entre os surdos, no Instituto Jacob Rodrigues Pereira (Casa Pia) as crianças surdas, nos seus tempos livres, comunicavam entre si numa "língua secreta, que as protegia dos ouvintes que as rodeavam": falavam com as mãos, falavam a Língua Gestual Portuguesa.
A expressão "língua gestual" refere-se à língua materna de uma comunidade de surdos. Esta língua é produzida por movimentos das mãos, do corpo e por expressões faciais e a sua recepção é visual. Tem um vocabulário e gramática próprios.
Nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo 74.º da Constituição da República Portuguesa, «na realização da política de ensino incumbe ao Estado (...) proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades». Assim sendo, desde 1997, a Língua Gestual Portuguesa passou a ser uma das línguas oficiais de Portugal.
Numa época em que nada, ou quase nada se sabia acerca da comunicação entre os surdos, no Instituto Jacob Rodrigues Pereira (Casa Pia) as crianças surdas, nos seus tempos livres, comunicavam entre si numa "língua secreta, que as protegia dos ouvintes que as rodeavam": falavam com as mãos, falavam a Língua Gestual Portuguesa.
A expressão "língua gestual" refere-se à língua materna de uma comunidade de surdos. Esta língua é produzida por movimentos das mãos, do corpo e por expressões faciais e a sua recepção é visual. Tem um vocabulário e gramática próprios.
10/11/09
MARTIM E MARTINHO
Numa tarde chuvosa, onze de Novembro, eu estava na praia, pronto para iniciar mais um treino de surf. Tudo parecia correr muito bem. Dirigi-me para o mar, muito confiante, para dominar aquelas ondas enormes e pensei – «Porreiro, isto hoje é tudo meu!»
Apanhei várias ondas, senti-me um verdadeiro campeão de surf. Encontrava-me tão entusiasmado que não reparei na tempestade que se punha. Quando dei por mim, as correntes marítimas não me deixaram regressar à praia. Passado algum tempo, senti-me cansado e desesperado. Receei que acontecesse o pior. Nada nem ninguém me podia ajudar. Exausto, deitei-me sobre a prancha e deixei-me levar.
Sem dar conta, o mar ficou mais calmo, o céu abriu-se, a chuva parou e eu comecei a ganhar forças. Consegui chegar à areia, ainda agitado e nervoso, olhei para o relógio, reparei na data e fiquei a saber que, possivelmente, teria sido salvo por um milagre de São Martinho.
Contributo do 5.º E
Acróstico de São Martinho
S O L D A D O
C A S T A N H A S
N O V E M B R O
M E N D I G O
A G U A C E I R O S
R A I O S D E S O L
T E M P O R A L
I G R E J A
O U T O N O
H A B I L I D A D E
V E R A O
Contributo do 5.ºC
C A S T A N H A S
N O V E M B R O
M E N D I G O
A G U A C E I R O S
R A I O S D E S O L
T E M P O R A L
I G R E J A
O U T O N O
H A B I L I D A D E
V E R A O
Contributo do 5.ºC
RECEITAS DE SÃO MARTINHO
JAVALI COM CASTANHAS
Ingredientes:
2 kg de carne de javali (perna)
2kg de cebolas
6 Pimentos vermelhos
3 Pimentos verdes
500 g de castanhas
1 copo de brandy Sal e azeite q.b.
Preparação:
Parta a carne de javali em pedaços, não muito grandes, e deixe num recipiente coberta com 1 kg de cebolas, durante 3 dias, removendo tudo duas vezes ao dia.
Coza as castanhas, em água temperada com sal, durante 30 minutos. Descasque-as e retire-lhes apele com cuidado. Reserve-as.
Depois da marinada com as cebolas o javali, perdeu o seu odor sem perder o seu sabor tão peculiar.
Numa frigideira aloure a carne, num pouco de azeite. Transfira para um tacho de barro.
Parta os pimentos aos bocados e pique as restantes cebolas e frite-as bem num tacho com azeite. Deite o brandy e flameje.
Junte os vegetais á carne, deite um pouco de água, de forma a cobrir tudo, tempere com sal e leve ao fogo, durante cerca de 2 horas em lume lento.
Quase no final, junte as castanhas para que não se desfaçam.
NOVILHO DE SÃO MARTINHO
INGREDIENTES
Novilho - 800 gr
Castanhas – 1 kg
Batata – doce – 2 kg
Dentes de alho, picados – 2
Fatias de bacon – 6
Margarina – 125 gr
Vinho branco seco – 1 copo
Paprika – 1 colher de chá
Cravinho – 3
Sal e pimenta
CONFECÇÃO
Lava-se a carne e esfrega-se com uma pasta elaborada com sal, pimenta e alho.
Numa frigideira leva-se a carne a alourar em margarina. Coloca-se a carne
Assada numa assadeira com vinho branco e tempera-se com a paprika. Juntam-se
Alguma nozes de manteiga e lava-se a assar em forno quente.
Faz-se um corte nas castanhas e polvilha-se com sal. Envolvem-se as batatas-doces em papel de alumínio e leva-se ao forno, já a terminar o assado.
PUDIM DE SÃO MARTINHO
Ingredientes:
• 2 ovos inteiros
• 10 gemas de ovo
• 10 claras
• 175 grs de farinha
• 175 grs de açúcar
• 175 grs de manteiga derretida
• 5 dl de leite gordo
• Casca de 1limão
Para o praline
• 1 chávena de chá de amêndoas
• 1 chávena de açúcar
Para o molho:
• 5 dl de vinho tinto Dão Quinta da Murqueira
• 1 pau de canela
• 100 grs. de açúcar
• 1\2 colher de sobremesa de fécula
Confecção:
Leve o leite ao lume com a casca de limão, a manteiga, a primeira porção de açúcar e uma pitada de sal.
