Numa tarde chuvosa, onze de Novembro, eu estava na praia, pronto para iniciar mais um treino de surf. Tudo parecia correr muito bem. Dirigi-me para o mar, muito confiante, para dominar aquelas ondas enormes e pensei – «Porreiro, isto hoje é tudo meu!»
Apanhei várias ondas, senti-me um verdadeiro campeão de surf. Encontrava-me tão entusiasmado que não reparei na tempestade que se punha. Quando dei por mim, as correntes marítimas não me deixaram regressar à praia. Passado algum tempo, senti-me cansado e desesperado. Receei que acontecesse o pior. Nada nem ninguém me podia ajudar. Exausto, deitei-me sobre a prancha e deixei-me levar.
Sem dar conta, o mar ficou mais calmo, o céu abriu-se, a chuva parou e eu comecei a ganhar forças. Consegui chegar à areia, ainda agitado e nervoso, olhei para o relógio, reparei na data e fiquei a saber que, possivelmente, teria sido salvo por um milagre de São Martinho.
Contributo do 5.º E
Belo trabalho em conjunto.
ResponderEliminarAbraço,
Prof. João Caravaca