A vida anda em função do tempo como um jogador anda viciado no jogo. As pessoas vivem a contar o tempo que ainda lhes sobra, como se um ano fosse um dia. Já no olhar de um bebé vê-se um fundo profundo, não daqueles que causam aflição, mas um fundo bonito, em que o tempo é como um rio, que de qualquer forma, nunca se esvaziará.
Mas a vida por vezes também gosta de se radicalizar. Quando nos deparamos com um caminho livre em que o tempo já em nada pode interferir, ela teima em colocar pedras à frente como se ainda não tivéssemos passado obstáculos suficientes. É isso que nos cria a expectativa, o saber que a vida é mudança e que o amanhã pode ser muito mais do que alguma vez pensámos que pudesse ser. E que o eterno ‘patinho feio’ um dia, pode transformar-se num cisne, seja pelo tempo, seja pelas mudanças que a vida nos traz.
E a vida na sua forma mais discreta, transforma as pessoas em marionetas do tempo, como se a nossa existência fosse mais útil graças a cinco minutos. E os anos passam e as oportunidades que a vida nos ofereceu passam por nós, despercebidas, tapadas por aquilo a que denominamos de ‘tempo’.
Contudo, um dia chega o momento em que o tempo pode continuar a correr que é o mesmo. São nesses momentos em que as pessoas se apercebem como o mesmo as absorve de tudo o resto. E aqueles amigos que nós prometemos nunca esquecer, perdem-se com os anos que passaram, porque a chamada que nós prometemos fazer-lhe foi ficando adiada, até o dia em que é tarde demais. E quando chega por fim, a altura em que podemos parar, porque o nosso tempo já está livre, arrependemo-nos daquilo que fizemos ou simplesmente não fizemos, porque o tempo era demasiado precioso para ser gasto em palermices. Ou apenas porque tínhamos outras oportunidades que não agarrámos, porque de certa forma, o dia possuía demasiado pouco tempo, mas os anos ainda tinham muito.
E quando olhamos em redor, estamos velhos, cansados pela nossa vida em função do relógio, e agora preparados para viver os ditos sonhos. Embora ai, já seja demasiado tarde. Porque os sonhos não se devem adiar nunca.
Contributo de Ana Catarina ,8.º E
Blogue do Departamento de Línguas da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos Maria Alberta Menéres. Espaço destinado à divulgação das actividades desenvolvidas pelo Departamento
Boas Férias
Novos visitantes!!!
Por informação da Google Statistics, o nosso blogue tem novos visitantes, os quais acedem com frequência às nossas postagens.
Sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e para a escola.
Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Holanda, Suíça, França, Angola, Ucrânia, Alemanha, Taiwan, Japão, Reino Unido, Porto Rico, Irlanda, Bélgica, Hong Kong, Canadá, Moçambique, Itália, Bulgária, Noruega, Finlândia, Rússia e Timor-Leste.
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15/12/10
09/12/10
UMA LENDA DA TAPADA DAS MERCÊS
Conta-se que, na altura em que os Mouros ainda andavam em luta contra os Cristãos, houve um mouro que se apaixonou por uma bela donzela cristã chamada Mercês.
Ela era extremamente bonita. Tinha cabelos loiros e ondulados, muito compridos. Os seus olhos eram castanhos, com um brilho intenso.
O mouro, tinha o cabelo e os olhos castanhos, mas também muito elegante.
Num dia em que a donzela foi dar um passeio, encontrou o mouro, e começaram a conversa:
- Como se chama, minha bela donzela? – perguntou o mouro elogiando-a.
- Mercês. O meu nome é Mercês. – respondeu ela.
- Mas que lindo nome! Quer me dar o prazer de passear comigo? – perguntou o mouro com esperança.
- Sim, eu dou. – disse Mercês.
E assim foi. Enquanto passeavam, foram contando um ao outro mais sobre si.
A partir desse momento, passavam os dias juntos numa pequena gruta, que tinha lá dentro uma estátua de Mercês, que o mouro lhe tinha oferecido.