Quando ferver em cachão, deite a farinha em chuva, mexendo durante 2 minutos, com uma colher de pau, o mais rapidamente possível.
Passado este tempo retire do lume, deixe arrefecer um pouco e junte os ovos inteiros e as 10 gemas.
BOLO DE CASTANHAS E PASSAS À SÃO MARTINHO
Ingredientes:
-20 dl de leite.
-200 g de castanhas congeladas cozidas.
-125 g de farinha.
-4 Gemas.
-4 Claras.
-1 Forma de bolo sem chaminé.
Preparação:
-Com um pase-vite passe as castanhas, com a ajuda de um pouco de leite, para dentro de uma tigela grande e reserva. Num outro recipiente bata, com uma máquina de varas, as gemas com açúcar até conseguir um creme fofo e escreve.
-concluída esta operação, num outro recipiente bata as claras em castelo.
Envolva as claras no creme com açúcar, delicadamente.
-adicione, de seguida, o puré de castanhas, as passas (depois de escorridas do vinho do porto que vai reservar) e por fim, a farinha.
Deite a massa dentro da forma untada com margarina e polvilhada com farinha com farinha, e leve a cozer em forno médico (200ºC) durante cerca de 40 minutos.
Controle a cozedura espetando um palito no interior do bolo para verificar se está ou não cozido. Depois, retire do forno e deixe arrefecer antes de desenformar.
Contributo do 6.º A
PROVÉRBIOS DE SÃO MARTINHO
Dia de São Martinho, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, comem-se as castanhas e bebe-se o vinho.
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Dia de São Martinho, prova o teu vinho.
Dia de São Martinho, vai à tua adega e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
No dia de São Martinho, fecha a adega e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, fura o teu pipinho.
No dia de São Martinho, mata o porco e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, mata o porquinho, abre o pipinho, põe-te mal com o teu vizinho.
No dia de São Martinho, mata o porquinho, chega-te ao lume, assa castanhas e bebe o teu vinho.
No dia de São Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
No dia de São Simão, semear, sim, marear, não.
Dia de São Martinho, comem-se as castanhas e bebe-se o vinho.
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Dia de São Martinho, prova o teu vinho.
Dia de São Martinho, vai à tua adega e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
No dia de São Martinho, fecha a adega e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, fura o teu pipinho.
No dia de São Martinho, mata o porco e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, mata o porquinho, abre o pipinho, põe-te mal com o teu vizinho.
No dia de São Martinho, mata o porquinho, chega-te ao lume, assa castanhas e bebe o teu vinho.
No dia de São Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
No dia de São Simão, semear, sim, marear, não.
Podemos escrever melhor
Antes
No dia 18 de Junho, estava um dia cheio de calor e eram 16h e 30 min. e lá estava aquele grupo de amigos a descansar na relva.
Um (o João) tocou na bola que estava ao pé da Rita e esta foi deslizando até que quando chegou à parte dos peões o João foi buscá-la e viu um miúdo a olhar para ele com um sorriso maravilhoso.
O miúdo não queria-lhe dizer como se chamava, mas via-se que queria dar dois pontapés. Aquele sorriso ganhou e o João jogou com ele um pouco. O miúdo quando despediram-se disse ao João:
- Recordarei-te sempre, foste um amigo.
- Eu é que não vou esquecer que o teu sorriso me fez vencer o cansaço e o calor.
Depois
Era um dia como todos os outros, o Sol brilhava lá no alto. O calendário marcava dia 18 de Junho e o relógio 16h e 30 min.
No parque, deitados na relva, estava o grupo de amigos do costume a descansar.
O João, o mais desportista de todos tocou na bola, que estava mesmo ao lado da Rita, que por acaso é a mais brincalhona.
A bola deslizou até chegar à zona pedonal e o João foi rapidamente buscá-la. Reparou num miúdo, loiro, não muito alto e com um olhar e sorriso maravilhosos, que o observava. O João ainda tentou meter conversa com ele, mas este não lhe queria dizer como se chamava, apesar de se notar perfeitamente que queria dar dois pontapés na bola. O João como tinha gostado tanto do sorriso do miúdo lá jogou um pouco com ele.
Já no fim da tarde, o João e a Rita tinham que regressar a casa e quando se despediram do miúdo, este disse:
- Vou recordar-te sempre, foste um bom amigo!
O João, todo satisfeito, apenas respondeu:
- Eu é que não esquecerei que o teu bonito sorriso me fez vencer o cansaço e o calor.
A partir desse dia, todas as tardes vemos sentados na relva do parque aquele grupo de amigos. Daí em diante não se largaram nunca, faziam as suas brincadeiras em conjunto, sabiam partilhar, eram verdadeiros amigos.
Contributo da Sara, 9.ºB
03/11/09
FÁBULA AFRICANA
A RAPOSA E A ÁGUIA
A raposa e águia andavam unidas por uma grande amizade e, para a selar, fizeram a seguinte promessa: qualquer coisa que uma pedisse, a outra, fosse o que fosse, lho daria sem exigir nada em troca.
Um dia a raposa disse ao filho:
- Vai e diz à águia que o teu pai precisa de uma pena para arranjar a flecha.
O miúdo saiu a correr, mas no caminho encontrou um animal muito matreiro que se chamava Karematoko. Este perguntou-lhe aonde ia.
- Vou ter com a águia para lhe pedir uma pena para o meu pai.
- Entendeste mal, raposito; o teu pai quer as penas todas.
O raposito hesitou um pouco, mas mesmo assim prosseguiu o caminho e pediu à águia que lhe desse as penas todas.
A água levou a mal um pedido tão descabido, mas recordando-se da promessa feita, deixou-se depenar.
A raposa, ao ver regressar o filho com aquelas penas todas, alarmou-se, mas pensou que a sua amiga queria provar-lhe a sua grande amizade.
Algum tempo depois, a águia mandou a filha pedir à raposa um pêlo para limpar as orelhas. A aguiazinha pôs-se a caminho e encontrou-se também com Karematoko que lhe perguntou:
- Aonde vais com tanta pressa?
- A casa da raposa pedir um pêlo para a minha mãe – respondeu a aguiazinha muito aflita.
- Entendeste mal, a tua mãe quer a pele toda.
A avezita hesitou um pouco, mas logo foi com a raposa e pediu-lhe a pele toda. A raposa recordando-se da generosidade da sua amiga, deixou-se esfolar.
Esfolada uma, depenada outra, a raposa e águia encontraram-se um dia e, conversando entre si, chegaram à conclusão que tinham sido ludibriadas pelos filhos.
Ao chegar à casa, cada uma deu uma valente sova ao seu rebento. Os pobrezinhos, pálidos e magoados, encontram-se e resolveram por sua vez dar uma lição a Karematoko, mas, como era de esperar, ele tinha-se escondido e não aparecia. Ambos aprenderam que:
Quem nos seus próprios pais não se fia, num mar de dores acaba um dia.
António Pereira, Fábulas africanas, Editorial Além-Mar.
QUADRA ORIGINAL
Saras, Carolinas, Teresas
Todas raparigas tesas
Mas só à Beatriz
Lhe sobe a mostarda ao nariz
Contributo de Catarina Pereira, 7.ºA, N.º 23
Todas raparigas tesas
Mas só à Beatriz
Lhe sobe a mostarda ao nariz
Contributo de Catarina Pereira, 7.ºA, N.º 23
01/11/09
TODOS-OS-SANTOS
A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de Novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou. Em Portugal, neste dia, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs.
31/10/09
HALLOWEEN RAP
História do Dia dos Mortos - os celtas
• Há dois mil anos os celtas habitavam a Inglaterra, Irlanda, França e Península Ibérica. Costumavam comemorar o Dia de Ano Novo a 1 de Novembro.
• Para eles era o fim do Verão, das colheitas e o início dos Invernos escuros, com tempestades e muito frio. Era nesta altura do ano que a população celta sofria mais mortes, por causa do tempo.
• Por isso, os druidas (os seus sacerdotes) acreditavam que a noite de 31 de Outubro era uma espécie de abertura da passagem entre a vida e a morte.
• Assim, pensavam que nessa noite os fantasmas do mundo da morte andavam à solta na Terra em busca de alimento e por isso faziam fogueiras no alto das colinas para os afastar.
Essa noite era chamada de "Samhain", o "Dia das Almas".
• Além de causarem problemas e prejudicarem as colheitas, os celtas acreditavam que a presença dos espíritos auxiliavam as adivinhações dos druidas.
• Alguns séculos mais tarde, a influência do Cristianismo espalhou-se pelas terras celtas e no início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos".
• No século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os falecidos.
• Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia dos Mortos fundiram-se numa mesma tradição.
RECEITA PARA O HALLOWEEN
Sangue de Vampiro
Ingredientes:
• 2 iogurtes naturais;
• 1 pacote de morangos (ou amoras) congelados (estão fora de época, sabes...);
• gelado de morango.
Como fazer:
1 - Mistura os iogurtes e os morangos na misturadora;
2 - Coloca tudo em copos;
3 - Põe por cima uma colher de gelado em cada.
Uma delícia!!!
26/10/09
Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
A biblioteca tem livros interessantes de comédia ou acção, aventura ou romance.
Contributo de Luís Borges, 5ºB
Na biblioteca em silêncio devemos estar para não incomodar.
Contributo de Diana Marques, 5ºB
A Biblioteca
Um local de aprendizagem
Um encontro com animação
Biblioteca… biblioteca
Em ti quero estar
Para ler, escrever…
Jogos didácticos devemos jogar e as regras respeitar.
Contributo de Feliciano, 5ºB
Boa amiga é a biblioteca
Imaginar o nosso próprio livro
Brincar com as palavras
Ler é crescer e aprender
Imaginar o mundo dos livros
Ouvir música
Treinar a leitura
Estudar
Comemorar o dia das bibliotecas escolares
Apresentar trabalhos
Contributo de Natália Rodrigues, 5ºD
Se na biblioteca queres estar o respeito tens de dar.
A biblioteca tem coisas importantes e em cada livro encontras assuntos interessantes.
Se a Língua Portuguesa queres aprender os livros tens que ler.
Contributo de Cíntia Veiga, 5ºG
Biblioteca
Interessante, onde as crianças
Brincam
Lêem livros
Imaginam histórias
Olham cartazes
Trabalham em grupo
Estudam
Concretizam pesquisas
Apresentam trabalhos
Contributo de Oleh Nastas, 5ºD
Bom trabalho para todos
Internet e boa música na
Biblioteca encontrei.
Livros e trabalhos para ler
Imagina que bom pode ser!
O meu amigo João
Tem um livro sobre um avião
E tem muita imaginação.
Computador e filmes para ver
A tua vida vai mudar, vais ver!
Contributo Miruna Doamna, 5ºD
Nas prateleiras da biblioteca encontramos:
Sonhos e pesadelos.
Cores vivas e cores escuras.
Alegrias e desgostos.
E muitas mais coisas, que só lendo, poderás descobrir!!!
Contributo de Vanessa, 6º E
A nossa biblioteca é fabulosa! Nela podemos fazer várias coisas divertidas: pesquisar na Internet, estudar, fazer os T.P.C's e até ver filmes e ouvir músicas.
Gosto muito de lá estar e quando lá estou, sinto-me feliz!