Um dia, souberam que iria haver uma guerra entre os mouros e os cristãos, em qual o mouro iria participar. Começaram a sentir nervosismo, pois era o povo de cada um que iria combater.
Quando o combate acabou, Mercês foi à procura do mouro, mas não o encontrava.
Ficou preocupada, pois não queria pensar no pior. O que é certo, é que nunca mais o viu, e nunca se chegou a saber o que lhe tinha acontecido. Talvez tenha sido obrigado a ir-se embora com o seu povo, ou talvez tenha morrido em combate. Mas Mercês ia todos os dias procurá-lo à gruta, e passaram a chamar-lhe “A Gruta das Mercês”.
Passado alguns anos, Mercês acabou por desaparecer e, houve quem dissesse que o seu amado voltou para a vir buscar, levando-a para o seu país.
Com o tempo, não se sabe bem como, também a gruta desapareceu, e devido a esse acontecimento, o povo passou a chamar ao local “Tapada das Mercês”.
E ainda hoje, a estátua de Mercês está enterrada no sítio da gruta, como se fosse uma recordação desse amor.
Contributo de Rita Costa, 6ºA
POBRES MENINOS RICOS
Em tempos que já lá vão, existia uma grande e densa floresta onde se situava um palácio rico, onde tudo o que era desejo era concretizado. Aí vivia um casal com os seus dois filhos (um rapaz e uma rapariga).
O pai por sua vez era muito egoísta e não abdicava de nada, sobretudo no que diz respeito aos filhos. Gostava muito da mulher e os filhos só nasceram para o incomodar.
Um dia teve a ideia de fazer uma viagem ao estrangeiro com a mulher. E falou com ela convencendo-a a abandonarem os seus filhos na cidade mais próxima, sem dinheiro, apesar de terem muito, sem ninguém conhecido, pois o palácio situava-se escondido na floresta e por isso os meninos não conheciam nada de nada da cidade. Iriam sentir-se perdidos e desamparados sem conhecer ninguém, e o facto de não terem dinheiro iria fazer com que eles morressem. Este era o plano do pai. Convenceu a sua mulher e ela ficou perplexa, mas teve de concordar, pois o marido obrigou-a.
As crianças estavam a dormir profundamente, e não deram pela conversa , mas no dia seguinte tinha chegado a hora, o pai dos meninos disse á mulher para se despedir dos seus filhos pois iam agora deixá-los na cidade.
A mãe triste deu-lhes um beijo e um grande abraço dizendo que gostava muito deles.
No dia seguinte, quando as duas crianças acordaram os pais disseram:
-Meninos vão pela primeira vez à cidade!! Vão ficar lá numa loja a escolherem o que quiserem enquanto a mãe e o pai vão ao supermercado . Está bem?
- Sim, mãe. - Responderam em coro os dois irmãos.
- Então vamos lá. - Disse a Mãe triste, olhando para o marido que explodia de feliz, apesar de estar prestes a “anunciar” a morte dos seus dois filhos.
Os dois irmãos, felizes foram a saltitar até à loja pensando que os pais os iriam buscar mais tarde.
O dia foi passando e as crianças estavam a começar a ficar assustadas, pois os seus pais nunca mais chegavam.
O pai chegou ao avião , mas ficou com remorsos daquilo que tinha feito e decidiu ir buscar os filhos à rua da loja, pois estavam fartos de estar um dia inteiro sem comida, sem agasalho decidiram e deitados na rua .
A partir daí começaram a ser uma família muito mais unida , humilde e carinhosa entre si, e daí em diante o pai deixou de pensar tanto em dinheiro e percebeu que a família é tudo para uma pessoa.
Contributo de Mª Inês 6ºA
A BELA ADORMECIDA DO SÉC. XXI
Não há muito, muito tempo, num país também não muito longe do nosso, vivia uma bela jovem de 15 anos.
A jovem era célebre em todo o país, não por cantar, dançar ou ser uma belíssima actriz, mas sim por ser extremamente boa, bonita, solidária, generosa e sobretudo grande defensora do ambiente.