Contributo de Igor, 6º E
Acho a biblioteca o melhor sítio da Escola, porque lá podemos fazer os nossos trabalhos, ler, estudar, ouvir música, ver filmes e muitas mais coisas...
Contributo de Bruna, 6º E
A nossa biblioteca é um lugar maravilhoso, onde se pode adquirir e estar em paz a ler livros, fazer os T.P.C's e de tudo um pouco. Acho que a nossa biblioteca está muito bem decorada e bem organizada. Acho a biblioteca fantástica, porque há muitos temas para escolher: computadores, livros de B.D., fábulas, contos tradicionais...; filmes nas tvs, e, até ás vezes, conversar com amigos.
Pelas frases que acabei de referir dá para ver, sem dúvida, que a nossa biblioteca é um lugar óptimo!
Contributo de Tiago, 6º E
LER para...
Aprender a crescer,
Amadurecer a mente!!!
Contributo de 5.º E
Ler para pensar!
Escrever o que se lê.
Imaginar para ler.
Ter tempo para ler.
Utilizar sentimentos quando se lê.
Relembrar livros lidos.
Adorar o que se vai ler.
Contributo de 6.º A
Contributo de Luís Borges, 5ºB
Na biblioteca em silêncio devemos estar para não incomodar.
Contributo de Diana Marques, 5ºB
A Biblioteca
Um local de aprendizagem
Um encontro com animação
Biblioteca… biblioteca
Em ti quero estar
Para ler, escrever…
Jogos didácticos devemos jogar e as regras respeitar.
Contributo de Feliciano, 5ºB
Boa amiga é a biblioteca
Imaginar o nosso próprio livro
Brincar com as palavras
Ler é crescer e aprender
Imaginar o mundo dos livros
Ouvir música
Treinar a leitura
Estudar
Comemorar o dia das bibliotecas escolares
Apresentar trabalhos
Contributo de Natália Rodrigues, 5ºD
Se na biblioteca queres estar o respeito tens de dar.
A biblioteca tem coisas importantes e em cada livro encontras assuntos interessantes.
Se a Língua Portuguesa queres aprender os livros tens que ler.
Contributo de Cíntia Veiga, 5ºG
Biblioteca
Interessante, onde as crianças
Brincam
Lêem livros
Imaginam histórias
Olham cartazes
Trabalham em grupo
Estudam
Concretizam pesquisas
Apresentam trabalhos
Contributo de Oleh Nastas, 5ºD
Bom trabalho para todos
Internet e boa música na
Biblioteca encontrei.
Livros e trabalhos para ler
Imagina que bom pode ser!
O meu amigo João
Tem um livro sobre um avião
E tem muita imaginação.
Computador e filmes para ver
A tua vida vai mudar, vais ver!
Contributo Miruna Doamna, 5ºD
Nas prateleiras da biblioteca encontramos:
Sonhos e pesadelos.
Cores vivas e cores escuras.
Alegrias e desgostos.
E muitas mais coisas, que só lendo, poderás descobrir!!!
Contributo de Vanessa, 6º E
A nossa biblioteca é fabulosa! Nela podemos fazer várias coisas divertidas: pesquisar na Internet, estudar, fazer os T.P.C's e até ver filmes e ouvir músicas.
Gosto muito de lá estar e quando lá estou, sinto-me feliz!
Contributo de Igor, 6º E
Acho a biblioteca o melhor sítio da Escola, porque lá podemos fazer os nossos trabalhos, ler, estudar, ouvir música, ver filmes e muitas mais coisas...
Contributo de Bruna, 6º E
A nossa biblioteca é um lugar maravilhoso, onde se pode adquirir e estar em paz a ler livros, fazer os T.P.C's e de tudo um pouco. Acho que a nossa biblioteca está muito bem decorada e bem organizada. Acho a biblioteca fantástica, porque há muitos temas para escolher: computadores, livros de B.D., fábulas, contos tradicionais...; filmes nas tvs, e, até ás vezes, conversar com amigos.
Pelas frases que acabei de referir dá para ver, sem dúvida, que a nossa biblioteca é um lugar óptimo!
Contributo de Tiago, 6º E
LER para...
Aprender a crescer,
Amadurecer a mente!!!
Contributo de 5.º E
Ler para pensar!
Escrever o que se lê.
Imaginar para ler.
Ter tempo para ler.
Utilizar sentimentos quando se lê.
Relembrar livros lidos.
Adorar o que se vai ler.
Contributo de 6.º A
22/10/09
Lengalenga do Brasil
Hoje é domingo pé de cachimbo, o cachimbo é de barro bate no jarro, o jarro é fino bate no sino, o sino é de ouro bate no touro, o touro é valente, bate na gente a gente é fraco cai no buraco, o buraco é fundo, acabou-se o mundo….
Outras versões
Hoje é domingo pede cachimbo, o cachimbo é de barro, bate no jarro, o jarro é de ouro bate no touro, o touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco o buraco é fundo, acabou-se o mundo.
Hoje é domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de ouro, bateu no touro, touro é valente, bateu no tenente, tenente é fraco, caiu no buraco, buraco é fundo, acabou-se o mundo!
Contributo do Felipe, 7.º E
Outras versões
Hoje é domingo pede cachimbo, o cachimbo é de barro, bate no jarro, o jarro é de ouro bate no touro, o touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco o buraco é fundo, acabou-se o mundo.
Hoje é domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de ouro, bateu no touro, touro é valente, bateu no tenente, tenente é fraco, caiu no buraco, buraco é fundo, acabou-se o mundo!
Contributo do Felipe, 7.º E
21/10/09
Em nome da amizade
Ao meu colega e amigo
Digo com muita verdade
És um tipo porreiro
Para sempre a nossa amizade!
Contributo de André Lopes, 7.º C
Digo com muita verdade
És um tipo porreiro
Para sempre a nossa amizade!
Contributo de André Lopes, 7.º C
16/10/09
DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A FOME E ERRADICAÇÃO DA POBREZA
A pobreza é uma pessoa que não tem…
Dinheiro
Comida
Amor
É uma pessoa solitária que está sempre triste e que não tem ninguém para conversar…
Contributo da Daniela Raimundo, 6ºA,Nº3
Dinheiro
Comida
Amor
É uma pessoa solitária que está sempre triste e que não tem ninguém para conversar…
Contributo da Daniela Raimundo, 6ºA,Nº3
13/10/09
Provérbios sobre a leitura
• A leitura aumenta a sabedoria
• Quem faz muita leitura, tem muita cultura
• A leitura, como a comida, não alimenta sem ser digerida
• Para não seres cabeça dura, dedica-te à leitura
• A leitura faz a pessoa madura
• Ao ler, devemos fazê-lo com prazer
• Uma boa leitura é como uma boa travessura
• A leitura aumenta a sabedoria
• A leitura é como batatas fritas, boa a qualquer altura
• Livro que dura dá muita leitura
• Ler a ler surge sempre um bom leitor
• A leitura deve ser para o espírito, como o alimento para o corpo, moderada, saudável e de fácil digestão
Contributo do 7.ºA
De livro fechado não sai letrado
Quem quer cultura, recorre à leitura.
Mais do que ler é aprender.
Ler é formosura, em vez de uma fartura, é melhor consumir leitura.
Ciência e leitura, começem pela leitura.
Quem pouco lê, pouco aprende.
Contributo do 7.º B
• Ler para saber
• Quem dispensa a leitura é porque não sabe dar valor a uma grande aventura
• Sem leitura não há doce nem travessura
• Ler e escrever ajuda-nos a crescer
• Em terra de analfabetos
•Quem consegue ler e escrever tem todo o poder
• Quem muito lê, muito aprende
• Quem muito lê, muita criatividade há-de ter
• Quem muita leitura faz, muito aprende
• O hábito de ler é uma questão de prazer
• Ler é prazer e vontade de aprender
• Se a leitura cansa, não esperes uma vida mansa
Contributo do 7.º C
• Quem faz muita leitura, tem muita cultura
• A leitura, como a comida, não alimenta sem ser digerida
• Para não seres cabeça dura, dedica-te à leitura
• A leitura faz a pessoa madura
• Ao ler, devemos fazê-lo com prazer
• Uma boa leitura é como uma boa travessura
• A leitura aumenta a sabedoria
• A leitura é como batatas fritas, boa a qualquer altura
• Livro que dura dá muita leitura
• Ler a ler surge sempre um bom leitor
• A leitura deve ser para o espírito, como o alimento para o corpo, moderada, saudável e de fácil digestão
Contributo do 7.ºA
De livro fechado não sai letrado
Quem quer cultura, recorre à leitura.
Mais do que ler é aprender.
Ler é formosura, em vez de uma fartura, é melhor consumir leitura.
Ciência e leitura, começem pela leitura.
Quem pouco lê, pouco aprende.
Contributo do 7.º B
• Ler para saber
• Quem dispensa a leitura é porque não sabe dar valor a uma grande aventura
• Sem leitura não há doce nem travessura
• Ler e escrever ajuda-nos a crescer
• Em terra de analfabetos
•Quem consegue ler e escrever tem todo o poder
• Quem muito lê, muito aprende
• Quem muito lê, muita criatividade há-de ter
• Quem muita leitura faz, muito aprende
• O hábito de ler é uma questão de prazer
• Ler é prazer e vontade de aprender
• Se a leitura cansa, não esperes uma vida mansa
Contributo do 7.º C
09/10/09
Dia dos Correios
Postal dos Correios
Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre dias que passam menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer
Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída
Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo "expresso" que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça pra merenda
Sempre dá para enganar a saudade
Espero que não demorem a mandar
Novidade na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de "candeio"?
Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal
Rio Grande
Letra, João Monge
Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre dias que passam menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer
Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída
Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo "expresso" que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça pra merenda
Sempre dá para enganar a saudade
Espero que não demorem a mandar
Novidade na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de "candeio"?
Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal
Rio Grande
Letra, João Monge
05/10/09
5 de Outubro: Dia Mundial dos Professores
"O professor é aquele que faz duas ideias crescerem onde antes só crescia uma."
(Elbert Green Hubbard)
"Um professor não educa indivíduos. Ele educa uma espécie."
(George Lichtenberg)
"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."
(Albert Eisntein)
(Elbert Green Hubbard)
"Um professor não educa indivíduos. Ele educa uma espécie."
(George Lichtenberg)
"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."
(Albert Eisntein)
5 de Outubro - Comemoração da Implantação da República
5 de Outubro de 1910 - Instauração do regime republicano. O Exército, sobretudo o seu corpo de oficiais, não participou, de facto, nem a favor nem contra a insurreição. É organizado um governo provisório presidido por Teófilo Braga.
04/10/09
Dia Mundial dos Animais
"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados."
Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
02/10/09
Dia do Animal - 4 de Outubro
VOZES TROCADAS
Uma coisa de pasmar!
Um cavalo a balir,
Uma ovelha a relinchar.
Uma coisa de admirar!
Um papagaio a coaxar,
Uma rã a palrar.
Se tu visses o que eu vi,
Uma coisa de fugir!
Um leão a grasnar,
Um pato a rugir.
Contributo do 5º.A
30/09/09
Dia Mundial da Água
“Para poupar a torneira não deves deixar pingar.”
Contributo de Rafael Ramos, 5º F
“Poupar água da torneira é ganhar de uma maneira!”