Vinha de uma família rica. Os seus parentes só pensavam em dinheiro e para o ganharem destruíam florestas, para depois venderem os terrenos a empresas que neles construíam prédios, fabricas…
A rapariga, conhecida por Bela, já há muito que saíra de casa, pois não aguentava tanta ganância e a toda a hora o tema de conversa era «Dinheiro». Vivia sozinha desde os seus doze anos, e também desde essa altura que teve de se arranjar sozinha. Mal ou bem nunca passou fome, pois fez sempre de tudo para sobreviver.
Um dia por muito incrível que pareça a sua madrinha foi visita-la:
- Olá, Bela, então não te lembras de mim, a tua querida e adorada madrinha?
A sua madrinha era para si a pessoa mais arrogante do mundo, mas gostava de a cumprimentar como se fossem amigas.
- O quê tas doente? – Bela pôs a mão na cabeça da sua madrinha para ver se tinha febre – Não, quente não estás! Mas sabes que uma semaninha no hospital do malucos não te fazia mal nenhum!- troçou a jovem
- Quer dizer passados três anos, sou a primeira pessoa da tua família que te procura e é assim que me recebes? Foi isso que aprendeste comigo? - perguntou ironicamente a madrinha
- Olha não te vou responder, não vale a pena. Mas vá o que é que queres que eu faça? Qual é o teu plano desta vez? - perguntou a sobrinha
- Toda a cidade acha que eu sou má pessoa, e até sou, mas tu queres que te conheçam pelo que és, já eu quero que me conheceu pelo que não sou! Tu podias falar com as pessoas! - pediu a mulher
- Está bem, combinado, mas é só porque me visitas-te, amanhã, ao meio-dia no largo principal, irei falar a toda a gente bem de ti! Agora tenho de ir…- Afirmou Bela muito convicta
No dia seguinte, como prometido, ao meio-dia, a cidade estava reunida no largo principal, a madrinha estava presente e Bela também.
- Estou aqui para mudar a imagem da minha querida e adorada madrinha, perante todos vocês, há uma coisa que todos têm de saber sobre ela! – começou a discursar a rapariga
Quando todos pensavam que iria dizer que mulher, era boa pessoa não, humilhou-a completamente. Disse coisas absolutamente vergonhosas sobre a madrinha.
A mulher ficou revoltada e jurou vingar-se no dia em que Bela completa-se dezasseis anos.
A jovem não ligou nada ao que ela dissera.
Quando chegou o dia de aniversário já nem se lembrava da madrinha. Ao acordar, viu a seu lado uma limonada e junto dela um cartão que dizia «Da pessoa que mais te adora» pensou que fosse da sua melhor amiga. Bebeu. Começou a sentir-se tonta até que caiu no chão e desmaiou. Nesse mesmo instante aparece a sua madrinha a querer queria matá-la. Já a apontar-lhe uma faca ao coração aprece como por magia um belo jovem, que pelo qual Bela estava apaixonada secretamente, impediu a mulher de matar a sua afilhada e conseguiu que Bela acordasse passados alguns dias
O dois não se casaram mas ficaram mais amigos do que nunca e quem sabe se uma dia não se apaixonarão!
Quanto à madrinha, a família internou-a no Manicómio.
Contributo de Marisa Ferreira, 6ºA
SOBREVIVÊNCIA
Esta história é sobre um gato que nasceu numa vacaria, que se situava para os lados de Lisboa, há uns anos atrás.
Certo dia, a mãe de uma menina, queria-lhe oferecer um gato. Como há muitos animais abandonados, elas não queriam comprar um gato numa loja, mas sim dar uma nova vida a um.
Um dia, a gata de uma amiga delas teve cerca de sete filhos, que iam ser mortos, e ficaram com um deles. Só que ele não era igual aos outros, era preto, de olhos verdes e com três manchinhas brancas na barriga. Mas a cauda era diferente pois, mais para o final fazia um caracol. Mal elas souberam da notícia, quiseram logo salvar-lhe a vida.
- Ainda bem que querem ficar com o gato. Se não, ele iria ser morto daqui a pouco tempo…- disse a amiga.
- Sim. É melhor salvar uma vida, do que ir a uma loja comprar. – Respondeu a mãe da menina.