Contributo de David Lemos, 5º F
“A água é uma grandeza que não se pode desperdiçar, faz bem ao ambiente, vamos todos poupar!”
Contributo de Rodrigo Fragoso, 5º F
Água não gastes.
Gostar de poupar é o que está a dar!
Usa bem a água.
Agora poupa-a bem!
Contributo de Valentina Vaz, 5º F
Contributo de Rafael Ramos, 5º F
“Poupar água da torneira é ganhar de uma maneira!”
Contributo de David Lemos, 5º F
“A água é uma grandeza que não se pode desperdiçar, faz bem ao ambiente, vamos todos poupar!”
Contributo de Rodrigo Fragoso, 5º F
Água não gastes.
Gostar de poupar é o que está a dar!
Usa bem a água.
Agora poupa-a bem!
Contributo de Valentina Vaz, 5º F
Dia Mundial da Água - 1 de Outubro
"A água lava tudo."
"A água corre para a água."
"A água é a melhor bebida."
"A água dá, a água leva."
"Água detida é má para bebida."
"Água fervida alimenta a vida."
"Com água ninguém se embebeda."
"A água não empobrece, nem envelhece."
"Água silenciosa é sempre perigosa."
"Água quente, saúde para o ventre."
"A água faz desabar as paredes."
"A água corre para o mar, e as coisas para o seu natural."
"Água de mina ou de nascente, fresca de verão e no inverno quente."
"Quando a fonte está seca, então se conhece a valia da água."
"Da água mansa me livre Deus, que da brava me livrarei eu."
"Já que a água não vai ao moinho, vá o moinho à água."
"A água salobra, na terra seca é doce."
"Água e conselho, só se dá a quem pede."
"Água vertida não é toda colhida."
"Águas paradas, cautela com elas."
"Água corrente não mata gente."
"Não há pior água que a mansa."
"A água é o sangue da terra."
"A água corre para o mar."
"Água preta não dá peixe."
"A água corre para o poço."
"A água é o prego da cal."
"A água arromba os navios."
"A água cava a dura pedra."
"Água detida faz mal à vida."
"Água suja também lava."
"A água rega, o Sol cria."
"Água fria lava e cria."
Contributo do 6.º A
29/09/09
O meu primeiro dia na escola
O meu primeiro dia de aulas foi muito divertido!
Aqui, nesta escola, é tudo muito diferente: a escola é maior e há alunos mais velhos do que eu.
As primeiras pessoas que encontrei foram a Inês e o João Carlos.
A principal razão para eu gostar desta escola é que me dá mais responsabilidade, tive a sensação que já era dois anos mais velha.
Os professores e as auxiliares foram fabulosos connosco, explicaram-nos tudo!
Adorei a minha Directora de Turma.
Todos os anos adoro o regresso às aulas, mas este ano foi bastante diferente, pois tinha amigos nesta escola que me ajudaram bastante.
É de facto um novo mundo para mim!
Adorei e adoro a escola nova!!!!!
Contributo de Marisa, 5.º A
O meu primeiro dia de aulas este ano foi na Escola Maria Alberta Menéres. É uma escola muito grande, tem muitas salas e todas elas são grandes.
Neste dia encontrei todos os meus colegas de turma do ano passado, menos a Vanessa, o João António, a Joana Pina, o André Maqueijo e o Rafael. Fiz amigos novos, conheci professores novos, muito simpáticos, e vou contar os professores como amigos.
A recepção (como nos receberam) foi muito boa, muito emocionante e divertida.
Um dia cheio de emoções.
Contributo de Beatriz Teodósio, 5.º A
28/09/09
Uma página do meu diário
Quando acabou o último ano lectivo, eu tive consciência de que o ano me tinha corrido bem. Estava ansioso, melhor dizendo, ansiosíssimo para saber as minhas notas. Queria ver se o meu trabalho realizado ao longo do ano tinha resultado desejado.
Ia diariamente ao site da escola e nada saía…
Depois de alguns dias de agonia a consultá-lo, finalmente, no dia 30 de Junho, as notas foram afixadas, e qual não foi o meu espanto quando as vi!!!
Já referi acima que o ano me correra bem, e quando vi as notas... olhei para o meu nome e segui a linha... e vi que toda a minha linha estava preenchida com 5.
Fiquei estupefacto, mas felicíssimo!!!
Contributo do André, 7.º C
21/09/09
REGRESSO À ESCOLA
O Ano Lectivo
O trabalho bate à porta
E a escola começou
As férias acabaram
E o trabalho voltou...
Novos colegas na turma
Amigos novos vou ter
E lá fora no recreio
Melhor os vou conhecer
Tenho novos professores
E eram os que eu queria
São todos muito amigos
Mas que grande alegria!
Já estou noutro ano
Agora é que vai começar
Alguns alunos a sair
E outros a entrar
Contributo de Tiago Cardoso, 6.º E
O trabalho bate à porta
E a escola começou
As férias acabaram
E o trabalho voltou...
Novos colegas na turma
Amigos novos vou ter
E lá fora no recreio
Melhor os vou conhecer
Tenho novos professores
E eram os que eu queria
São todos muito amigos
Mas que grande alegria!
Já estou noutro ano
Agora é que vai começar
Alguns alunos a sair
E outros a entrar
Contributo de Tiago Cardoso, 6.º E
19/09/09
A EDUCAÇÃO FAZ A DIFERENÇA: EDUCAÇÃO BÁSICA - NOVOS DESAFIOS PARA O SÉCULO XXI
Fay Chung
A situação no mundo de hoje, em particular os importantes acontecimentos das últimas décadas, irão influenciar o mundo do século XXI. Ao debruçarmo-nos sobre a educação básica para o século XXI é essencial examinarmos para que tipo de mundo essa educação terá que preparar o educando. Mais ainda: os valores, conhecimentos e competências ensinados aos educandos irão influenciar o mundo que será criado, através duma interacção dialéctica entre teoria, processo e realidade, de modo que a educação não pode ser vista como uma mercadoria neutral, mas como um instrumento poderoso na definição do tipo de sociedades que irão existir no próximo século.