Quando estavam no carro a vir para casa, o gatinho não parava quieto. Andava para a frente e para trás, de um lado para o outro, debaixo dos bancos, etc …
A menina sentia-se muito feliz. Estava admirada, pois nunca tinha visto um gato assim. Mas ao mesmo tempo, não o tratava de forma diferente, nem fazia nada que pudesse dar a entender que o gato não era normal. Ela achava-o diferente, isso sim, mas num bom sentido. Ela considerava-o especial. Afinal de contas, se formos a ver, quantos gatos assim é que há no mundo? Quase nenhuns, ou até mesmo nenhuns. O que é certo, é que eles iam ser muito felizes.
Passaram-se dias, passaram-se anos. Já estavam todos habituados uns aos outros e aos novos lugares. O gato já estava tão integrado, que de vez em quando, surpreendia-as com pássaros que caçava à porta e uma das vezes até mesmo um coelho.
- Ele vai ter de ficar aqui até o virmos buscar. – Disse a mãe para a menina
- Mas vai ficar aqui muito tempo? – perguntou-lhe a menina
A mãe acenou-lhe que não com a cabeça enquanto se iam embora.
E lá ficou ele, uma vez fechado em casa e outras vezes sozinho no meio do nada.
O que é certo, é que elas não o foram buscar assim tão cedo, mas também não demoraram muito tempo.
A sua forma de sobrevivência era incrível. Pois passado umas semanas sozinho, num sítio tão grande, e até com outros animais, sabe-se lá onde arranjou comida e como conseguiu sobreviver.
Assim, chega-se à conclusão que a sobrevivência dos animais é extraordinária!
Esta história acaba aqui e agora, e devo dizer que até é bem real.
Contributo de Rita Costa, 6ºA
UM RAPAZ DIFERENTE
Esta história é especial, pois com ela pode tirar-se uma lição de vida.
Era uma vez, lá para os lados do Oriente, uma turma de alunos, à partida normal, mas com um rapaz um pouco diferente de todos os outros. A história do seu passado era bastante comovente.
Certo dia, ainda na sua infância, ele e a mãe vinham no carro, depois de um grande dia na praia, já ao fim de tarde. Estavam tão felizes, que, divertidos cantavam músicas bastante conhecidas, as quais as crianças costumam cantar. Vinham tão distraídos, que a sua mãe não reparou, que, do outro lado, havia outro carro que aparecera à sua frente de repente e bateram.
Desde essa altura, que a sua mãe se culpava de tudo o que se tinha sucedido, pois foi ela que não teve atenção ao outro veículo. E desta forma, ficou o menino a andar numa cadeira de rodas e com menos facilidade de aprender.
O menino tinha deixado para trás todos os seus amigos, pois estava agora numa nova escola, não teve muita facilidade em criar novos laços de amizade. Os outros alunos desprezavam-no, gozavam-no, pregavam-lhe partidas, e tudo por ele ser diferente.
- Porque é que me fazem isto? – Perguntou o rapaz ao grupo de colegas de turma que passavam os dias a chateá-lo, logo depois de ter caído em mais uma partida.
A resposta não passou de umas gargalhadas de gozo.
O pobre jovem sofria do mesmo problema todos os dias, que isto já se tornava num hábito, numa rotina diária.
Certo dia, um dos colegas que se costumava gozá-lo, meteu-se em sarilhos dos quais não saiu vitorioso. Ficou magoado, cheio de medo e desespero, começou a chorar, entre soluços, que ninguém o parava.
Nenhum dos alunos da escola foi ao seu lado para tentar acalmá-lo. Só o nosso rapaz foi para perto dele, perguntando o que se passara, conversando calmamente, e ajudando-o naquela situação.
Com isto, todos perceberam, que, apesar das suas deficiências, ele tinha um grande coração, e assim lhe pediram desculpa por tudo o que tinham feito. Tendo o rapaz aceitado as desculpas, passou cada dia da sua vida tão feliz, que sentia-se orgulhoso de si próprio tal e qual como era.