A educação básica que poderá ser, hoje e no futuro próximo, a única acessível a todos os cidadãos desempenha um papel particularmente crítico, uma vez que a democratização do poder político exige a formação de cidadãos capazes de controlarem tanto os seus contextos físicos como os políticos. A erradicação da pobreza, a defesa e melhoramento do ambiente, e a criação e manutenção de uma sociedade democrática impõem importantes exigências ao sistema educativo.
O mundo tal como se apresenta hoje constitui um indicador poderoso do tipo de mundo e de desafios que podemos esperar encontrar no século XXI. O mundo já tem mais de 5.000 milhões de habitantes, mas 12% deles, incluindo a população dos EUA, da Europa Comunitária e o Japão são responsáveis por 72% do PIB de todo o mundo, enquanto que cerca de 20% deles geram apenas 1% do PI B. O fosso entre os dois grupos está a aumentar, em vez de diminuir(1). O ratio do PIB per capita entre os dois grupos eleva-se a 40/1.
Este enorme desequilíbrio económico entre os países altamente industrializados, por um lado, e os países menos desenvolvidos, por outro, reflecte-se no desequilíbrio do desenvolvimento dos recursos humanos, dispondo a grande maioria dos cidadãos dos países industrializados de uma educação básica e secundária plena, enquanto que a maioria dos cidadãos dos países subdesenvolvidos são analfabetos ou apenas têm acesso a poucos anos de educação primária.
A Cimeira Mundial realizada em 1990 em Jomtien, na Tailândia, definiu como meta a educação básica para todos no ano 2000. Encontramo-nos a meio caminho dessa data e muitos países do sul da Ásia e, particularmente, da África a sul do Sara avançaram pouco na prossecução das metas de Jomtien. A não ser que seja feito um esforço muito mais concertado, tanto pelos países industrializados, como pelos países em vias de desenvolvimento, para assegurar que todas as crianças em idade escolar tenham acesso hoje a uma educação primária relevante e de qualidade, é muito provável que a situação no século XXI não seja muito melhor do que a que temos hoje.
Uma das razões da dificuldade que os países em desenvolvimento têm em prover uma educação básica para todos tem sido o elevado crescimento populacional, estando este intimamente correlacionado com as baixas taxas de literacia e educação.
Por exemplo, na África a sul do Sara as matrículas aumentaram de 23,5 milhões de alunos em 1970 para 70,7 milhões em 1990, ou seja, triplicaram(2). Apesar deste tremendo progresso, calcula-se que, em 1990(3), na África a sul do Sara, 33% das crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 11 anos, num total de cerca de 43 milhões de crianças, se encontravam fora da escola. Em muitos países subdesenvolvidos a população duplica em cada 20 a 30 anos. Assim, prover educação para todos torna-se uma corrida hercúlea contra o crescimento da população que ultrapassa constantemente a oferta educativa. A não ser que haja um esforço mundial muito mais concertado de assistência a África é impossível que se consiga vencer a corrida contra a explosão populacional. Os baixos níveis de desenvolvimento dos recursos humanos nos países em desenvolvimento está relacionado com o controlo da ciência e da tecnologia pelos países altamente desenvolvidos. Cada vez mais essa mesma tecnologia está controlada por empresas muito evoluídas que podem não estar muito interessadas em partilhá-la com os países pobres. A ciência e a tecnologia correm o risco de se tornarem em instrumentos de dominação dos poderosos sobre os fracos. E, à medida que o ensino da ciência e da tecnologia se torna mais sofisticado, requerendo professores mais qualificados e equipamentos muito caros, o conhecimento científico e as competências tecnológicas podem tornar-se cada vez menos acessíveis aos países subdesenvolvidos e mais pobres.
Para além do fosso existente entre os países industrializados e os países subdesenvolvidos, o colapso do comunismo na década passada pôs fim à aparente possibilidade de escolha entre dois modelos de desenvolvimento. Contudo, não parece que o mundo tenha conseguido desenvolver em seu lugar um modelo de desenvolvimento exequível e coerente, susceptível de ser aplicado em toda a parte. O modelo que mais se aproximou de uma teoria mundial do desenvolvimento foi o modelo da administração Reagan, o "Reaganomics" dos anos 80, caracterizado por economias baseadas no lado da oferta, redução de impostos, desregulação financeira e menos controlo governamental sobre as questões económicas. Enquanto que nos países já industrializados isto teve um efeito positivo no crescimento económico e na criação de emprego, particularmente nos Estados Unidos, o seu efeito nos países em desenvolvimento parece ser negativo. Isto deve-se provavelmente ao facto de, segundo a teoria, ser mais fácil tomar posse de empresas do que criá-Ias, e por as transacções financeiras se terem sobreposto a uma correcta actividade económica(4).
Nos países subdesenvolvidos a abordagem mais próxima a uma teoria do desenvolvimento foi o ajustamento estrutural. Construída sobre uma versão de teoria económica clássica, temperada com os princípios da "Reaganomics" dos anos 80, as suas principais características são:
· desvalorização da moeda;
· redução da despesa pública;
· redução dos subsídios, em especial aos consumidores, com o objectivo tanto de
reduzir as despesas do governo como de influenciar os incentivos à produção,
favorecendo os bens destinados à exportação;
· redução ou eliminação dos controlos sobre os preços, com o objectivo de
aproximar o mais possível os preços internos dos preços de mercado a nível
mundial;
· revisão das políticas comerciais destinadas a encorajar as exportações;
· revisão das políticas fiscais, em especial dos impostos, destinados a aumentar a
receita governamental;
· novos encargos ou aumento dos já existentes para os utentes de serviços públicos;
· privatização tanto de empresas como de serviços sociais; e
· reformas institucionais necessárias para implementar estas políticas(5).