Este texto faz lembrar-me uma história… Qual será?
Contributo de Rita Costa, 6ºA
06/12/10
Um texto de Natal da Maria F.
Era uma vez uma rapariga chamada Cláudia , que tinha 8 anos e estava entusiasmada para que chegasse o Natal. Ela pensava que o Natal servia só para oferecer prendas.
Faltavam 3 dias para o Natal. Os dias foram passando, passando... No dia 24 de Dezembro, enquanto brincava com os amigos, ouviu um senhor dizer, num tom de voz rouca, rindo-se:
-Vamos arruinar o Natal! As crianças não vão ter um Natal como esperavam.
Depois de ouvir estas palavras, Cláudia foi contar aos amigos e disse com convicção:
-Temos de fazer alguma coisa! Não podemos deixar que arruínem o nosso Natal!
Os amigos: Marco, Sofia, Fernanda, Miguel e Cátia concordaram. E lá foram eles com as suas bicicletas e trotinetes atrás daquele homem. Quando chegaram, encontraram uma fábrica com muitos elfos amaldiçoados. Entraram e viram muitas árvores e presentes a serem destruídos. Eles não percebiam o que se passava. Então, mascararam-se de elfos para descobrirem o que pretendiam com tudo aquilo. Foram perguntar aos outos elfos o que estavam a fazer e eles disseram para destruírem todos os presentes e árvores!
Os 6 amigos armaram um plano: primeiro, acabavam com o feitiço que deixava os elfos amaldiçoados e, depois, apanhavam o chefe e convenciam-no de que não podia arruinar o Natal.
Mas os 6 amigos não sabiam reverter o feitiço e por isso foram à biblioteca dos elfos para descobrirem o segredo. Encontraram o feitiço, mas um dos verdadeiros elfos descobriu que os nossos heróis não eram elfos, mas sim intrusos e então gritou:
-Intrusos, intrusos... código vermelho...!
Os elfos vieram e cercaram os amigos e levaram-nos para junto do seu chefe. Este disse que já os tinha visto e mandou vir a sua máquina para os encolher, até ficarem muito pequeninos, mas Cláudia lembrou-se do feitiço e exclamou:
-Para o feitiço reverter, os elfos têm de encolher!
A máquina virou-se para os elfos e eles encolheram, até o feitiço desaparecer. Os elfos perguntaram o que estavam a fazer ali e Cláudia disse-lhes que estavam amaldiçoados e que o chefe queria arruinar o Natal. Foi então que os elfos se passaram e tiraram os 6 amigos da prisão e colocaram lá o chefe.
Os amigos chamaram a polícia e agradeceram aos elfos. Eram 23:59' e Cláudia tinha que estar em casa às 00:00 para celebrar o Natal. Convidou então os elfos e eles chamaram uma carroça voadora e chegaram a tempo a sua casa.
Cláudia percebeu que o Natal servia para estar com a Família.
05/12/10
SOBRE O AUTO DA BARCA DO INFERNO, DE GIL VICENTE
Um Auto sempre actual!
Apesar de ter sido escrito há já vários anos, o facto é que o Auto da Barca do Inferno continua actual. Apesar de ser negativo, visto que significa que a sociedade ainda não entendeu que está a falhar, não deixa de ser surpreendente.
A crítica feita há tantos anos mantém-se, os erros não melhoraram, nós não evoluímos! Como será isso possível? Será que a sociedade não consegue entender que está a falhar em grande escala? Não! Ou talvez sim, mas eu prefiro acreditar que nós ainda não entendemos que estamos a falhar, porque, caso contrário, significa que ainda somos mais ignorantes, sabemos, admitimos, mas não resolvemos!