Embora estas políticas pareçam razoavelmente credíveis, até hoje não conseguiram vencer as dificuldades económicas existentes, por exemplo, na África a sul do Sara, muito provavelmente devido ao curto espaço de tempo previsto para os programas de ajustamento e à falta de instituições adequadas para levarem a efeito programas de desenvolvimento em muitos países do Terceiro Mundo. Dado que o ajustamento estrutural não presta atenção suficiente a questões como as fragilidades e os pontos fortes do nível institucional e, em muitos casos, devido à ausência de instituições de importância crucial tais como sistemas de marketing, muitos dos ajustamentos macro-económicos tornaram-se inoperantes. De qualquer modo, uma perspectiva meramente económica do desenvolvimento terá sempre, com toda a probabilidade, um valor reduzido. Dada a inexistência de uma teoria do desenvolvimento que tenha já dado provas de algum sucesso no contexto dos países em desenvolvimento, é muito provável que a divisão actualmente existente entre países industrializados e países subdesenvolvidos persista até ao século XXI.
Por outro lado, é hoje evidente que o mundo se está a tornar num mercado global, com as empresas a transferirem as suas actividades de países onde os custos são elevados, como é o caso dos Estados Unidos e do Japão, para países de custos baixos, como por exemplo o México e a Malásia. No século XXI assistiremos, com toda a probabilidade, a um acréscimo do número de países que conhecerão uma evolução positiva em termos de desenvolvimento devido ao facto de disporem de uma população suficientemente instruída para responder às exigências das indústrias de base tecnológica avançada que se estão a transferir do norte para o sul. O papel da educação e da formação profissional em assegurar que os países do sul possam sair do atoleiro de pobreza em que se encontram é, por isso, de importância vital. Mais ainda, essa educação e essa formação têm que ser competitivas, tanto em termos do seu conteúdo como da sua qualidade, com as que existem nos países industrializados.
Mas o mundo não só se está a transformar num mercado global, como também numa aldeia global. Os elevados padrões de vida existentes nos países industrializados não podem ser isolados de influências exteriores, tais como a degradação ambiental, os aumentos da população, a pobreza crescente e os fenómenos de conflitos violentos, muitas vezes a nível mesmo de extermínio. Os surtos de violência nos países em desenvolvimento não podem deixar de afectar os países altamente desenvolvidos, quer seja sob a forma de ataques terroristas, ou sob a forma de afluxos de refugiados, incluindo os refugiados económicos. A contenção desta violência tem necessariamente que partir da criação de condições nos países subdesenvolvidos que, por um lado, proporcionem um ambiente satisfatório e estável e que, por outro, reduzam o fosso existente entre os que têm e os que não têm.
Outro aspecto que poderá vir a caracterizar o século XXI é a tendência para se constituírem uniões económicas regionais entre países, como é o caso da União Europeia. Um processo semelhante está a verificar-se na América, na Ásia e na África.
A criação de mercados regionais, muitas vezes conduzindo a uma maior coesão política e monetária, irá certamente afectar a forma e o ritmo do desenvolvimento.
A educação tem a ver não só com questões relacionadas com o desenvolvimento económico tais como a ciência e a tecnologia, mas também com questões como a visão do mundo e os valores. Uma vez que a educação básica continuará a ser o único nível educativo acessível a todos, a educação básica terá que tratar das realidades que as nações irão enfrentar no século XXI, ajudando a encontrar soluções tanto de ordem física como cultural para os problemas da vida real.
Outra característica das últimas décadas que é provável que se mantenha no século XXI é a da mudança constante. As sociedades estáveis e que só mudavam muito lentamente características dos séculos passados deram lugar a sociedades que mudaram radicalmente no período de uma geração. Por vezes as mudanças tiveram lugar ainda em períodos mais reduzidos. A educação terá que prover os educandos com as competências adequadas para enfrentarem com sucesso mudanças constantes, mas que ao mesmo tempo lhes permitam manter as suas identidades culturais, societais, comunitárias e individuais. A mudança constante foi provocada por um desenvolvimento de tal modo acelerado da ciência e da tecnologia que nenhuma parte do mundo pode deixar de sofrer a influência dos desenvolvimentos verificados em qualquer outra parte.
E, por fim, é evidente que as sociedades monolíticas do passado não podem manter-se no futuro. O pluralismo será certamente a marca do futuro e, com ele, a necessidade de uma maior compreensão e tolerância para pontos de vista e modos de viver diferentes dos nossos.
(1) Conforme o Relatório apresentado por Jacques Delors na primeira sessão da Comissão Internacional da UNESCO sobre A Educação para o Século XXI, Anexo 1, p. l.
(2) François Orivel, Educational Systems in Sub-Saharan Africa: Diagnostic Elements and Recommendations. Comunicação apresentada à Comissão Internacional da UNESCO: Educação para o século XXI, Agosto, 1993, p. 3
(3) UNESCO, 1993 Trends and Projections of Enrolment by Levei of Education, by Age and bp Sex, l960-2025, Paris.
(4) Conforme o Relatório apresentado por Jacques Delors na Comissão Internacional da UNESCO sobre A Educação para o Século XXI, Março, 1993
(5) Joel Samoff, Coping with Crisis: Austerity, Adjustment and Human Resources, Cassell/UNESCO, Paris, 1994, p. 7.
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