Gil Vicente alertou a burguesia para as suas trafulhices e furtos, mas actualmente ainda estamos piores. Também fez referência à religião e aos falsos preceitos religiosos e hoje ainda se faz pior: padres pedófilos! Também a nobreza foi chamada à atenção, mas as “classes altas” de hoje continuam iguais, com abuso de poder e desrespeito para com “as classes” mais baixas. Basicamente, isto revolta-me, Gil Vicente fez-nos “um diagnóstico” há anos, mas nós preferimos continuar “doentes”…
Contributo de Beatriz Paiva, 9ºD
Visita de Estudo ao Teatro – 9ºano/ 29 de Novembro 2010
Companhia de Teatro O Sonho – Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
A minha opinião…
No dia vinte e nove de Novembro, fomos assistir a uma peça de teatro bastante boa, Auto da Barca do Inferno. Pelo que estudámos nas aulas de Língua Portuguesa, o texto tudo tinha para ser uma óptima peça de teatro e assim foi. Teve um início bastante original e apelativo, o que conduziu a uma boa reacção do público, que se verificou ao longo de toda a peça. A este propósito, achei bastante divertido e um pouco crucial a interacção que o elenco teve com o público, foi bastante engraçado terem chamado alunos e professores ao palco…
Mesmo já sabendo que o texto era cómico, uma das coisas que também apreciei bastante nesta peça foi o facto de os actores causarem constantemente o riso no público.
Foi um dia bem passado, pois todo o tempo “gasto” naquele teatro foi bem “gasto”, eu não parei de rir nem um segundo, o que até se tornou um pouco irritante. Espero, um dia, voltar a ver a peça!
Mariana Afonso, 9ºA
Eu possuo uma opinião bastante positiva em relação à dramatização apresentada pela equipa d`O Sonho, penso que foi um espectáculo maravilhoso, tanto no que toca a aspectos visuais, quanto em expressão sonora.
Os actores eram extremamente expressivos e os seus gestos eram exagerados, o que é fundamental no teatro. A caracterização das personagens através do vestuário e acções estava muito bem feita, pelo que era possível identificar a personagem representada quase instantaneamente.
Foi, sem dúvida, um excelente teatro e a Companhia realizadora do mesmo não poderia ter feito um trabalho melhor, pelo que nem tenho aspectos negativos a apontar.
Ana Fonseca, 9ºA
Após a leitura do Auto da Barca do Inferno em aula, achei a obra muito interessante e criativa. Já estava curiosa para ver a sua apresentação em peça teatral. Ora, com espanto, esta foi melhor do que eu havia imaginado! A representação dos actores foi excelente e, mesmo com um só cenário durante toda a peça, foi tudo muito dinâmico e com constante entretimento. Uma das grandes qualidades dos actores foi o poder de interacção com o público, especialmente por parte do actor Bruno Vitoriano, enquanto Parvo e Sapateiro, escusado será dizer, as minhas personagens preferidas, na peça. Por parte de todos os actores não houve uma única falha, merecendo todos, assim, muitos aplausos dos espectadores.
Adorei e recomendo a toda a gente que estudar tão rica obra!
Carla Moniz, 9ºA
Eu achei a peça muito engraçada e interessante. Devo dizer que, de todas as vezes que já fui ao teatro, esta foi uma das mais divertidas! Formei esta opinião com base nalguns aspectos que gostei, tais como a maneira de ser e de agir das personagens e várias situações cómicas que me puseram a rir imenso!
Miguel Malcato, 9ºA
Para mim, valeu a pena assistir a uma das melhores dramatizações que já presenciei, com actores muito bons e talentosos, nomeadamente o Diabo, que demonstrou de forma exemplar a sua “bravura” em palco, com alguns movimentos difíceis e uma representação bem exigente!
Pedro Lemos, 9ºA
Fiquei fascinada com tudo o que vi! Confesso que, quando li a obra, não gostei muito, talvez porque não consegui visualizar mentalmente “a história”do Auto. Esta ida ao teatro, para ver esta Companhia em acção, superou as minhas expectativas! O cenário, a caracterização das personagens, a enorme interacção com o público, a excelente representação levada a cabo pelos actores, fizeram com que ficasse fascinada com a história e fizeram-me entender o porquê de todas aquelas personagens estarem presentes na obra de Gil Vicente.
Foi fantástico, tudo estava tratado ao pormenor e feito de maneira a que o espectador saísse do espectáculo a dizer “Nunca me vou esquecer desta ida ao teatro!”.
Maria Inês, 9ºA
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